São Paulo, sexta-feira, 23 de julho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Ao Indio somente resta agora insinuar elo do PT com o Terceiro Reich.
JOSÉ CLAUDIO CURIONI (São Paulo, SP)

 

Ao saber que grades de ferro foram dispostas no hotel onde Dilma Rousseff passou em Uberlândia ("Painel", Poder, ontem), separando-a dos jornalistas e do público, e que na ocasião pediram credenciamento prévio aos jornalistas para acompanhá-la na caminhada de rua, é de se imaginar qual será o tratamento se a candidata for presidente da República.
SILVIA TAKESHITA DE TOLEDO (São Paulo, SP)

 

Levando em conta que a televisão é o principal meio doméstico de lazer da grande maioria dos brasileiros, o Tribunal Superior Eleitoral precisa modificar a lei obrigatória de propaganda eleitoral, deixando de impor esse "produto" nas casas dos cidadãos como se fôssemos um país que vivesse em estado de ditadura. Deveriam usar o processo de rodízio nas emissoras para a exibição das propagandas eleitorais gratuitas, que aliás de gratuitas nada têm, pois pagamos por isso com impostos e taxas para tudo.
Seria interessante se algum parlamentar de caráter apresentasse um projeto de lei neste sentido.
CÉLIO BORBA (Curitiba, PR)

Mortes
O artigo de Cristina Grillo ("Dois meninos", Opinião, ontem) nos obriga à reflexão necessária. Como ela, não sou parente dos meninos mortos, não os conheci, mas sofri com os seus a sua trágica perda. O que aumenta o meu desconsolo é observar das autoridades brasileiras, as mesmas que voltarão a ser votadas, e possivelmente eleitas, seu descaso e sua falta de vontade política em resolver o problema.
JOSÉ ANTONIO CARLOS D. CHAGAS (Rio Claro, SP)

Caça
Fiquei estupefata ao ler que um grupo se organizava com frequência e habitualidade para praticar a caça às onças no Pantanal brasileiro.
Não me surpreendeu o fato de Tonho da Onça estar entre os presos ("Caçador era visto como aliado de ambientalistas", Cotidiano, ontem), porque não acredito que alguém que seja praticante da impiedosa caça possa mudar de lado.
Quem mata um animal em nossas reservas ofende a todos nós.
TATIANA LA SCALA LAMBAUER (Santos, SP)

Casamento
No texto "Religião não evita o fim do casamento", do articulista Hélio Schwartsman (Cotidiano, ontem), vimos que os casamentos que possuem parcerias, com divisões igualitárias dos afazeres domésticos e demais obrigações familiares, são mais longevos. Eu incluiria que os casais que têm "assessores", sejam eles máquinas de lavar roupa, lavar louça, cortar grama etc., bem como humanos, a exemplo de empregadas domésticas e demais funcionários, conseguem ser mais efetivos nessas parcerias que buscam igualdades conjugais.
Caso o dinheiro não dê para ter tantos assessores, que tal desenvolver o alter ego, colocar as mãos para trabalhar e continuar firme no propósito da sentença do dia do seu casamento: "até que a morte os separe"?
ELIEL MIRANDA (Santa Bárbara d'Oeste, SP)

Futebol
Parabéns ao técnico Leão ("Após briga, Leão e atletas do Goiás vão à delegacia", Esporte, ontem). Um goleiro medíocre no Palmeiras, viveu da fama, nada fez na seleção quando convocado.
Gente com resquícios de autoritarismo, agrediu o repórter, fala o que bem entende e ainda acha que tem razão, um verdadeiro leão!
MAURICIO VILLELA (São Paulo, SP)

Cotas raciais
O ministro Eloi Ferreira de Araujo, na seção "Tendências/ Debates" ("Uma lei que iguala o país", 21/7), força a barra quando diz que as cotas têm "encontrado resistência em setores minoritários da sociedade (...) que tentam impedir o ingresso da população negra no ensino superior". Não se tenta impedir ninguém de entrar no ensino superior, nem se nega a desigualdade, apenas se deseja que todos ingressem pela mesma porta, isto é, pelo mérito.
Cor de pele não é mérito nem demérito. Pergunto ao ministro se ele defenderia uma lei que restringisse a entrada de judeus nas universidades. As cotas fazem isso quando negam o ingresso de um judeu ou alemão que tem nota para passar no vestibular, perdendo a vaga para outro ser humano em função da cor.
MARCOS DE FRANCO (Curitiba, PR)

Ditadura
Chico Buarque condena Guiné Equatorial ("Adesão de ditadura gera críticas à CPLP", Mundo, ontem). E sobre Cuba, Chico, nem uma palavrinha? Nem a favor de abrir as portas das prisões por crimes de consciência?
ALBERTO JABUR (Curitiba, PR)

Cigarro
O artigo "Muito além de fiscalizar fronteiras" (de André Franco Montoro Filho, "Tendências/ Debates", 20/7) traz à tona a questão do contrabando de cigarros, que merece ser tratado como um tema prioritário na agenda pública, mas cabe esclarecer dois mitos.
O primeiro é o de que os cigarros contrabandeados do Paraguai são de qualidade inferior aos da indústria oficial. Todos os cigarros contêm centenas de substâncias tóxicas e são igualmente nocivos, independente de sabor ou sofisticação.
O segundo mito é o de que o maior estímulo ao comércio ilegal é a expressiva diferença da carga tributária e, consequentemente, de preços entre os dois países. O que favorece o contrabando é a falta de controle, a ineficiência e a complexidade dos sistemas de arrecadação e administração de impostos (não o nível dos mesmos), além da corrupção e do crime organizado.
ALINE BIZ , Aliança de Controle do Tabagismo (São Paulo, SP)

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