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PAINEL DO LEITOR
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Chuvas
"Mais uma inundação com mortes na cidade de São Paulo.
Culpam El Niño, La Niña, o Pacífico Sul, a cordilheira dos Andes...,
só não culpam o PSDB e Kassab.
Quando governador, o "gerente"
Geraldo Alckmin despejou R$ 1,5
bilhão no rio Tietê. Prometeu: "Enchentes nunca mais". À parte a propaganda e o dinheiro gasto, não fez
o elementar: prevenir o assoreamento do rio.
Em seis meses, o dinheiro foi para o ralo, o rio foi para as ruas e o povo nem pôde chorar na sua cama
quente, pois elas estavam frias e
submersas."
ALVARO TADEU SILVA (São Paulo, SP)
"Parece muito fácil dizer que o
caos e as tragédias provocadas pela
chuvas resultam de volumes inesperados e cada vez maiores de água
vinda do céu.
Do mesmo modo, do alto de seu
gabinete na praça do Patriarca, é fácil ao senhor prefeito afirmar que
os cidadãos de São Paulo podem "ficar tranquilos", porque "não houve
falhas", que os investimentos feitos
para evitar alagamentos na cidade
"estão surtindo efeito" e que não é
preciso investir no desassoreamento dos rios Pinheiros e Tietê.
O difícil é ouvir isso com água e
dejetos adentrando pela casa. E
também não é nada fácil crer que
não haja relação de causa e efeito na
inundação das marginais com a
crescente impermeabilização do
solo provocada pela "ampliação" da
marginal Tietê."
DAINIS KAREPOVS (São Paulo, SP)
Crescimento
"Gostaria de fazer um esclarecimento sobre as estimativas de crescimento econômico do Brasil que
foram divulgadas pelo Banco Mundial em Washington e que constam
da reportagem "País crescerá menos que emergentes, diz Bird" (Dinheiro, ontem).
Os dados do relatório do banco
estão sendo revistos para refletir a
evolução recente dos indicadores, e
isso será refletido em nossas próximas publicações.
O Banco Mundial não tem razão
para acreditar que o crescimento do
Brasil em 2010 e 2011 vá ser diferente da atual previsão de consenso
do mercado."
TITO CORDELLA, economista principal do Banco
Mundial para o Brasil (Brasília, DF)
Incentivos
"Em relação à reportagem "São
Paulo cede, e Confaz dá "anistia" para guerra fiscal" (Dinheiro, ontem),
esclareço que o Estado do Paraná
jamais travou qualquer iniciativa
de convênio de outros Estados e
não precisou do acordo de São Paulo para legitimar os seus incentivos
fiscais.
São Paulo concordou tão somente em "constitucionalizar" as leis do
Estado do Pará e de Rondônia.
Penso que a Folha deveria melhor investigar os assuntos do Confaz antes de pôr no jornal notícias
inverídicas."
HERON ARZUA, secretário de Estado da Fazenda
do Paraná (Curitiba, PR)
Violência
"Em visita ao Egito e à Turquia,
em novembro do ano passado, fiquei impressionado com a sensação
de segurança nas ruas, mesmo durante a madrugada.
Conversando com alguns moradores, entendi o porquê de tanta
tranquilidade: a religião seguida
pela grande maioria da população
não tolera criminosos, e a lei, bastante rigorosa, acompanha esse
pensamento.
Já no nosso Brasil, apesar de a população implorar por maior rigor da
lei penal, nossos deputados e senadores continuam surdos ao clamor
das ruas, entretidos que estão em
sugar o máximo possível do dinheiro público em benefício próprio
-ou até pensando em autopreservação.
Penso que podemos atribuir 90%
da responsabilidade pela insegurança atual à omissão e ao descaso
dos nossos parlamentares.
Enquanto isso, vamos acompanhando impotentes a crescente violência no país, com toda a complacência de nossas leis."
CLAUDINEI BENTO PAULINO (Goiânia, GO)
Combustíveis
"Observo que a ênfase dada ao
"duelo" etanol x gasolina se limita
apenas ao diferencial de preços entre os dois combustíveis, sendo ignorado o mais importante aspecto:
o diferencial ambiental, ou seja, a
diferença do grau de poluição entre
o etanol e os combustíveis fósseis.
Seria interessante uma reportagem técnica sobre isso.
No momento em que vemos, cada
vez mais, crescer a discussão sobre
o meio ambiente, é importante chamar a atenção da sociedade para esse diferencial, que é um privilégio
do nosso país.
Imaginemos, por exemplo, a
Grande São Paulo, com mais de 6
milhões de veículos, queimando
apenas combustíveis fósseis.
Quais
seriam as consequências disso para
os 20 milhões de habitantes desta
região?
E se pensarmos então em termos
nacionais?"
JOSÉ AUGUSTO BALDASSARI FILHO, membro do Departamento Ambiental da Sociedade Rural Brasileira (Franca, SP)
Professores
"Não é interessante que a maioria
dos professores da rede pública do
Estado de São Paulo seja contrária a
essa ideia excludente da promoção
por mérito dos professores?
Não seria interessante a Folha
começar a ouvir os apelos dos professores e tentar entender por que
eles são contrários à medida?
Como ficarão os 80% não aprovados na prova? E os aposentados?
Até quando continuarão recebendo
os ridículos R$ 4 de "vale-coxinha'?
Mais do que uma questão corporativista, essa é uma questão de valorização da carreira, que já anda
tão desprestigiada, como a própria
Folha mostrou."
THIAGO ARAGÃO ESCHER, mestre em educação física e professor efetivo da rede pública estadual
(Campinas, SP)
Direitos humanos
"Não considero produtivo fazer
uma tréplica às observações do professor Felipe Aquino ("Painel do
Leitor", 19/1) sobre minha carta publicada no dia 18/1.
O interessante é que eu a intitulara "Direitos humanos" e nela falava
da mortalidade materna e da ineficácia da criminalização do aborto,
tendo sido ela publicada com o título "Aborto".
Já a carta do professor Felipe
Aquino tratava dos direitos do feto
e recebeu o título de "Direitos humanos".
Gostaria de perguntar ao editor
do "Painel do Leitor" se os direitos
das mulheres acaso não seriam
humanos."
THOMAZ RAFAEL GOLLOP, professor livre docente
pela Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)
Moda
"Muito oportuno e bem construído o artigo de Alcino Leite Neto e
Vivian Whiteman na Folha de anteontem ("Moda tem de parar de sacrificar modelos", Ilustrada).
É um contrassenso essa área da
cultura e da indústria vender ideais
e filosofias que apontam para uma
direção, mas, por outro lado, estar
baseado em tal dominação de um
modelo de corpo e beleza que, acima de tudo, não é nada saudável."
ANTONIO JOSE QUEIROGA FERREIRA
(Rio de Janeiro, RJ)
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