São Paulo, quinta-feira, 23 de julho de 2009 |
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"Caetano Veloso ganha respeito quando estrila. Perde quando espinafra as pessoas com rancor. Taquara rachada, Caetano, é "zê", como sempre alcunhou o público classe "A". Achar normal que sua produtora receba os beneplácitos de uma lei que tira do seu, do meu, dos nossos suados impostos é que é sair do tom, desafinar. Coloquei seus discos em quarentena lá em casa." LUCAS PACHECO (São Paulo, SP)
"Caetano, você é lindo, aliás, está bem mais bonito hoje, aos 66 anos, do que com 30, mas o que o jornal fez foi elucidar como, num país dos espertos e com uma política cultural inexistente aos mais necessitados, deixar que captasse R$ 2 milhões para seu show não seria justo com as pessoas esperando de pires na mão por não serem Caetano." MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
"Caetano põe a responsabilidade de captação de recursos de seus shows por meio da Lei Rouanet em seu produtor, ou seja, se há algo errado em financiar com dinheiro público um show que se sustenta por si próprio e dá lucros milionários, a culpa, efetivamente, não é dele. Chama de careta quem paga R$ 200 para ver seus shows e "uma pobreza" as manifestações de leitores que ficam "meio eufóricos" com histórias tais. São declarações que impressionam, pois, além da alegada euforia, causam-nos choque, confirmando que nós, fãs, leitores, ilustres cidadãos, honestos trabalhadores e pagadores de impostos, somos muito mais que caretas, somos imbecis." GERALDO SANCHES CARVALHO (São Paulo, SP)
Política
"A Folha expõe o que vem ocorrendo com a política no Brasil, mais exatamente com o comportamento dos políticos e dos eleitores. É lamentável que assim seja, mas o que se pode esperar, se o próprio presidente da República, do alto de seus índices de aprovação pela população, não coloca a honestidade como um valor nacional, estando sempre a apoiar indivíduos notoriamente aproveitadores das benesses e do dinheiro público para si e suas famílias? Para Lula, só um valor existe: o grau de contribuição política que tais pessoas são supostamente capazes de trazer a seu governo e, mais recentemente, à eleição de seu sucessor, ou sucessora." ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)
"Oportuníssima a coluna "Que nem amebas" (Opinião, 18/7), de Ruy Castro, em que traça um paralelo com personagens da história do velho oeste americano com fatos atuais. Sinceramente, se eu fosse o sr. Sarney, eu teria muita vergonha de me expor cotidianamente. O que o sr. está esperando, Sarney? Renuncie imediatamente." LUIZ A. BERNARDES DA SILVA (São Carlos, SP)
"A versão de José Sarney aos ensinamentos do filósofo Sêneca é: silêncio, não estrague a pizza antes de a massa crescer; paciência, enquanto ela assa; tempo, para adicionar azeitonas, azeite, orégano e cortá-la em pedaços para todos." MÁRCIO MILTON CARVALHO (Bauru, SP)
"Quanta verdade no artigo de Janio de Freitas ("Um país divertido", Brasil, 19/7). Até quando vamos continuar como espectadores passivos do espetáculo circense da pior qualidade (que me perdoem o pessoal dos circos), do qual faz parte grande parte dos políticos? Onde estão os jovens, trabalhadores, cidadãos de bem que não se unem e saem às ruas em protestos?" IVETE B. DOLAN (São Paulo, SP)
Bienal
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