São Paulo, terça-feira, 22 de agosto de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Campanha de Lula
"Em relação à reportagem "Lula evita aparecer ao lado de João Paulo em comício" (Brasil, 21/8), e em respeito aos leitores deste jornal e aos candidatos ligados à campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gostaria de esclarecer que a composição do palanque do candidato nos comícios obedece a um critério isonômico. Todos os candidatos a deputado federal, estadual e distrital são convidados a permanecer num palanque contíguo ao de Lula, por motivos de segurança e de igualdade de oportunidades. Já os candidatos a governador e senador são convidados ao mesmo palanque de Lula, onde também sobem dirigentes partidários, autoridades e algumas personalidades. Sempre que há condições logísticas, esta vem sendo a regra desde o início da campanha. E foi a que prevaleceu no comício de Osasco."
JOSÉ RAMOS FILHO , assessor de imprensa da coligação "A Força do Povo" (Brasília, DF)

Qual partido
"Gostaria de saber por qual partido político o atual presidente da República está disputando as próximas eleições presidenciais para tentar a sua reeleição. Não consegui essa informação na atual propaganda eleitoral do referido candidato."
OSWALDO MACEK (São Paulo, SP)

Patrimônio de deputados
"Fiquei abismado com a maneira como a Folha tratou a comparação do crescimento patrimonial dos deputados estaduais de São Paulo, ignorando a mais elementar matemática e levantando falsa suspeição contra os deputados do PT ("Patrimônio de deputados estaduais de SP sobe 40%", Brasil, 19/8). Se todos os deputados ganham um salário igual, é evidente que a evolução do patrimônio dos deputados mais pobres vai ser maior. A bancada do PT é formada, tradicionalmente, por professores, profissionais liberais, médicos... ou seja, classe média ou média-baixa. É claro que um profissional que ganhava R$ 2.000 ou R$ 3.000 e passa a receber R$ 11 mil ao assumir a função de deputado vai ter um impacto em seu patrimônio muito maior do que aquele deputado-empresário que já ganhava perto disso antes de ser eleito. Segundo cientista político ouvido pela reportagem, a variação patrimonial dos deputados é estranha e os salários não justificam os ganhos "de maneira nenhuma". Como de maneira nenhuma? A soma dos salários dos 22 deputados tucanos durante o último mandato (R$ 10,9 milhões até julho) é menor que o patrimônio que a bancada já tinha em 2002 -de R$ 11,9 milhões. Já para o PT, esses mesmos R$ 10,9 milhões representam mais de três vezes (322%) o patrimônio que seus também 22 deputados tinham em 2002 -R$ 2,6 milhões. E mais. Destes R$ 10,9 milhões dos salários igualmente recebidos pelas duas bancadas, os tucanos conseguiram poupar ou transformar em patrimônio R$ 5,8 milhões, enquanto os petistas só puderam guardar R$ 2,6 milhões. Mas a reportagem prefere só dizer que o patrimônio petista cresceu 91,7%, enquanto o tucano subiu 48,4%."
LUIS ROBERTO CÂNDIDO , filiado do PT de São José dos Campos (São José dos Campos, SP)

 

"Em relação à reportagem sobre o aumento de patrimônio de deputados estaduais paulistas, tenho a esclarecer que o aumento de meu patrimônio declarado ao TRE-SP na eleição de 2006 em relação ao declarado na eleição de 2002 se deu em razão dos seguintes motivos: 1. O recebimento de herança, em 16 dezembro de 2002, em razão da morte de meu pai -essa é a data do trânsito em julgado da sentença de partilha, conforme consta dos autos do processo nº 99076228-9, que tramitou perante a 8ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Central da Capital; e 2. Na declaração de 2006, houve uma atualização monetária dos bens pelo valor de mercado, inclusive os advindos da herança de meu pai. Nem a herança recebida de meu pai nem a atualização dos bens pelo valor de mercado têm qualquer relação com os meus recebimentos como deputado estadual. Se tivesse sido consultado pelo jornalista responsável pela reportagem, teria prestado esses esclarecimentos."
RODOLFO COSTA E SILVA , deputado estadual pelo PSDB (São Paulo, SP)

USP
"O artigo do professor Marcos Boulos de 21/8 ("A USP abre seu coração", "Tendências/Debates') analisa os diagnósticos e as soluções dos problemas da exclusão social no ensino público. Contudo, a falta de credibilidade social gerada pelo modelo neoliberal vigente, seguido em grande parte na USP e nas demais universidades públicas, tem sido responsável pela sua exclusão interna de professores e alunos e, principalmente, pela ausência de idéias críticas e transformadoras da sociedade. Em "Pedagogia da Autonomia", Paulo Freire escreveu: "Ensinar exige alegria e esperança"."
ROBERTO DE LUCIA, professor aposentado do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (São Paulo, SP)

Israel
"Estão disseminando pelo mundo a semente do ódio contra Israel. A própria vida nos ensina que a dureza leva à destruição, pois "tenro e flexível é o homem quando nasce; duro e rígido quando morre" ("Painel do Leitor", 21/8)". O passado mostrou o contrário. Por séculos, os judeus abaixaram a cabeça. E no que deu? Guetos e pogroms na Polônia e na Rússia, Inquisição na Espanha e em Portugal, Holocausto na Alemanha. Agora os judeus rezam. Em vez de agradecer a Deus por ser o povo escolhido, eles pedem a Deus para escolher outro povo agora para ser objeto de compaixão."
HELGA SZMUK (Florianópolis, SC)

Cartel
"Gostei muito do artigo de Marcos Cintra na edição de ontem ("Cartel, juros e "spreads" bancários", Dinheiro). Com mais de 30 anos como bancário, conheço o sistema por dentro e sempre fui contra a cartelização -se não expressa, no mínimo tácita- que comanda o setor. E coitado de quem se contrapuser a ele! Sentirá a mão pesada do poder econômico e político."
MARIO MARTINELLI (São Paulo, SP)

Folclore
"Venho por meio deste e-mail agradecer à redação da Folhinha pela ótima reportagem sobre o Dia do Folclore. Sou professora do Colégio Objetivo em São Paulo e leciono para a turma do pré. Estava à procura de novos mitos e lendas para mostrar aos meus alunos para que eles pudessem utilizar os conhecimentos que já têm sobre o alfabeto e a língua portuguesa. Com a pesquisa feita pela Folhinha, tive a idéia de realizar um livro com meus alunos, e daremos início a ele nesta semana. O objetivo é que as crianças explorem a sua imaginação, podendo dar vida aos mitos e lendas que mostrarei a eles nesta semana. Muito obrigada mesmo à Folhinha." MAYRA CONCHA (São Paulo, SP)

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