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Sarney
"A reportagem "Empresas da família Sarney são alvo de devassa da
Receita" (Brasil, ontem) contém
informações completamente inexatas. A fiscalização que está sendo
feita pela Receita em nossas empresas foi determinada pela Justiça, corre em segredo de Justiça e
não difere das que são feitas rotineiramente por aquele órgão. Nada
tem com a apuração de câmbio e lavagem de dinheiro.
As informações passadas pelos
repórteres Leonardo Sousa e Hudson Corrêa são a antítese do jornalismo da Folha. Nada temos, nem
jamais foi isso aventado, qualquer
relação com o caso Usimar. Jamais
a fiscalização que se faz em nossas
três empresas tem a ver com a saída
da senhora Lina Vieira, pelo simples fato de terem sido iniciadas
dois anos antes que ela assumisse.
Para ver a falta de isenção dos
jornalistas enviados, em especial,
do senhor Hudson Corrêa, relato
fato de que ele declarou no tradicional bar Por Acaso, localizado na
lagoa da Jansen, na quinta-feira,
dia 16, na presença de vários jornalistas, inclusive o senhor Caio Hostílio, do jornal "A Tarde", que veio
com "a missão de só sair do Maranhão quando derrubar essa Sarneyzada". Tal notícia saiu no blog local
do jornalista Décio Sá e não foi desmentida."
FERNANDO SARNEY (São Luís, MA)
Resposta do jornalista Hudson
Corrêa - Nunca disse a frase atribuída a mim pelo missivista.
"Votei no presidente Lula no primeiro mandato e me abstive no segundo. Apesar de concordar com os
rumos econômicos adotados e até
mesmo com a ênfase política (programas compensatórios como o
Bolsa Família), não pude deixar de
consultar minha consciência quanto ao projeto mais amplo, de poder e
de país, que se esboçava já desde o
acobertamento dos escândalos do
primeiro mandato.
Tenho certeza
que Lula será lembrado como um
bom presidente, mais pelos seus
acertos que pelos seus erros.
Contudo, é sintomático e aponta
para uma tendência de pensamento
que se dissemina e contamina toda
a sociedade o apego ao poder custe
o que custar.
Lula diz que cada crime é um crime e que há gradações diferentes e
que nem todos são puníveis com
"pena de morte". Ok, mas crime continua sendo crime, e se não puníveis
com pena de morte, alguma punição merecem. Afirmar, nas entrelinhas, que há crimes que "podem" e
outros que não "podem" é muito
imoral. Só queremos que José Sarney seja punido com a perda de seu
mandato e investigação e responsabilização justa por seus atos que
são, sem dúvida, ilegais e imorais.
Quero um país economicamente
saudável, mas, mais que tudo, quero
um país moralmente são."
ALAN DEMANBORO (Osasco, SP)
"Um presidente pode até não ter
diploma escolar, mas não pode ser
um analfabeto ético.
Nunca vi Lula defender qualquer
valor moral importante. Ele não pode se comportar como um ídolo do
futebol porque representa muito
para o povo, principalmente para os
mais jovens.
Seria bom que ele soubesse que
pessoas não infringem a lei (além de
crimes de sangue) não só por medo
da prisão mas também por absorção de valores que a sociedade lhes
passa e pelos exemplos do cotidiano
de respeito às leis.
Nunca na história desse país vi
presidente tão amoral. Ou melhor,
há antecedente daquele político
alagoano a quem Lula abraçou e
elogiou recentemente."
JOSÉ VICENTE DA SILVA FILHO, (São Paulo, SP)
José Simão
"Há várias opções para quem se
sente agredido. Pode pegar o tacape
e macerar a cabeça do suposto
agressor; pode ignorar olimpicamente. Ou pode recorrer à Justiça.
Juliana Paes se sentiu agredida com
as brincadeiras de José Simão. Foi à
Justiça, que é a forma civilizada de
resolver conflitos. Não vejo em que
essa atitude implique cerceamento
de liberdade de imprensa."
ANTONIO CARLOS AUGUSTO (São Paulo, SP)
"Escrevo apenas para participar
do coro pró-Simão e dizer que ele
é um dos meus preferidos. Sua coluna, para mim, é tão importante
quanto os editoriais e os colunistas
convencionais."
LUCIMAR MUTARELLI (São Paulo, SP)
Sabesp
"A respeito do texto "Sabesp muda cálculo e tarifa deve subir" (Cotidiano, 24/7), a Sabesp esclarece
que a reportagem está equivocada
ao afirmar que "tarifa deve subir
mais", uma vez que se trata de mera
consulta pública, sujeita portanto a
avaliação.
Da mesma forma que
ocorreu nos anos anteriores, eventual reajuste ocorrerá a partir de setembro. Esclarecemos, ainda, que
não cabe à Sabesp (concessionária)
elaborar as propostas de reajustes,
revisão tarifária ou cálculos como
citado no título da reportagem. Nos
termos da legislação vigente, cabe à
agência reguladora a revisão e reajuste de tarifas.
Tampouco a nota da Sabesp foi
enviada ao jornalista com a assinatura do presidente Gesner Oliveira,
e sim como manifestação institucional por meio da assessoria de imprensa da empresa. A resposta da
Sabesp informou que: "a nota técnica é uma consulta pública que requer cuidadosa análise por parte
das empresas envolvidas nesses setores e que, por este motivo, considera prematura qualquer manifestação pública a respeito de possíveis mudanças nas tarifas"."
PAULA FONTENELLE assessora de imprensa da Sabesp (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista José Ernesto Credendio - A tarifa deve
subir porque serão incorporados no cálculo outros custos. Ao
contatar a assessoria, a reportagem requisitou posicionamento
do presidente da empresa.
"A tarifa praticada pela Sabesp
hoje cobre todos os custos envolvidos na prestação dos serviços e, em
setembro, como ocorre anualmente, ela será reajustada com base na
inflação do período. A metodologia
de reajuste proposta pela Arsesp
não resultará em aumento superior
àquele decorrente da fórmula
atualmente utilizada.
A nova fórmula tão somente permitirá conhecer, em detalhes, todos
os custos que compõem a tarifa, o
que é bom para os consumidores,
clientes da empresa.
Exatamente por valorizar a
transparência nas suas decisões, a
Arsesp colocou em consulta pública, em 22/7, a nota técnica sobre a
metodologia do reajuste tarifário.
Por ser pública, a consulta é a ferramenta mais adequada para receber
contribuições ao processo."
JOSÉ AMAURY TELES FONTENELE, superintendente
da Arsesp (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista José Ernesto Credendio - A própria nota técnica da Artesp a que se refere o missivista diz que não há
no método atual "adequação do
nível de remuneração do capital
investido". Diz ainda que "não
existem critérios claros sobre as
referências de custo implícitas
aos critérios" hoje usados. Afirma ainda que, "dependendo da
magnitude das variações", a revisão seria aplicada já na próxima revisão tarifária.
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