São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Salários
"Essa atitude de nossos políticos, de aumentarem seus salários em 91% ao mesmo tempo em que se discute um aumento de R$ 10 a R$ 15 para um miserável salário mínimo de R$ 350, pode ser considerada um crime contra a classe desfavorecida do Brasil. Os recursos públicos de quase R$ 2 bilhões que serão despendidos para cobrir esse aumento seria suficiente para salvar milhares dos pobres enfermos que vivem sofrendo nas filas intermináveis do SUS. Não é uma atitude criminosa?"
LUIZ ANTONIO PRATALI (Santos, SP)

"Eu só acreditaria nessa cambada se eles também votassem o aumento dos seus próprios salários como votam o do povão, em 8%."
ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

"Pela desfaçatez com que ignoraram a opinião pública, tentando manter o escandaloso aumento salarial em troca de apoio para a recondução a seus postos, os presidentes da Câmara e do Senado quebraram o decoro parlamentar e deveriam ser imediatamente submetidos a processos de cassação de seus mandatos. O mesmo deveria acontecer com os líderes dos partidos no Congresso.
Estamos falando da venda de uma decisão por votos, o que cheira a suborno. Se isso não é falta de decoro, então o saudoso deputado Barreto Pinto não deveria ter sido cassado, afinal seu pecado foi apenas o de ter sido fotografado em cuecas."
JOAQUIM F. DE CARVALHO (Rio de Janeiro, RJ)

Ambiente
"É lamentável que um professor titular de uma universidade pública federal aborde temas que não conhece suficientemente (Denis Lerrer Rosenfield, "O bom selvagem", 19/12).
Ao desqualificar lideranças indígenas pelo uso de celulares e automóveis, além de outras impropriedades contra os burocratas que tentam fazer valer a legislação, o professor Rosenfield comete deslizes éticos (que deveria ser a sua área) e morais (pela defesa indireta de uma infeliz observação presidencial).
Sugiro que o professor se aproxime dos colegas que integram o excelente Departamento de Antropologia de sua universidade, a UFRGS, para saber do mundo real vivido pelos grupos indígenas e pelas lideranças ambientalistas do país."
SÍLVIO COELHO DOS SANTOS, professor emérito da UFSC, ex-presidente da Associação Brasileira de Antropologia (Florianópolis, SC)

Brasil
"Li, com interesse, o artigo de Peter Burke no caderno Mais! de 17/ 12 ("Os turistas aprendizes'), que trata de mitos e estereótipos em relação ao Brasil. É quase impossível não concordar com a maior parte do que foi escrito.
No entanto, o autor mostra, como referência e evidência da profundidade de tais mitos, o número de citações encontradas após busca na internet com os termos "Brasil + sexo" e "Brasil + paraíso". Mas ele não compara esses números com os obtidos no cruzamento destes mesmos termos para outros países.
Se, para o Brasil, o cruzamento com "sexo" gera mais de 9 milhões de resultados e com "paraíso" mais de 1,5 milhão, com Estados Unidos o resultado é 69,9 milhões para o primeiro e 2,3 milhões para o segundo -Japão, 80 milhões e 2 milhões; Inglaterra, 43,9 milhões e 1,5 milhão; Austrália, 46,5 milhões e 1,6 milhão, e assim por diante.
Não tenho muita dúvida dos princípios colocados no artigo, mas o uso indevido de algumas informações não ajuda a entender o problema e, apesar de tentar parecer um exercício de objetividade, acaba sendo somente um artifício de retórica."
GUILHERME FONSECA (São Paulo, SP)

USP
"O grêmio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP repudia enfaticamente a criminalização da manifestação política ("TJ-SP mantém punição a alunos pichadores da USP", Cotidiano, 19/12). Tal fato expressa o crescente processo de repressão dentro e fora da universidade.
Os estudantes processados pintavam no asfalto uma chamada à manifestação contra a corrupção, que àquele momento estourava no Congresso Nacional.
Ao contrário do que afirmou nota oficial da USP, que associou a arquitetura à mera preservação ambiental e, assim, à conservação das condições urbanas, é posição histórica desta escola pensar a arquitetura e o urbanismo como formas de transformação de nossas cidades diante do caos."
DANILO HIDEKI ABE, presidente do Grêmio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (São Paulo, SP)

Contra
"Em relação ao texto "164 congressistas dizem que são contra o aumento de 91%" (Brasil, 20/12), informo que em nenhum momento fui procurada pelo jornal.
Informo que sou contra o aumento de salário de 91% para os parlamentares e defendo que a atualização seja feita com base na inflação no período, pois não houve correção salarial nos últimos quatro anos."
MARIÂNGELA DUARTE, deputada federal -PT-SP (Brasília, DF)

Boas-festas
"A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de:
Clóvis Mello e Raul Dória (São Paulo, SP); Carlos Eduardo Torres Rubi (Lins, SP); Celita Procópio de Carvalho, presidente do Conselho de Curadores da Fundação Armando Álvares Penteado (São Paulo, SP); José Martins de Godoy e Vicente Falconi Campos, INDG - Instituto de Desenvolvimento Gerencial (Nova Lima, MG); GT Marketing e Comunicação (São Paulo, SP); Cipolatti (São Paulo, SP); Corretora Souza Barros Câmbio e Título S/A (São Paulo, SP).

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Wanda Engel: Você decide: para o leão ou para as criancinhas

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.