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Violência
"Cinco jovens de classe média
agrediram uma mulher que esperava um ônibus e roubaram sua bolsa.
Deram azar e foram presos mais
tarde. Na delegacia, alegaram que
atacaram a doméstica Sirlei porque
pensaram que ela fosse uma prostituta -como se isso fosse justificativa para a torpe e covarde agressão.
O empresário Ludovico Ramalho
Bruno, pai de um dos agressores,
disse: "Não é justo manter presas
crianças que estão na faculdade, estão estudando, trabalham".
Nessa ótica distorcida, imbecil e
alienada, só falta os advogados desses facínoras alegarem que eles agiram em legítima defesa da vida, pois
atacaram a doméstica Sirlei para
não morrer de tédio."
DION DE ASSIS TÁVORA (Rio de Janeiro, RJ)
"Sou pai de um garoto de 12 anos
e escrevo para manifestar minha
indignação ante as pérolas ditas pelo senhor Ludovico Ramalho Bruno. Suas posições dão bem a mostra
de por que tem um marginal sob seu
teto."
CLEOMAR SOUZA FERREIRA (São Paulo, SP)
Educação
"Parabenizo o leitor Alvaro Tadeu Silva ('Painel do Leitor", 24/6),
pois tocou num ponto crucial da
educação. A escola pública há muito
é laboratório para experimentos
pedagógicos mais que duvidosos -a
serem aplicados nos filhos dos outros. Os nossos estudam nos colégios mais tradicionais possíveis.
Por outro lado, vem-se transformando num imenso gueto -escola
de e para pobre, onde só estudam os
que não podem pagar uma escola
particular.
Nós, professores, gritamos por
uma escola pública de qualidade,
mas, além do emprego público, lecionamos numa escola privada para
garantir a vaga dos filhos.
Não é preciso dizer mais nada."
HELENA MARIA DE SOUZA, professora da rede pública (Rio de Janeiro, RJ)
Aborto
"Manifesto minha indignação
diante da posição do senhor ministro da Saúde, José Gomes Temporão, de defender a legalização da
prática de um crime: o aborto. Não é
um simples crime, pois atenta contra a vida. E, neste caso, de um ser
indefeso, não importa se de uma semana, de duas ou de 12.
Quero acreditar que a opinião do
ministro não seja a opinião do governo. E conclamo desde já os cristãos, progressistas ou não, a se manifestarem contra essa posição assassina e hedonista, em que o bem
maior é o prazer, e não a vida.
O governo deve investir -como
vem fazendo- em educação e na
popularização de meios anticoncepcionais, mas defender o aborto é
defender um crime."
MATEUS RODRIGUES DE MIRANDA JÚNIOR, presidente do Movimento Evangélico Progressista
(São Bernardo do Campo, SP)
Maluf
"Com o propósito de criticar os
ministros Guido Mantega e Marta
Suplicy sobre comentários de ambos sobre o apagão aéreo, Clóvis
Rossi volta a citar, fora do contexto,
frase do deputado federal Paulo
Maluf sobre o estupro ("Guido Salim Mantega Maluf", Opinião,
23/6). Fernando de Barros e Silva,
também na Folha, cita a frase no
contexto correto ("Estupra mas não
mata", Opinião, 25/6).
Maluf, comentando fato concreto, fez um apelo quando se referiu a
um criminoso que, além de violentar uma mulher, matou-a.
Mais adiante, em seu artigo, Rossi diz que Maluf citou os congestionamentos de São Paulo como sinal
de progresso.
Esqueceu de mencionar que essa
constatação foi feita quando Maluf
disse também que, quando foi prefeito em 1969, São Paulo possuía
550 mil carros, e, em 1993, quando
voltou à prefeitura, a cidade tinha
5,5 milhões de carros.
Para que esses veículos pudessem andar é que foram feitas obras
como os túneis Ayrton Senna, Jânio Quadros, Sebastião Camargo,
Tribunal de Justiça e as avenidas
Jornalista Roberto Marinho, Carlos Caldeira Filho, Jacu-Pêssego,
Escola Politécnica e o Complexo
Viário do Sacomã, entre outras."
ADILSON LARANJEIRA, assessor de imprensa de
Paulo Maluf (São Paulo, SP)
Polícia Militar
"O artigo "Guerra ou segurança?" (Opinião, 25/6), de Alba Zaluar,
trata de maneira simplista e imprecisa da formação e da missão constitucional das polícias militares.
Não fica claro, por exemplo, a que
Guarda Civil a articulista se refere.
A Guarda Civil de São Paulo, por
exemplo, foi fundada em 1926, e
não em 1903.
A Polícia Militar paulista, embora a autora também desconheça,
sempre foi responsável pela polícia
ostensiva e preservação da ordem
pública, desde sua criação em 1831.
Entre 1926 e 1970, a Força Pública dividiu a tarefa com a Guarda Civil. A partir de 1970, procedeu-se à
fusão das duas corporações, daí resultando a atual Polícia Militar.
A permanência de vínculos constitucionais com o Exército se justifica inclusive pelo fato de, na hipótese de guerra externa, caber às polícias militares as missões de defesa
territorial, como a guarda de pontos sensíveis, trânsito e outras missões peculiares.
A leitura que a autora faz do treinamento das polícias militares certamente está defasada e não se aplica à PM paulista. A formação do policial militar de São Paulo, submetido a acurada seleção e a formação
mínima de um ano, com um currículo moderno, baseado na defesa
da vida, da integridade física e da
dignidade da pessoa humana, é
compatível com a das mais modernas polícias do mundo, com as
quais as PMs brasileiras mantêm
permanente intercâmbio.
A autora precisa informar-se
mais para oferecer ao leitor informações mais confiáveis."
ROBERTO ANTONIO DINIZ, comandante-geral da
Polícia Militar de São Paulo (São Paulo, SP)
Leonilson
"Em relação aos textos "Veneza
reflete "tempos terríveis" (9/6) e
"Principal exposição tenta agradar a
todos e evita assumir riscos" (12/6),
publicadas na Ilustrada, o Projeto
Leonilson informa que o artista
plástico José Leonilson foi convidado por Robert Storr, curador da
Bienal de Veneza de 2007, conforme palavras da carta-convite, "para
participar de uma sala especial em
homenagem a artistas que morreram muito jovens, mas cujos trabalhos permanecem vivos na mente
de seus contemporâneos".
A curadoria escolheu dois importantes bordados e dois desenhos do
artista. Infelizmente, para preservar trabalhos com suportes frágeis
-e dada a importância dos bordados, que têm participado constantemente de exposições internacionais-, o Conselho Consultivo do
Projeto Leonilson optou por mostrá-los com moldura."
ANA LENICE DE FÁTIMA DIAS FONSECA DA SILVA,
presidente da Sociedade Amigos do Projeto
Leonilson (São Paulo, SP)
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