São Paulo, domingo, 24 de junho de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Relaxar
"Por que estranhar as declarações do ministro Mantega de que "não há caos aéreo, só uma crise por causa da prosperidade da economia'? Afinal, as estradas estão esburacadas, os portos estão congestionados e o apagão elétrico está a caminho, mas tudo isso é por causa da prosperidade. Nada disso aconteceu devido à falta de investimentos em infra-estrutura. E ainda criticam o fato de o país estar crescendo pouco. O presidente Lula tem razão: os brasileiros só sabem reclamar. Deixem o homem relaxar..."
MAURÍCIO DE LANA (Belo Horizonte, MG)
 

"Sempre ouvi dizer que, mais do que sexualmente saudável, o brasileiro é um povo que "transpirava sensualidade". Mas descobri ser inverídica a assertiva. Somos incapazes de "relaxar e gozar", como sugere a ministra-sexóloga sobre o caos aéreo. Longe de demonstrarem a mais tênue expressão de prazer, vejo meus concidadãos expressando fadiga, raiva, ansiedade, desamparo e desespero... puro desespero. Não somos tão "sensuais" como imaginávamos."
ANDREA ARNAUT (Brasília, DF)
 

"Primeiro a ministra. Agora o ministro. As declarações sucessivas e sem sentido de ambos são um desrespeito aos usuários que necessitam, a trabalho ou a lazer, utilizar o transporte aéreo. A declaração do ministro, de que a prosperidade do país está gerando maior fluxo de tráfego aéreo, é absurda. E a China? E a Índia? O que acontece é o contrário: falta prosperidade, com maior investimento nos aeroportos, em equipamentos, em capacitação de um número maior de controladores de vôo e, principalmente, uma remuneração mais justa aos que trabalham neste país."
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

Senado
"Os jornais estão noticiando que, se o senhor Renan Calheiros cair, ele cairá atirando, expondo "os podres" dos demais de seu compadrio, antes todos aliados. A nação brasileira está na torcida para que isso aconteça, pois só assim saberemos um pouco mais sobre essa camarilha que nos governa. Espero que o senador não se acovarde. Será divertido saber quem é o "Zuleido" e a "Mônica" de cada parlamentar."
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

Melquisedeque
"Nada tenho contra o Partido dos Trabalhadores, embora não vote nele. Entretanto, mesmo sem ter nada contra o PT, não concordo com o fato de que parte dos meus impostos seja desviada para o caixa do partido ("Receita do PT com "dízimo" de filiados sobe 545% em quatro anos", Brasil, 22/6). Os filiados trabalham em cargos públicos. Os cargos públicos são financiados por mim. Logo, eu financio o PT. Não desejo honrar tal senhor com as primícias da minha renda. Pois eu não me chamo Abraão, e o presidente não se chama Melquisedeque."
ROBERTO VIEIRA (Camaragibe, PE)

 

"A notícia sobre o dízimo petista mostra que o PAC deveria na verdade se chamar "Programa de Auxílio aos Companheiros". Em uma canetada, o presidente aumenta exorbitantemente os salários dos companheiros não-concursados; em outra canetada, cria mais 600 cargos para os companheiros. Realmente, o PAC está indo de vento em popa."
PAULO EDUARDO KRÄHENBÜHL LEITÃO (Jundiaí, SP)
 

"A Folha prestaria um grande serviço à nação se esmiuçasse o sistema de arrecadação de fundos para sustento do PSDB, do PFL, do PMDB, do PPS, do PDT, do PSOL etc., a exemplo do que vem fazendo com o PT. Afinal, o sistema do PT é de conhecimento geral. E o dos demais partidos?"
ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

Lobby
"Providencial o artigo de Paulo Nassar sobre a imperatividade de discutir e regulamentar o lobby no Brasil ("Para deixar a clandestinidade", "Tendências/Debates", 21/6) -só para chover no molhado, principalmente nesses tempos de presidente do Congresso, terceiro na hierarquia presidencial, lambuzado de fortes suspeitas e ligações com um lobista. Como disse Clóvis Rossi, em vez de discutir a figura do protagonista do escândalo da vez, por que não discutirmos a causa do problema, que, no caso, é não trazer à luz essa atividade? Estudando os caminhos seguidos por países que já regulamentaram a atividade de lobby, poderemos delimitar uma linha que ajude a separar o público do privado e, claro, punir quem a transpuser."
RUY FERREIRA RIOS NETO (Goiânia, GO)

Educação
"Todas as mágicas já foram tentadas para recuperar a educação pública brasileira. Todas em vão e cheias de demagogia. A solução definitiva seria uma simples lei. Artigo primeiro: todo titular de cargo eletivo -municipal, estadual ou federal- e toda autoridade nomeada para cargo comissionado em Secretaria de Educação -municipal ou estadual- ou no Ministério da Educação deverá ter seus filhos menores de 18 anos matriculados em escolas públicas. Parágrafo primeiro: a não observância dessa lei implicará demissão sumária ou cassação do mandato. Artigo segundo: revogam-se as disposições em contrário."
ALVARO TADEU SILVA (São Paulo, SP)

Boa vontade
"As crianças da rede municipal de ensino estão sem leite e sem uniforme. Se há um impasse entre as empresas que fornecem o leite e a prefeitura, em virtude de reajustes de preço, por que não estabelecer um programa emergencial? Não é importante que as crianças recebam o leite? A prefeitura vê soluções concretas para esse impasse ou trata-se só de previsões? E o processo de licitação para os uniformes? Quantas vezes e quantas empresas entraram com liminar? Por que só agora a prefeitura entrou com recurso? O problema não é só burocrático. Um pouquinho de boa vontade não faz mal a ninguém."
LAURINDA A. MAIORQUIM GOMES DA SILVA (São Paulo, SP)

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