São Paulo, segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Medicina
"Concordo com o artigo "Punir a faculdade, não o aluno" (Opinião, 19/12), do Dr. Rosinha. Cabe ao Estado punir os cursos que não cumprem seu papel de formar profissionais capacitados ética e tecnicamente para prestar serviços à sociedade. Concordo também que o exame do conselho não impede que um mau caráter continue exercendo a profissão. Minha família e eu fomos vítimas de uma advogada que já foi condenada pelas Justiças Civil e Criminal, e a OAB nem sequer se pronunciou a respeito de uma ação que demos entrada lá há sete anos. Isso prova que um exame, por mais sério que seja, não impede a atuação de profissionais antiéticos e/ou tecnicamente mal preparados. Deve ser papel das universidades realizar, juntamente com os conselhos e com representantes da sociedade, avaliações frequentes de seus egressos."
ELIZABETH GARZUZE DA SILVA ARAUJO (Curitiba, PR)

 
"Mais da metade dos estudantes de medicina que fizeram a avaliação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo foram reprovados. Portanto estão corretíssimos os representantes da Associação Médica Brasileira e da Associação Paulista de Medicina (Opinião, 19/12), que defendem que os formados nesse curso devem sim passar por um exame rigoroso para verificar-se o nível de prática e aprendizado. E o mais dramático dessa triste realidade é que a maioria desses alunos mal avaliados fazem residência médica em prontos-socorros municipais. Ou seja, os usuários dos SUS tornam-se cobaias dessa irracionalidade educacional. E muitos desses pacientes pobres pagam com a sua vida."
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

Lula
"Ao descrever a trajetória de Lula como um processo de mitificação, Marco Antonio Villa ("O poder e a glória", 20/12) perde de vista o essencial na evolução política do Brasil: a ideia de que governar significa compensar, através de projetos sociais, as mazelas resultantes da formação duma "base de apoio". Se o "social" vai bem, tudo é justificável.
Fernando Henrique, aprendendo a lição da queda de Collor, fez um governo de "base parlamentar" escorado no Plano Real. Lula e sua equipe souberam articular a "base parlamentar" com o Bolsa Família. Reduzir o problema a uma suposta mitificação de Lula é um equívoco. Quem inventa esse mito é o próprio autor, pois dessa forma pode operar um discurso eleitoral sob a forma aparente de discurso acadêmico."
MARCO ANTONIO SILVEIRA (Belo Horizonte, MG)

 

"Bastante preciso o texto "O poder e a glória", de Marco Antonio Villa (20/12). Discordo um tantinho da importância que o autor deu ao acaso na construção do mito Lula. Há tempos que Lula vem alimentando esse mito e com uma inteligência assustadora! E o papel da oposição na construção desse mito é primordial -dificilmente se verá uma oposição tão involuntariamente situacionista como essa."
ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

Ruy
"Quero parabenizar Ruy Castro pelo artigo "A Ilusão Impressa" (19/ 12). Finalmente alguém escreve sobre o tema. As revistas apresentam em suas páginas mulheres ficcionais, difíceis de serem encontradas no dia a dia das grandes cidades. Com o envelhecimento da população, está na hora de a imprensa cuidar do tema com mais seriedade."
ELISABETE MALFISA BRIGUET (São Paulo, SP)

Sean
"Inconcebível e inaceitável a decisão do Senado dos EUA de retaliar o Brasil com sanções econômicas após decisão da Justiça de manter o menino Sean Goldman no país. Nessa disputa tão superior em sentimentos humanos, numa época de Natal, em que as famílias envolvidas recorrem ao desejado entendimento cristão (com a possível participação fraterna numa mesma festa), o senador Frank Lautenberg desafia nossa inteligência e sensibilidade quando propõe, nessa disputa amorosa, uma negociata desprezível. Nós, brasileiros, desejamos que o menino seja respeitado na sua integridade física e emocional e veja reforçada a sua dignidade humana. E que jamais "seja negociado" como uma "commodity" qualquer."
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

Pedágios
"Sou brasileira e, de acordo com a legislação, tenho o direito de ir e vir, de estudar e de trabalhar, mas a partir do momento que o governo de São Paulo implanta três praças de pedágios em menos de 100 km, com cobrança nos dois sentidos, sinto meu direito de ir e vir, trabalhar e estudar muito prejudicado.
Já pagamos muitos impostos e não entendo por que devemos ainda ter de pagar pelos quilômetros rodados nas estradas públicas, visto que foram e são construídas com dinheiro público. Essa atitude do governador de São Paulo agride toda a população brasileira, uma vez que o aumento de pedágios reflete diretamente no aumento do produto final que chega à casa de cada brasileiro.
Especificamente falo dos pedágios recém-implantados na rodovia Marechal Rondon entre Bauru e Botucatu, mas tenho certeza de que este assalto ao trabalhador ocorre em todo o Estado de São Paulo. Acredito já estar mais do que na hora de uma intervenção direta e séria contra os excessos cometidos pelo governo de São Paulo no sentido de resguardar aos cidadãos seus direitos de ir e vir, trabalhar e estudar."
DANIELLE DE ALMEIDA PACHECO THOMAZ (São Paulo, SP)

Saúde
"A Secretaria Municipal da Saúde esclarece que o texto "Uma noite no esgoto" (Cotidiano, 18/12) ignorou resposta da secretaria sobre adolescente que não teria sido atendido na AMA Jardim Romano por falta de RG. Conforme texto encaminhado em 17/12, não houve registro de pacientes, especialmente adolescentes, que não tenham sido atendidos. Todas as unidades seguem as diretrizes do SUS. Os adolescentes têm direito a consulta ou a qualquer outro serviço de saúde mesmo que não estejam acompanhados por pais ou responsáveis e que não possuam documentos pessoais."
MURILO PIZZOLOTTI, assessoria de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Márcio Pinho - O jovem foi novamente consultado e reafirmou que uma funcionária da AMA lhe informou que ele não poderia ser atendido sem RG por ser menor de idade.

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de:
Claudio Geribello, presidente da Conferência Nacional das Igrejas Evangélicas do Brasil; Cassio Schubsky, diretor editorial e publisher da Editora Lettera.doc (São Paulo, SP); Chico Niedzielski & Verena Estton (Itapecerica da Serra, SP); David Neto (São Paulo, SP); Claudete Galichio (São Paulo, SP); Isaac Finguermann (São Paulo, SP); Tatini Restaurante (São Paulo, SP); e Gilberto Mello de Andrade (Salvador, BA).

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