São Paulo, domingo, 24 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Pelé 70
Pelé se mostra verdadeiro no que faz. O Brasil possui poucos ídolos e Pelé mantém a majestade, mesmo sem estar no palco no qual tanto brilhou.
Quem dera tivéssemos hoje jogadores do nível tático de Pelé, que conseguissem manter-se como ele, sem exageros na busca pela pecúnia.
A quem Pelé poderia passar a coroa? Beethoven, Michelangelo e ele são únicos -segundo disse o próprio Pelé.
O povo brasileiro precisa de ídolos a quem seguir.
VITÓRIA DENCK (Curitiba, PR)

 

Parabéns pelos 70 anos, Pelé.
Você é o verdadeiro rei, você realmente é "o cara": tem as portas abertas em qualquer lugar do mundo, viaja de avião de carreira e sem comitiva, teve razão quando falou que o povo brasileiro não sabe votar e até hoje espera que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) seja respeitado por todos.
OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

Reformas na França
As violentas reações dos franceses face às reformas da previdência em seu país são emblemáticas. Mostram como os europeus, habituados a um alto padrão de vida e assistência social sem paralelo no mundo, terão de se adequar às novas realidades do envelhecimento de suas populações e da crise sistêmica globalizada na economia neoliberal de nossos tempos.
Nós teremos de preventivamente fazer ajustes no setor, para que não soframos num futuro próximo as tormentas que vivem as nações do outrora orgulhoso velho continente.
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

Justiça brasileira
Graças à incompreensível leniência de nosso sistema penal e à crença pueril de que criminosos violentos podem ser "ressocializados" ao serem retirados das penitenciárias e mandados para a rua, os sequestradores de Washington Olivetto, os assassinos de Tim Lopes e uma infinidade de outros indivíduos encontram-se novamente livres.
Até quando esta concepção inepta da natureza humana, que se alia à total incompetência das autoridades em discernir indivíduos recuperáveis de incuráveis psicopatas, continuará expondo desnecessariamente nossa sociedade a tais riscos? Até quando continuaremos a viver no país da impunidade?
FERNANDO CAMPOS ED ARRUDA JR. (Campinas, SP)

Educação
Em seu artigo "Tiririca e suas dúvidas" (Opinião,22/10), o senhor José Sarney pergunta, em seu parágrafo final: "Ora, com estes exemplos, é o Tiririca que vai pagar pelo ensino brasileiro?"
Minha resposta: se existe fracasso em nosso ensino, entendido aqui como educação escolar brasileira, é porque ele é decorrente de mais um fracasso dos políticos.
Portanto, deveriam ser eles que deveriam pagar essa conta.
JOSÉ AUGUSTO VICTORIA PALMA (Londrina, PR)

 

Há um grande número de jovens que receberam a denominação de geração "nem-nem". Nem estudam e nem trabalham.
É alta a evasão escolar no ensino médio, que não responde aos anseios de profissionalização desses jovens. A falta de educação leva à vida sem sentido, às drogas e à violência.
A solução é investir tempo, dinheiro e boa vontade na educação dos nossos jovens.
PAULO ROBERTO GIRÃO LESSA (Fortaleza, CE)

Eleições
Mais uma vez oportuna a análise de Vinicius Torres Freire na qual ele afirma que principal vetor do voto é o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano (Eleições, 22/10). Entendo que o PSDB deva refletir, mudar não só discurso, como a atuação.
A crise mostrou que a visão de entregar tudo ao "mercado" foi para o ralo. E tirando os vergonhosos casos de corrupção e abusos de poder, o governo Lula foi pró-ativo na crise e desde o início optou por uma inclusão social, que é também uma conquista democrática, vide Prouni.
E Serra falando de aborto, "pregando", fazendo "tomografias".
Só não falou à maioria. Maioria esta que já elegeu FHC duas vezes. Não dá para reclamar do povo.
RENATO PIRES DA SILVA (São Paulo, SP)

 

Não poderia ter sido mais oportuno o editorial "Colcha de retalhos" (Opinião, ontem), sobre a legislação eleitoral do país. Mas faltou destacar uma de suas principais discriminações.
Ao contrário do que ocorre nas democracias mais avançadas, o atual arranjo brasileiro impede que cidadãos façam parte das listas de candidatos dos partidos políticos se não estiverem a eles filiados. Questão básica para a comissão criada pelo Congresso Nacional para propor reforma do Código Eleitoral.
JOSÉ ELI DA VEIGA (São Paulo, SP)

 

Eu gostaria de saber se uma Prefeitura pode apoiar abertamente um candidato à Presidência da República, usando rádios comunitárias e jornais municipais para veiculação de propaganda eleitoral e ônibus para levar funcionários a comícios. Porque é isto o que está acontecendo aqui no meu município.
CARLOS A. ENGERS (Maracaí, SP)

 

Na tão discutida agressão ao candidato Serra com bolinha de papel e/ou rolo de fita crepe, todos se perguntam se houve ou não uma armação política.
O encontro de dois grupos de militantes de facções diferentes em época de eleição é como encontro das torcidas organizadas do Corinthians e Palmeiras em dia de decisão. Na minha opinião, não houve armação, mas um aproveitamento de uma briga de eleitores dos dois lados para uma promoção eleitoral.
O episódio, no entanto, serviu para mostrar a diferença real que há entre os eleitores e os candidatos. Serra com uma papelada ou uma "tapedada" teve direito até a uma tomografia. Se os sacos de água tivessem atingido Dilma no Rio Grande do Sul, teria sido a mesma coisa. Mas os eleitores que trocaram tapas por seus candidatos foram atendidos apenas com mertiolate.
EDSON CAMPOS E SILVA (Recife, PE)

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