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Honduras
"Em seu artigo "Abrigando a democracia" (Opinião, 25/9), o senador Aloizio Mercadante exagera ao
tentar defender o indefensável. A
expulsão do senhor Manuel Zelaya
realmente pode ser considerada
uma atitude arbitrária, mas definitivamente não se pode chamar sua
deposição de golpe. Tal fato ocorreu porque ele desrespeitou não somente uma decisão da mais alta
Corte hondurenha, mas também a
Constituição daquele país. A indignação do senador se dá justamente
porque aqui no Brasil as afrontas e
os desrespeitos à Constituição federal sempre acabam em pizza."
ANDRÉ GAVRANIC ZANIOLO (Araraquara, SP)
"Acompanhando setores da mídia brasileira, impressiona a mesquinharia política na questão de
Honduras. Condenam o asilo concedido pelo governo Lula -um direito reconhecido internacionalmente. Uma posição reacionária e
contrária à maioria esmagadora da
opinião pública mundial. Esse pessoal está na contramão da história."
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)
Toffoli
"Partilho mais do entendimento
do juiz Pedro Paulo Maillet Preuss
("Painel do Leitor", 24/9). Não me
parece que o fato de não ter sido
aprovado em dois concursos de ingresso na magistratura e o exercício
da advocacia para um partido político constituam qualquer óbice à
indicação do jovem advogado-geral
da União José Toffoli para ocupar
uma cadeira na mais alta Corte de
Justiça do país. O STF não está reservado apenas para aqueles que lograram êxito nos concursos públicos, mas também aos que se destacaram no exercício da advocacia."
REGINALDO GALVÃO (Guarulhos, SP)
"O frágil currículo de José Antonio Dias Toffoli por si só já desaconselha sua nomeação para o STF,
pois não preenche o requisito "notável saber jurídico". Sua condenação
em processo judicial e agora a revelação de que Mônica Ortega Toffoli,
sua mulher à época, foi nomeada no
início do governo Lula para posto
de chefia na Casa Civil, desprestigia
o conceito de "reputação ilibada".
Sua indicação será um péssimo
exemplo para futuras nomeações."
ANTONIO CARLOS DE SOUZA (Mirante do Paranapanema, SP)
Explosão
"Para que servem fogos de artifício? Servem para regularmente
provocar tragédias como a desta
quinta-feira em Santo André, com
perda de vidas humanas, traumas
familiares incalculáveis, danos físicos e materiais de grande monta, levar o caos à cidade, mobilizar serviços públicos. Servem também para
responder pelo maior número de
casos nos plantões de hospitais na
passagem de ano, quando pessoas
mutiladas procuram atendimento.
Como se não bastasse, além do incômodo provocado pelo ruído ensurdecedor, os morteiros causam
pânico, fuga e até a morte de animais domésticos. Por que a fabricação e comercialização de fogos de
artifício continuam permitidas?"
MÁRCIO FONSECA (São Paulo, SP)
Opportunity
"Em relação à reportagem "Oi diz
que deve fechar empresa em Cayman" (Dinheiro, 23/9) o Opportunity esclarece que a constituição do
iG Cayman foi uma decisão tomada, à época, por todos os seus sócios: Brasil Telecom, Telemar, Opportunity, GP, La Fonte, Andrade
Gutierrez e Nizan Guanaes. O objetivo era a captação internacional de
recursos, o que de fato ocorreu."
ELISABEL BENOZATTI , assessoria de Comunicação
do Opportunity (São Paulo, SP)
Enem
"Em 2/7 cadastrei meu filho para
o exame do Enem. Eu resido na Vila
Mariana e eles marcaram as provas
numa escola do Jardim Nova Parelheiros, a mais de 30 km da minha
casa. Um absurdo. Eles têm de rever
isso. Será que há interesse em afastar do exame alunos de escolas particulares? Entrei em contato com o
Inep, e a resposta foi seca: "Não será
permitida a mudança do local de
prova em hipótese alguma"."
ABELARDO NUNEZ VICIANA (São Paulo, SP)
"Acerca da reportagem de Patrícia Gomes sobre o Enem (Cotidiano, 25/9), será que os referidos candidatos também reclamam dos horários e distâncias que fazem e percorrem nos dias de "baladas" noturnas. Os perigos e desconfortos residem apenas nos dias de provas?"
FÁBIO MANCASTROPE (Taubaté, SP)
Saúde
"Sobre o texto "Governo susta
proposta de distribuir droga para
AVC" (Saúde, 24/9), esclarecemos
que a inclusão de novos medicamentos na lista dos que são oferecidos pelo SUS depende de avaliação
criteriosa, durante a qual são levados em conta a efetividade, a segurança e o custo-benefício do produto. A distribuição do trombolítico
cujo princípio ativo é o alteplase
deve levar em consideração todos
estes pontos e estar vinculada à Política Nacional de Atendimento às
Urgências e Emergências. Ao criar
esta política, que se baseia na ampliação da oferta e na qualificação
dos serviços de emergência, o ministério define uma linha de cuidados que beneficia pacientes de AVC
e de outros transtornos e agravos
que procuram prontos-socorros."
PAULO HENRIQUE DE SOUZA , assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde (Brasília, DF)
Petrobras
"Em relação à reportagem "Petrobras prioriza aliados em patrocínio"
(Brasil, 24/9), a Petrobras reafirma que não existem critérios político-partidários na aprovação de patrocínios. Segundo o TSE, após as
eleições de 2008 o PSDB passou a
administrar 10,9% municípios do
Nordeste, e o DEM, 8,5%, totalizando 19,5%. O PMDB ganhou 18,8%, o
PT, 7,6%, e o PC do B 2,0%, totalizando 28,4%. A análise do resultado eleitoral no Nordeste em 2008
mostra que os partidos da base aliada venceram as eleições para prefeito em 78% dos municípios.
Portanto, é equivocada a afirmação de
que "a Petrobras priorizou cidades
comandadas por partidos da base
aliada". No caso das festividades de
São João, os critérios de escolha foram aquelas cidades que têm maior
tradição, que valorizam a cultura
popular e têm maior popularidade
e concentração de público, além da
visibilidade à marca Petrobras."
LUCIO MENA PIMENTEL , gerente de Imprensa da
Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta da jornalista Fernanda Odilla - A versão da Petrobras
foi registrada pela reportagem.
O missivista reconhece que PT,
PMDB e PC do B governam
28,4% das cidades nordestinas,
mas não diz que esses partidos
receberam 54% dos patrocínios
da Petrobras a festas juninas no
Nordeste. PSDB e DEM, que comandam 19,5% dos municípios,
receberam 14% dos recursos.
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