São Paulo, terça-feira, 24 de novembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Delfim Netto
"Impressionante o poder de observação, síntese e clareza de raciocínio de Delfim Netto ["Entrevista da 2ª", ontem] em sua análise da estratégia do presidente Lula em liderar o consumo como forma de combater a crise mundial; de como Fernando Henrique agiria se estivesse no lugar do presidente, com sua provável aceitação do terceiro mandato; sobretudo, com a impagável análise do "alto protagonismo público" de FH e do seu humor infantil ao provocar o atual presidente para se divertir."
ANTONIO PAULO MAZON MARCHETTO (Araras, SP)

Ahmadinejad
"Sobre a oportuna correspondência do governador José Serra ["Visita indesejável", "Tendências/ Debates", ontem], acrescento que o presidente Lula tem em mãos uma excelente oportunidade de desaprovar, diante do presidente do Irã, suas provocações acerca do Holocausto. Agindo assim, representaria dignamente os milhares de cidadãos brasileiros natos e naturalizados que, fugidos ou sobreviventes do Holocausto, ajudaram a povoar e construir este país."
GILBERTO FRANCO (São Paulo, SP)

 

"O governador Serra, em seu artigo, foi extremamente feliz. Com sua análise clara, à luz dos princípios históricos e democráticos que norteiam o nosso país, teve a coragem de se posicionar contra um presidente que defende a extinção de outro país, além de massacrar minorias."
DAYVI MIZRAHI (Barueri, SP)

 

"O Brasil subdesenvolvido e subserviente, americanófilo; o Brasil do passado, intrauterino nas relações internacionais, encontrou no governador Serra sua melhor expressão. Se fôssemos nos relacionar somente com presidentes "desejáveis", provavelmente estaríamos sós. É preciso ter uma política externa corajosa para levar a visão pacífica do povo brasileiro para o mundo, principalmente para o Oriente Médio, e a Palestina em particular, que é o pano de fundo desta visita, o que o governador parece não perceber. Mais do que jogo de força, precisamos é de mais diálogo, e nisso a diplomacia brasileira tem sido bastante assertiva."
JOÃO PAULO NAVES FERNANDES (São Paulo, SP)

 

"É impressionante a capacidade de Lula de imprimir uma política internacional independente. Ao mesmo tempo que recebe o presidente de Israel -país criticado por sua política racista contra os palestinos, que desrespeita resoluções da ONU por sua ocupação e tomada de território palestino no decorrer de décadas, por construir muros invadindo território palestino, que aumenta suas colônias quando até seu maior aliado (EUA) critica, mantém arsenal atômico, cometeu recentemente uma invasão cruel contra a Faixa de Gaza-, recebe também um presidente polêmico por suas declarações contra o Holocausto, mas que, como o Brasil, tenta imprimir uma política independente das maiores potências."
NASSIB RABEH (São Paulo, SP)

Verba indenizatória
"Está na hora de dar um basta na farra dos deputados e senadores com essa farsa da verba indenizatória, que se transformou num dos mais graves focos de corrupção dentro do Congresso Nacional.
Será que não há ali um deputado que tenha a coragem de atirar a primeira pedra e proponha à Mesa Diretora da Câmara o fim desse ato oficial e imoral de malversação do dinheiro público?"
JOSÉ JÉZER DE OLIVEIRA (Brasília, DF)

Maconha
"A forma como foi apresentada a reportagem sobre "baseado em família" ("Minha casa é "legalize", Folhateen, ontem) está na contramão dos esforços para desestimular o uso de substâncias psicoativas. Aparece em destaque, como principal chamada, a sensação de prazer que proporciona o compartilhamento do uso da maconha entre pais e filhos e as suas justificativas. As opiniões que reprovam esse hábito familiar ficaram em segundo plano."
ANTONIO CARLOS RAMOZZI (São Paulo, SP)

IPTU
"Pela agressividade das cartas a respeito do IPTU paulistano de 2010, a oposição ao prefeito [Gilberto Kassab] soltou a boiada. Até parece que eles são santos. Só se for do pau oco, como dizia minha avó."
ANDREA C. CARVALHO (São Paulo, SP)

Perícia médica
"Com relação à reportagem sobre médicos do INSS que reclamam das agressões sofridas pelos segurados ["Médicos reclamam de agressões físicas", Dinheiro, 22/11], posso dizer que não me surpreende. Acompanho alguns segurados que passaram por essas perícias e, na maioria dos casos, estes são atendidos de forma grosseira pelos peritos, que nem sequer olham para eles ou para os exames trazidos pelos trabalhadores. Assim, além de lutarem por melhores condições de trabalho, deveriam também atender com mais respeito, urbanidade, gentileza e sobretudo humanidade os trabalhadores que lá estão horas esperando com seus problemas de saúde. Certamente, se assim o fizerem, não serão vítimas de agressões."
ANSELMO ANTONIO SILVA (São Paulo, SP)

Incentivo ao esporte
"Com relação à matéria "Ministério ajeita lei, e Petrobras turbina esporte" (Esporte, 19/11), a Petrobras esclarece que jamais deixou de investir em modalidades olímpicas, com ou sem lei de incentivo. Portanto, não se pode falar em "voltar a investir", como afirma o jornal.
Em 2007, a companhia investiu, via renúncia fiscal, na preparação da delegação olímpica brasileira para os Jogos de Pequim, em 2008.
Neste ano, foi utilizada novamente a lei para patrocinar a Copa Petrobras de Handebol, que reúne escolas de todo o país. Desde 2003, a companhia estabeleceu diretrizes de patrocínios esportivos e criou os programas de Esporte Motor e Esporte de Rendimento, que não utilizam lei de incentivo. Dessa forma, patrocinou, entre 2002 e 2004, a equipe olímpica de vela, além de ser, desde 2003, patrocinadora da Confederação Brasileira de Handebol. É importante esclarecer que a Petrobras, em nenhum momento, "alegou" que o COB "unificasse os pedidos de confederações olímpicas".
A companhia esclarece ainda que jamais afirmou que "fará um edital para seleção pública de projetos para a lei de incentivo no início do próximo ano". Não há qualquer previsão ou definição nesse sentido, o que foi informado ao jornal na resposta enviada no dia 17/11 pela Petrobras."
LUCIO MENA PIMENTEL, gerente de imprensa da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta do jornalista Rodrigo Mattos - O texto não diz que a Petrobras deixou de investir no esporte, apenas que vai voltar a investir pesado no setor. Dirigentes de confederações olímpicas informaram que o COB centralizaria os projetos olímpicos. Nota da estatal disse que haveria seleção pública deles.

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