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Eleições
Ao Indio somente resta agora
insinuar elo do PT com o Terceiro Reich.
JOSÉ CLAUDIO CURIONI (São Paulo, SP)
Ao saber que grades de ferro
foram dispostas no hotel onde
Dilma Rousseff passou em Uberlândia ("Painel", Poder, ontem),
separando-a dos jornalistas e do
público, e que na ocasião pediram
credenciamento prévio aos jornalistas para acompanhá-la na caminhada de rua, é de se imaginar
qual será o tratamento se a candidata for presidente da República.
SILVIA TAKESHITA DE TOLEDO (São Paulo, SP)
Levando em conta que a televisão é o principal meio doméstico de lazer da grande maioria
dos brasileiros, o Tribunal Superior Eleitoral precisa modificar a
lei obrigatória de propaganda
eleitoral, deixando de impor esse
"produto" nas casas dos cidadãos como se fôssemos um país
que vivesse em estado de ditadura. Deveriam usar o processo de
rodízio nas emissoras para a exibição das propagandas eleitorais
gratuitas, que aliás de gratuitas
nada têm, pois pagamos por isso
com impostos e taxas para tudo.
Seria interessante se algum parlamentar de caráter apresentasse
um projeto de lei neste sentido.
CÉLIO BORBA (Curitiba, PR)
Mortes
O artigo de Cristina Grillo
("Dois meninos", Opinião, ontem) nos obriga à reflexão necessária. Como ela, não sou parente
dos meninos mortos, não os conheci, mas sofri com os seus a sua
trágica perda. O que aumenta o
meu desconsolo é observar das
autoridades brasileiras, as mesmas que voltarão a ser votadas, e
possivelmente eleitas, seu descaso e sua falta de vontade política
em resolver o problema.
JOSÉ ANTONIO CARLOS D. CHAGAS (Rio Claro, SP)
Caça
Fiquei estupefata ao ler que
um grupo se organizava com frequência e habitualidade para
praticar a caça às onças no Pantanal brasileiro.
Não me surpreendeu o fato de
Tonho da Onça estar entre os
presos ("Caçador era visto como
aliado de ambientalistas", Cotidiano, ontem), porque não acredito que alguém que seja praticante da impiedosa caça possa
mudar de lado.
Quem mata um animal em nossas reservas ofende a todos nós.
TATIANA LA SCALA LAMBAUER (Santos, SP)
Casamento
No texto "Religião não evita o
fim do casamento", do articulista Hélio Schwartsman (Cotidiano, ontem), vimos que os casamentos que possuem parcerias,
com divisões igualitárias dos afazeres domésticos e demais obrigações familiares, são mais longevos. Eu incluiria que os casais que
têm "assessores", sejam eles máquinas de lavar roupa, lavar louça, cortar grama etc., bem como
humanos, a exemplo de empregadas domésticas e demais funcionários, conseguem ser mais efetivos nessas parcerias que buscam
igualdades conjugais.
Caso o dinheiro não dê para ter
tantos assessores, que tal desenvolver o alter ego, colocar as mãos
para trabalhar e continuar firme
no propósito da sentença do dia
do seu casamento: "até que a
morte os separe"?
ELIEL MIRANDA (Santa Bárbara d'Oeste, SP)
Futebol
Parabéns ao técnico Leão
("Após briga, Leão e atletas do
Goiás vão à delegacia", Esporte,
ontem). Um goleiro medíocre no
Palmeiras, viveu da fama, nada
fez na seleção quando convocado.
Gente com resquícios de autoritarismo, agrediu o repórter, fala o
que bem entende e ainda acha que
tem razão, um verdadeiro leão!
MAURICIO VILLELA (São Paulo, SP)
Cotas raciais
O ministro Eloi Ferreira de
Araujo, na seção "Tendências/
Debates" ("Uma lei que iguala o
país", 21/7), força a barra quando diz que as cotas têm "encontrado resistência em setores minoritários da sociedade (...) que
tentam impedir o ingresso da população negra no ensino superior". Não se tenta impedir ninguém de entrar no ensino superior, nem se nega a desigualdade, apenas se deseja que todos
ingressem pela mesma porta, isto é, pelo mérito.
Cor de pele não é mérito nem
demérito. Pergunto ao ministro
se ele defenderia uma lei que restringisse a entrada de judeus nas
universidades. As cotas fazem isso quando negam o ingresso de
um judeu ou alemão que tem nota para passar no vestibular, perdendo a vaga para outro ser humano em função da cor.
MARCOS DE FRANCO (Curitiba, PR)
Ditadura
Chico Buarque condena Guiné
Equatorial ("Adesão de ditadura
gera críticas à CPLP", Mundo,
ontem). E sobre Cuba, Chico, nem
uma palavrinha? Nem a favor de
abrir as portas das prisões por crimes de consciência?
ALBERTO JABUR (Curitiba, PR)
Cigarro
O artigo "Muito além de fiscalizar fronteiras" (de André Franco Montoro Filho, "Tendências/
Debates", 20/7) traz à tona a
questão do contrabando de cigarros, que merece ser tratado
como um tema prioritário na
agenda pública, mas cabe esclarecer dois mitos.
O primeiro é o de que os cigarros contrabandeados do Paraguai são de qualidade inferior
aos da indústria oficial. Todos os
cigarros contêm centenas de
substâncias tóxicas e são igualmente nocivos, independente de
sabor ou sofisticação.
O segundo mito é o de que o
maior estímulo ao comércio ilegal é a expressiva diferença da
carga tributária e, consequentemente, de preços entre os dois
países. O que favorece o contrabando é a falta de controle, a ineficiência e a complexidade dos
sistemas de arrecadação e administração de impostos (não o nível dos mesmos), além da corrupção e do crime organizado.
ALINE BIZ , Aliança de Controle do Tabagismo (São
Paulo, SP)
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