São Paulo, domingo, 22 de junho de 2008

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ANTÔNIO ERMÍRIO DE MORAES

Aos meus leitores

DEUS ME DEU a graça de completar 80 anos no dia 4 de junho passado. São oito décadas de vida e seis de trabalho. Nessa caminhada, esforcei-me para colaborar, ainda que modestamente, para a construção de um Brasil melhor.
É dessa forma que pretendo continuar. Os projetos sociais me empolgam tanto quanto as expansões empresariais, em especial os que dizem respeito à educação e à saúde. São áreas que me fascinam.
Dediquei quase 20 anos a esta coluna, comparecendo todos os domingos com artigos que despretensiosamente visaram suscitar debates para aperfeiçoar as nossas instituições. Foram quase 900 artigos.
Pretendo continuar colaborando com este jornal, mas de uma maneira pontual (talvez mensalmente). É uma forma de reduzir a carga, ou, como queiram, é um presente que dou a mim mesmo pelos 80 anos de idade.
Ao completar esta fase de artigos domingueiros, desejo expressar o mais sincero agradecimento aos amáveis leitores, de quem, semanalmente, recebi cartas e e-mails repletos de comentários. Alguns exageradamente elogiosos; outros dolorosamente críticos; mas todos instrutivos.
Confesso gostar do debate.
Aprendo muito com ele. E, por isso, espero continuar a merecer a atenção dos que vierem a ler meus escritos, ainda que com menos freqüência.
A Folha de S.Paulo tem sido muito generosa. Para qualquer brasileiro, é um superior privilégio poder ter suas idéias divulgadas por um jornal de grande circulação, corajoso, confiável e patriótico -virtudes que foram a base da filosofia do meu saudoso amigo Octavio Frias de Oliveira.
O convite que dele recebi em 1991 para escrever aos domingos tocou fundo o meu coração. O início foi difícil. Demorava para pesquisar e mais ainda para redigir.
Mas peguei gosto. E dos artigos acabaram saindo livros e peças de teatro -projetos jamais pensados por quem se formou em engenharia.
Com Otavio Frias Filho o convívio continuou agradável e respeitoso. Ele está levando avante, com brilho crescente, o sonho de seu pai, o que me dá muita alegria e oportunidade de cumprimentá-lo.
A equipe da Folha -jornalistas, técnicos e funcionários- sempre foi tolerante e atenta para corrigir os meus escorregões de escritor amador. Deixo aqui o meu sincero muito obrigado, prometendo lhes dar menos trabalho ao passar a escrever de forma mais espaçada.
A todos, até breve.

antonio.ermirio@antonioermirio.com.br


ANTÔNIO ERMÍRIO DE MORAES escreve aos domingos nesta coluna.


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