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Delfim Netto
"Impressionante o poder de observação, síntese e clareza de raciocínio de Delfim Netto ["Entrevista
da 2ª", ontem] em sua análise da estratégia do presidente Lula em liderar o consumo como forma de combater a crise mundial; de como Fernando Henrique agiria se estivesse
no lugar do presidente, com sua
provável aceitação do terceiro mandato; sobretudo, com a impagável
análise do "alto protagonismo público" de FH e do seu humor infantil
ao provocar o atual presidente para
se divertir."
ANTONIO PAULO MAZON MARCHETTO (Araras, SP)
Ahmadinejad
"Sobre a oportuna correspondência do governador José Serra
["Visita indesejável", "Tendências/
Debates", ontem], acrescento que o
presidente Lula tem em mãos uma
excelente oportunidade de desaprovar, diante do presidente do Irã,
suas provocações acerca do Holocausto.
Agindo assim, representaria dignamente os milhares de cidadãos
brasileiros natos e naturalizados
que, fugidos ou sobreviventes do
Holocausto, ajudaram a povoar e
construir este país."
GILBERTO FRANCO (São Paulo, SP)
"O governador Serra, em seu artigo, foi extremamente feliz. Com sua
análise clara, à luz dos princípios
históricos e democráticos que norteiam o nosso país, teve a coragem
de se posicionar contra um presidente que defende a extinção de outro país, além de massacrar minorias."
DAYVI MIZRAHI (Barueri, SP)
"O Brasil subdesenvolvido e subserviente, americanófilo; o Brasil
do passado, intrauterino nas relações internacionais, encontrou no
governador Serra sua melhor expressão. Se fôssemos nos relacionar
somente com presidentes "desejáveis", provavelmente estaríamos
sós. É preciso ter uma política externa corajosa para levar a visão pacífica do povo brasileiro para o
mundo, principalmente para o
Oriente Médio, e a Palestina em
particular, que é o pano de fundo
desta visita, o que o governador parece não perceber. Mais do que jogo
de força, precisamos é de mais diálogo, e nisso a diplomacia brasileira
tem sido bastante assertiva."
JOÃO PAULO NAVES FERNANDES (São Paulo, SP)
"É impressionante a capacidade
de Lula de imprimir uma política
internacional independente. Ao
mesmo tempo que recebe o presidente de Israel -país criticado por
sua política racista contra os palestinos, que desrespeita resoluções da
ONU por sua ocupação e tomada de
território palestino no decorrer de
décadas, por construir muros invadindo território palestino, que aumenta suas colônias quando até seu
maior aliado (EUA) critica, mantém arsenal atômico, cometeu recentemente uma invasão cruel contra a Faixa de Gaza-, recebe também um presidente polêmico por
suas declarações contra o Holocausto, mas que, como o Brasil, tenta imprimir uma política independente das maiores potências."
NASSIB RABEH (São Paulo, SP)
Verba indenizatória
"Está na hora de dar um basta na
farra dos deputados e senadores
com essa farsa da verba indenizatória, que se transformou num dos
mais graves focos de corrupção
dentro do Congresso Nacional.
Será que não há ali um deputado
que tenha a coragem de atirar a primeira pedra e proponha à Mesa Diretora da Câmara o fim desse ato
oficial e imoral de malversação do
dinheiro público?"
JOSÉ JÉZER DE OLIVEIRA (Brasília, DF)
Maconha
"A forma como foi apresentada a
reportagem sobre "baseado em família" ("Minha casa é "legalize", Folhateen, ontem) está na contramão
dos esforços para desestimular o
uso de substâncias psicoativas.
Aparece em destaque, como principal chamada, a sensação de prazer
que proporciona o compartilhamento do uso da maconha entre
pais e filhos e as suas justificativas.
As opiniões que reprovam esse hábito familiar ficaram em segundo
plano."
ANTONIO CARLOS RAMOZZI (São Paulo, SP)
IPTU
"Pela agressividade das cartas a
respeito do IPTU paulistano de
2010, a oposição ao prefeito [Gilberto Kassab] soltou a boiada. Até
parece que eles são santos. Só se for
do pau oco, como dizia minha avó."
ANDREA C. CARVALHO (São Paulo, SP)
Perícia médica
"Com relação à reportagem sobre
médicos do INSS que reclamam das
agressões sofridas pelos segurados
["Médicos reclamam de agressões
físicas", Dinheiro, 22/11], posso dizer que não me surpreende.
Acompanho alguns segurados
que passaram por essas perícias e,
na maioria dos casos, estes são
atendidos de forma grosseira pelos
peritos, que nem sequer olham para eles ou para os exames trazidos
pelos trabalhadores. Assim, além
de lutarem por melhores condições
de trabalho, deveriam também
atender com mais respeito, urbanidade, gentileza e sobretudo humanidade os trabalhadores que lá estão horas esperando com seus problemas de saúde. Certamente, se
assim o fizerem, não serão vítimas
de agressões."
ANSELMO ANTONIO SILVA (São Paulo, SP)
Incentivo ao esporte
"Com relação à matéria "Ministério ajeita lei, e Petrobras turbina esporte" (Esporte, 19/11), a Petrobras
esclarece que jamais deixou de investir em modalidades olímpicas,
com ou sem lei de incentivo. Portanto, não se pode falar em "voltar a
investir", como afirma o jornal.
Em 2007, a companhia investiu,
via renúncia fiscal, na preparação
da delegação olímpica brasileira
para os Jogos de Pequim, em 2008.
Neste ano, foi utilizada novamente
a lei para patrocinar a Copa Petrobras de Handebol, que reúne escolas de todo o país. Desde 2003, a
companhia estabeleceu diretrizes
de patrocínios esportivos e criou os
programas de Esporte Motor e Esporte de Rendimento, que não utilizam lei de incentivo. Dessa forma,
patrocinou, entre 2002 e 2004, a
equipe olímpica de vela, além de
ser, desde 2003, patrocinadora da
Confederação Brasileira de Handebol. É importante esclarecer que a
Petrobras, em nenhum momento,
"alegou" que o COB "unificasse os
pedidos de confederações olímpicas".
A companhia esclarece ainda
que jamais afirmou que "fará um
edital para seleção pública de projetos para a lei de incentivo no início do próximo ano". Não há qualquer previsão ou definição nesse
sentido, o que foi informado ao jornal na resposta enviada no dia 17/11
pela Petrobras."
LUCIO MENA PIMENTEL, gerente de imprensa da
Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta do jornalista Rodrigo
Mattos - O texto não diz que a Petrobras deixou de investir no
esporte, apenas que vai voltar a
investir pesado no setor. Dirigentes de confederações olímpicas informaram que o COB
centralizaria os projetos olímpicos. Nota da estatal disse que
haveria seleção pública deles.
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