São Paulo, quarta-feira, 25 de junho de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Ruth Cardoso
"Perder Ruth Cardoso é perder uma força apaixonada , um sentimento de mundo , como aquele que ela imprimiu com ternura e firmeza à minha geraçao em suas aulas de antropologia e politica e sobretudo com seu jeito soberano de encarar a vida. Que alguma cosmogonia das tantas tribos indigenas que estudamos possa recolher a sua luz, professora, a sua alma. Eu vou te amar todos os dias da minha vida."
CONSUELO DE CASTRO , dramaturga (São Paulo, SP)

Álcool ao volante
"Fico feliz com a notícia de que se emprega tolerância zero com condutores de automóveis que beberam muito ou pouco álcool. Não importa a quantidade, porque são assassinos em potencial.
Fico triste de ver o senhor Norton Luiz Lenhart, presidente da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, reclamar do rigor da lei ("Em 3 dias, 42 são presos no país por dirigir após beber", Cotidiano, 24/6).
Deveríamos fazê-la ainda mais rigorosa, co-responsabilizando o bar ou o restaurante de onde saiu o condutor, como acontece em alguns Estados dos EUA."
EVANDRO DE CASTRO MELO , professor da Universidade Federal de Viçosa (Viçosa, MG)

Compulsória
"Há pessoas que ficam em cargo público até a "compulsória'? Sim, há. Eu mesmo, após 40 anos de serviço público, continuo trabalhando. Não por ser um abnegado ou por ter cargos honoríficos, mas por acreditar que ainda sou útil à sociedade, por gostar do que faço e por crer fazê-lo bem. Só no hospital em que sirvo, vivi vários casos de médicos e de outros profissionais que, no auge de suas carreiras, foram obrigados a abandonar o seu ofício, contra as suas vontades, por esse ridículo limite etário.
Numa nação carente de cérebros, não há argumentos que justifiquem abrir mão da experiência e do conhecimento de contingente social tão importante.
Ao colunista Marcos Nobre ("Balão mágico", pág. A2, ontem), digo: chega de preconceitos!"
ISNALDO PIEDADE DE FARIA (Brasília, DF)

Exército no Rio
"O magistrado Fábio Uchoa Montenegro fulminou, com sua sábia e segura decisão, o conluio, mascarado de Cimento Social, do senador e do candidato, xifópagos do "bispo". A providência judicial afasta todas as espertezas das "raposas" políticas, já execradas pelo divino mestre da Galiléia."
ENOCH ELIAS SAAD (Balneário Camboriú, SC)

MST
"Independentemente de eu ser radicalmente contra esses movimentos ditos sociais que depredam impunemente patrimônios públicos e privados, acho ridícula a proposta dos promotores do RS ("Conselho de promotores do RS pede fim do MST", Brasil, ontem). É de um autoritarismo inaceitável para a nossa já combalida democracia.
Também penso que, se esses "MSTs da vida" nem têm CNPJ nem têm feito nada de útil nos últimos tempos, por que então recebem do atual governo o nosso dinheiro -sem que sejamos consultados-, que incentiva o vandalismo de suas empreitadas? Até onde sei, todos "carecamos" de saber que o que os tais movimentos pretendem é o atraso, abusando da violência.
Os que assim agem e a eles pertencem, bem como alguns dos universitários da UNE, mereceriam mesmo é cadeia."
HELENA DE ALMEIDA PRADO BASTOS (São Paulo, SP)

Professores
"É equivocada a afirmação da reportagem "Na prática, professor tem reajuste menor que o divulgado" (Cotidiano, ontem). Os fatos apresentados à reportagem foram: a pasta divulgou o anúncio de reajuste aos professores em texto com o título "Governo do Estado reajusta piso da educação em até 12%". Assim como o título, todo o texto deixa claro que o reajuste foi, na teoria e na prática, no salário-base dos educadores, antiga reivindicação da categoria: incorporação de gratificação e aumento de 5%, o que resulta em até 12% a mais no piso. Este texto está disponível no site da secretaria.
A reportagem deixou de relatar que o salário-base dos professores terá, sim, reajuste de até 12%. Não é correto dizer que a Gratificação do Trabalho Educacional (GTE) "mudou apenas de lugar". Ela foi incorporada, passando a ampliar outros benefícios financeiros, e sofreu aumento de 5%.
O aumento do salário-base e a incorporação aumentam também o Adicional por Local de Exercício (20% sobre o salário-base), Qüinqüênio (5% sobre o salário-base), Gratificação de Atividade do Magistério (15% sobre o salário-base e demais gratificações), Adicional Noturno (20% sobre o salário-base), sexta parte (1/6 sobre o salário-base e qüinqüênios), férias e o 13º.
A reportagem se equivoca ao relatar o balanço da paralisação divulgado pela secretaria. Em 23 de junho, 2% dos professores faltaram às escolas -a reportagem contabiliza escolas com professores a menos, o que é diferente."
DANILO VICENTE , coordenador de Comunicação da Secretaria de Estado da Educação (São Paulo, SP)

Resposta da repórter Cinthia Rodrigues - Como o próprio texto da secretaria diz, houve "incorporação de gratificação e aumento de 5%". A maior parte da diferença anunciada no piso é só a incorporação de uma gratificação que já era paga desde 2000, ou seja, "na prática" e "no bolso", como esclarece a reportagem, a diferença é de 5,41%. No anúncio da semana passada, a secretaria em nenhum momento falou em 5%, embora agora admita a porcentagem.

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