São Paulo, sábado, 24 de setembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Dilma na ONU
No discurso de abertura da 66ª Assembleia-Geral da ONU, a presidente Dilma Rousseff ressaltou a democracia inerente ao fato de ela ser a primeira mulher na história a fazer o discurso de abertura da instituição. Democracia por quê? Evidentemente, ela não quis dizer com isso que antes, quando só homens proferiam os discursos de abertura da ONU, tal procedimento não configurava um ato democrático.
Além disso, desculpem os que pensam diferente, mas achei muito fraco o discurso da presidente brasileira. O fato de defender a existência do Estado palestino e dizer que a ONU precisa aumentar o número de membros permanentes no Conselho de Segurança não foi mais do que chover no molhado. Confesso que eu esperava mais da nossa presidente da República.
LINO TAVARES (Porto Alegre, RS)

Israel e Palestina
Será necessária a terceira guerra mundial para, só assim, a ONU e os governos israelense e palestino sentarem-se para a criação do Estado da Palestina? Por onde anda a razão? Só aspectos risíveis e o horror são destacados?
GERALDO GENTIL VIEIRA (Brasília, DF)

Comissão da Verdade
Enfim, ante os prós e os contras, está sendo votada no Congresso a criação da tão propalada Comissão da Verdade, que vai agora ao crivo do Senado e volta ao Executivo para a promulgação da presidente Dilma.
Pois bem, que seja realmente uma comissão em que impere a imparcialidade, sob os ditames da verdadeira democracia, em que participem pessoas que conheçam profundamente os fatos e a atuação de ambos os lados.
Que traga à tona também os erros, os abusos e o desrespeito aos direitos humanos cometidos pelas facções de esquerda. A hora é esta. É preciso que a sociedade, sobretudo os mais jovens, saibam como e o porquê do movimento instalado sob exigência da nação em 31 de março de 1964, e daí suas consequências. É preciso sepultar de vez o estigma de malfeitores imposto aos militares, que agiram em defesa da pátria à luz dos preceitos estabelecidos na Constituição da época.
A Lei da Anistia deve ser respeitada, como já decidiu o STF. Do contrário, prevalecerá o ranço, a vingança e a injustiça, inimigos da reconciliação.
JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA, subtenente da reserva do Exército (Lins, SP)

Favelas paulistanas
Não é verdade que a Prefeitura de São Paulo ficou parada esperando a solução da coleta de lixo nas favelas, segundo informou o editorial "Lixo e lentidão" (Opinião, 22/9). São Paulo lidera hoje o maior programa de urbanização de favelas do mundo. São 150 mil famílias beneficiadas em 110 áreas. Nos seis anos citados no editorial, o orçamento da Secretaria de Habitação quintuplicou, indo de R$ 250 milhões para R$ 1,2 bilhão. A cidade ganhou sistema de monitoramento de favelas (disponível em habisp.inf.br) e Plano Municipal de Habitação, que indica urbanizar todas as favelas da cidade até 2024. É importante destacar esses avanços para que a favela deixe de entrar no noticiário apenas pelo inusitado. Urbanizar é mais fácil do que vencer o preconceito.
SÉRGIO DURAN, da assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Habitação (São Paulo, SP)

Transporte
Chega a ser ingênuo o texto "Outro tipo de transporte pode fazer a cidade ter uma vida melhor", do cicloativista Willian Cruz (Cotidiano, ontem). Ele acha mesmo que quem mora em Sapopemba pode ir a pé ou de bicicleta para o trabalho no centro? Que, se todos os moradores resolverem utilizar o transporte público, a viagem (e a vida de cada um) será mais prazerosa?
O argumento de que, abandonando o carro e os congestionamentos, tem-se mais tempo para o lazer com a família só funciona para uma minoria privilegiada que mora a poucos quilômetros do trabalho.
CÉLIA SOUZA (São Paulo, SP)

Guarujá
O texto "Agitado, Guarujá é balneário desde 1893" (Turismo, 22/9) resgata saudosos tempos do Guarujá, palco de grandes atrações, com ilustres visitantes, badalados encontros culturais e políticos, reunindo a elite nacional.
Isto graças ao arrojo empresarial de alguns pioneiros que ficaram para os anais da história, a exemplo dos diretores da Cia. Prado Chaves e do norte-americano Percival Farquhar, que em 1912 contratou o escritório Ramos de Azevedo para edificar o terceiro grande hotel do Guarujá.
Turistas nacionais e estrangeiros de alto poder aquisitivo conviviam com o glamour do Guarujá, batizado como a Pérola do Atlântico Sul.
JOEL CAMPANATTI, empresário hoteleiro e diretor de turismo do Sindicato de Hotéis da Baixada Santista (Guarujá, SP)

Sócrates
A propósito do texto "Os garotos do Brasil", de Ruy Castro (Opinião, ontem), é entristecedora a imagem fragilizada do ex-jogador Sócrates após 30 anos consumindo-se com o uso do álcool. Como mostrarmos aos jovens a discrepância causada pelo consumo de bebidas alcoólicas, para que optem pela vida?
LUIZ EDUARDO HORTA (Campinas, SP)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman



Texto Anterior: Artur Henrique: Taxar fortunas para viabilizar a EC 29

Próximo Texto: Erramos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.