São Paulo, sábado, 26 de setembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Honduras
"Em seu artigo "Abrigando a democracia" (Opinião, 25/9), o senador Aloizio Mercadante exagera ao tentar defender o indefensável. A expulsão do senhor Manuel Zelaya realmente pode ser considerada uma atitude arbitrária, mas definitivamente não se pode chamar sua deposição de golpe. Tal fato ocorreu porque ele desrespeitou não somente uma decisão da mais alta Corte hondurenha, mas também a Constituição daquele país. A indignação do senador se dá justamente porque aqui no Brasil as afrontas e os desrespeitos à Constituição federal sempre acabam em pizza."
ANDRÉ GAVRANIC ZANIOLO (Araraquara, SP)

 

"Acompanhando setores da mídia brasileira, impressiona a mesquinharia política na questão de Honduras. Condenam o asilo concedido pelo governo Lula -um direito reconhecido internacionalmente. Uma posição reacionária e contrária à maioria esmagadora da opinião pública mundial. Esse pessoal está na contramão da história."
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

Toffoli
"Partilho mais do entendimento do juiz Pedro Paulo Maillet Preuss ("Painel do Leitor", 24/9). Não me parece que o fato de não ter sido aprovado em dois concursos de ingresso na magistratura e o exercício da advocacia para um partido político constituam qualquer óbice à indicação do jovem advogado-geral da União José Toffoli para ocupar uma cadeira na mais alta Corte de Justiça do país. O STF não está reservado apenas para aqueles que lograram êxito nos concursos públicos, mas também aos que se destacaram no exercício da advocacia."
REGINALDO GALVÃO (Guarulhos, SP)

 

"O frágil currículo de José Antonio Dias Toffoli por si só já desaconselha sua nomeação para o STF, pois não preenche o requisito "notável saber jurídico". Sua condenação em processo judicial e agora a revelação de que Mônica Ortega Toffoli, sua mulher à época, foi nomeada no início do governo Lula para posto de chefia na Casa Civil, desprestigia o conceito de "reputação ilibada".
Sua indicação será um péssimo exemplo para futuras nomeações."
ANTONIO CARLOS DE SOUZA (Mirante do Paranapanema, SP)

Explosão
"Para que servem fogos de artifício? Servem para regularmente provocar tragédias como a desta quinta-feira em Santo André, com perda de vidas humanas, traumas familiares incalculáveis, danos físicos e materiais de grande monta, levar o caos à cidade, mobilizar serviços públicos. Servem também para responder pelo maior número de casos nos plantões de hospitais na passagem de ano, quando pessoas mutiladas procuram atendimento.
Como se não bastasse, além do incômodo provocado pelo ruído ensurdecedor, os morteiros causam pânico, fuga e até a morte de animais domésticos. Por que a fabricação e comercialização de fogos de artifício continuam permitidas?"
MÁRCIO FONSECA (São Paulo, SP)

Opportunity
"Em relação à reportagem "Oi diz que deve fechar empresa em Cayman" (Dinheiro, 23/9) o Opportunity esclarece que a constituição do iG Cayman foi uma decisão tomada, à época, por todos os seus sócios: Brasil Telecom, Telemar, Opportunity, GP, La Fonte, Andrade Gutierrez e Nizan Guanaes. O objetivo era a captação internacional de recursos, o que de fato ocorreu."
ELISABEL BENOZATTI , assessoria de Comunicação do Opportunity (São Paulo, SP)

Enem
"Em 2/7 cadastrei meu filho para o exame do Enem. Eu resido na Vila Mariana e eles marcaram as provas numa escola do Jardim Nova Parelheiros, a mais de 30 km da minha casa. Um absurdo. Eles têm de rever isso. Será que há interesse em afastar do exame alunos de escolas particulares? Entrei em contato com o Inep, e a resposta foi seca: "Não será permitida a mudança do local de prova em hipótese alguma"."
ABELARDO NUNEZ VICIANA (São Paulo, SP)

 

"Acerca da reportagem de Patrícia Gomes sobre o Enem (Cotidiano, 25/9), será que os referidos candidatos também reclamam dos horários e distâncias que fazem e percorrem nos dias de "baladas" noturnas. Os perigos e desconfortos residem apenas nos dias de provas?"
FÁBIO MANCASTROPE (Taubaté, SP)

Saúde
"Sobre o texto "Governo susta proposta de distribuir droga para AVC" (Saúde, 24/9), esclarecemos que a inclusão de novos medicamentos na lista dos que são oferecidos pelo SUS depende de avaliação criteriosa, durante a qual são levados em conta a efetividade, a segurança e o custo-benefício do produto. A distribuição do trombolítico cujo princípio ativo é o alteplase deve levar em consideração todos estes pontos e estar vinculada à Política Nacional de Atendimento às Urgências e Emergências. Ao criar esta política, que se baseia na ampliação da oferta e na qualificação dos serviços de emergência, o ministério define uma linha de cuidados que beneficia pacientes de AVC e de outros transtornos e agravos que procuram prontos-socorros."
PAULO HENRIQUE DE SOUZA , assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde (Brasília, DF)

Petrobras
"Em relação à reportagem "Petrobras prioriza aliados em patrocínio" (Brasil, 24/9), a Petrobras reafirma que não existem critérios político-partidários na aprovação de patrocínios. Segundo o TSE, após as eleições de 2008 o PSDB passou a administrar 10,9% municípios do Nordeste, e o DEM, 8,5%, totalizando 19,5%. O PMDB ganhou 18,8%, o PT, 7,6%, e o PC do B 2,0%, totalizando 28,4%. A análise do resultado eleitoral no Nordeste em 2008 mostra que os partidos da base aliada venceram as eleições para prefeito em 78% dos municípios.
Portanto, é equivocada a afirmação de que "a Petrobras priorizou cidades comandadas por partidos da base aliada". No caso das festividades de São João, os critérios de escolha foram aquelas cidades que têm maior tradição, que valorizam a cultura popular e têm maior popularidade e concentração de público, além da visibilidade à marca Petrobras."
LUCIO MENA PIMENTEL , gerente de Imprensa da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta da jornalista Fernanda Odilla - A versão da Petrobras foi registrada pela reportagem. O missivista reconhece que PT, PMDB e PC do B governam 28,4% das cidades nordestinas, mas não diz que esses partidos receberam 54% dos patrocínios da Petrobras a festas juninas no Nordeste. PSDB e DEM, que comandam 19,5% dos municípios, receberam 14% dos recursos.

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