|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Medicina
"Concordo com o artigo "Punir a
faculdade, não o aluno" (Opinião,
19/12), do Dr. Rosinha. Cabe ao Estado punir os cursos que não cumprem seu papel de formar profissionais capacitados ética e tecnicamente para prestar serviços à sociedade. Concordo também que o
exame do conselho não impede que
um mau caráter continue exercendo a profissão. Minha família e eu
fomos vítimas de uma advogada
que já foi condenada pelas Justiças
Civil e Criminal, e a OAB nem sequer se pronunciou a respeito de
uma ação que demos entrada lá há
sete anos. Isso prova que um exame, por mais sério que seja, não impede a atuação de profissionais antiéticos e/ou tecnicamente mal
preparados. Deve ser papel das universidades realizar, juntamente
com os conselhos e com representantes da sociedade, avaliações frequentes de seus egressos."
ELIZABETH GARZUZE DA SILVA ARAUJO (Curitiba,
PR)
"Mais da metade dos estudantes
de medicina que fizeram a avaliação
do Conselho Regional de Medicina
do Estado de São Paulo foram reprovados. Portanto estão corretíssimos os representantes da Associação Médica Brasileira e da Associação Paulista de Medicina (Opinião, 19/12), que defendem que os
formados nesse curso devem sim
passar por um exame rigoroso para
verificar-se o nível de prática e
aprendizado. E o mais dramático
dessa triste realidade é que a maioria desses alunos mal avaliados fazem residência médica em prontos-socorros municipais. Ou seja, os
usuários dos SUS tornam-se cobaias dessa irracionalidade educacional. E muitos desses pacientes
pobres pagam com a sua vida."
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)
Lula
"Ao descrever a trajetória de Lula
como um processo de mitificação,
Marco Antonio Villa ("O poder e a
glória", 20/12) perde de vista o essencial na evolução política do Brasil: a ideia de que governar significa
compensar, através de projetos sociais, as mazelas resultantes da formação duma "base de apoio". Se o
"social" vai bem, tudo é justificável.
Fernando Henrique, aprendendo
a lição da queda de Collor, fez um
governo de "base parlamentar" escorado no Plano Real. Lula e sua
equipe souberam articular a "base
parlamentar" com o Bolsa Família.
Reduzir o problema a uma suposta
mitificação de Lula é um equívoco.
Quem inventa esse mito é o próprio
autor, pois dessa forma pode operar
um discurso eleitoral sob a forma
aparente de discurso acadêmico."
MARCO ANTONIO SILVEIRA (Belo Horizonte, MG)
"Bastante preciso o texto "O poder e a glória", de Marco Antonio Villa (20/12). Discordo um tantinho
da importância que o autor deu ao
acaso na construção do mito Lula.
Há tempos que Lula vem alimentando esse mito e com uma inteligência assustadora! E o papel da
oposição na construção desse mito
é primordial -dificilmente se verá
uma oposição tão involuntariamente situacionista como essa."
ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)
Ruy
"Quero parabenizar Ruy Castro
pelo artigo "A Ilusão Impressa" (19/
12). Finalmente alguém escreve sobre o tema. As revistas apresentam
em suas páginas mulheres ficcionais, difíceis de serem encontradas
no dia a dia das grandes cidades.
Com o envelhecimento da população, está na hora de a imprensa cuidar do tema com mais seriedade."
ELISABETE MALFISA BRIGUET (São Paulo, SP)
Sean
"Inconcebível e inaceitável a decisão do Senado dos EUA de retaliar
o Brasil com sanções econômicas
após decisão da Justiça de manter o
menino Sean Goldman no país.
Nessa disputa tão superior em sentimentos humanos, numa época de
Natal, em que as famílias envolvidas recorrem ao desejado entendimento cristão (com a possível participação fraterna numa mesma festa), o senador Frank Lautenberg
desafia nossa inteligência e sensibilidade quando propõe, nessa disputa amorosa, uma negociata desprezível. Nós, brasileiros, desejamos
que o menino seja respeitado na sua
integridade física e emocional e veja reforçada a sua dignidade humana. E que jamais "seja negociado" como uma "commodity" qualquer."
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)
Pedágios
"Sou brasileira e, de acordo com a
legislação, tenho o direito de ir e vir,
de estudar e de trabalhar, mas a
partir do momento que o governo
de São Paulo implanta três praças
de pedágios em menos de 100 km,
com cobrança nos dois sentidos,
sinto meu direito de ir e vir, trabalhar e estudar muito prejudicado.
Já pagamos muitos impostos e
não entendo por que devemos ainda ter de pagar pelos quilômetros
rodados nas estradas públicas, visto
que foram e são construídas com dinheiro público. Essa atitude do governador de São Paulo agride toda a
população brasileira, uma vez que o
aumento de pedágios reflete diretamente no aumento do produto final
que chega à casa de cada brasileiro.
Especificamente falo dos pedágios recém-implantados na rodovia
Marechal Rondon entre Bauru e
Botucatu, mas tenho certeza de que
este assalto ao trabalhador ocorre
em todo o Estado de São Paulo.
Acredito já estar mais do que na hora de uma intervenção direta e séria
contra os excessos cometidos pelo
governo de São Paulo no sentido de
resguardar aos cidadãos seus direitos de ir e vir, trabalhar e estudar."
DANIELLE DE ALMEIDA PACHECO THOMAZ (São Paulo, SP)
Saúde
"A Secretaria Municipal da Saúde
esclarece que o texto "Uma noite no
esgoto" (Cotidiano, 18/12) ignorou
resposta da secretaria sobre adolescente que não teria sido atendido
na AMA Jardim Romano por falta
de RG. Conforme texto encaminhado em 17/12, não houve registro de
pacientes, especialmente adolescentes, que não tenham sido atendidos. Todas as unidades seguem as
diretrizes do SUS. Os adolescentes
têm direito a consulta ou a qualquer outro serviço de saúde mesmo
que não estejam acompanhados
por pais ou responsáveis e que não
possuam documentos pessoais."
MURILO PIZZOLOTTI, assessoria de comunicação
da Secretaria Municipal da Saúde (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Márcio
Pinho - O jovem foi novamente
consultado e reafirmou que
uma funcionária da AMA lhe
informou que ele não poderia
ser atendido sem RG por ser
menor de idade.
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Claudio Geribello, presidente
da Conferência Nacional das Igrejas Evangélicas do Brasil; Cassio
Schubsky, diretor editorial e publisher da Editora Lettera.doc (São
Paulo, SP); Chico Niedzielski &
Verena Estton (Itapecerica da
Serra, SP); David Neto (São Paulo,
SP); Claudete Galichio (São Paulo, SP); Isaac Finguermann (São
Paulo, SP); Tatini Restaurante
(São Paulo, SP); e Gilberto Mello
de Andrade (Salvador, BA).
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Roberto Teixeira da Costa: Otimismo dos brasileiros
Próximo Texto: Erramos Índice
|