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PAINEL DO LEITOR
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São Paulo
"A propósito da mudança de chefia na Secretaria de Comunicação
do Estado ("Serra escolhe sociólogo
para a Secretaria de Comunicação",
Cotidiano, 26/9), permito-me esclarecer que sempre apreciei muito
positivamente a gestão do professor Hubert Alquéres.
Há cerca de um mês, ele pediu-me para deixar a secretaria em razão da sobrecarga de trabalho decorrente da acumulação do cargo de
secretário com o de presidente da
Imprensa Oficial do Estado. Insisti
para que continuasse, mas, finalmente, assenti às suas ponderações,
que vinham sendo reiteradas desde
então. Desse modo, o professor Hubert deixa a secretaria, mas continua à frente da Imesp. Só tenho motivos para ser grato a ele pelo desempenho na área de comunicação.
A dimensão principal de sua tarefa nessa área foi concluída com sucesso: estruturar e pôr em funcionamento a secretaria, cuja importância é crucial para o diálogo entre
o governo e a sociedade."
JOSÉ SERRA , governador do Estado
(São Paulo, SP)
Polícia que mata
"O senhor Marques Casara ("Painel do Leitor" de ontem) rechaça
veementemente a ação da PM paulista que resultou na morte do sujeito que, a marteladas, matou a família, destroçou carros pela rua e não
mais vitimou outrem graças aos policiais, que o impediram a tempo de
cometer novas barbáries.
Ao que parece, o senhor Casara
pensa que vivemos em algum desses países nórdicos, onde violência
e barbárie são apenas temas para
estudos acadêmicos.
Não será armados com flores que
combateremos na guerra civil que
assola o nosso cotidiano.
Parabéns à PM paulista!"
VAGNER CORREA (São Bernardo do Campo, SP)
"A Policia Militar do Estado de
São Paulo precisa mudar seus modos de ação no combate ao crime
para diminuir urgentemente os números de letalidade em suas incursões.
Não queremos uma policia que
diga "amém" aos bandidos, mas também não queremos uma polícia que
atira primeiro só pelo fato de o cidadão ser apenas suspeito.
É preocupante o índice de desaprovação que a corporação possui
no meio dos favelados e dos mais
carentes. Uma polícia que não tem
o apoio da comunidade e passa a ser
um "mal necessário" precisa mudar
os seus conceitos.
Veja o exemplo da Polícia Federal: desmantelou uma futura ação
do PCC aqui em São Paulo e prendeu vários dos seus membros sem
dar absolutamente nenhum tiro."
PEDRO VALENTIM (São João da Boa Vista, SP)
Fidelidade
"A pretensa reforma política foi
prostituída (digo com todo o respeito às prostitutas), uma vez que ainda se permite a infidelidade com
data certa: setembro anterior ao
ano eleitoral.
É óbvio que parlamentares e demais filiados têm direito a mudar de
partido, mas há que respeitar uma
quarentena e perder o mandato
(que é do partido, como já decidiu o
STF)."
EDIVAN BATISTA CARVALHO (Brasília, DF)
Irã
"É impressionante o despreparo
do presidente Lula quando tenta interpretar contenciosos na diplomacia internacional.
Ao argüir sobre o pretenso programa nuclear do Irã, o presidente
brasileiro foi no mínimo displicente ao declarar que aquele país tem o
direito de enriquecer urânio se for
para fins pacíficos.
Como pode ter esse direito se o
presidente daquele país resvala seriamente num fundamentalismo
ortodoxo que beira um fanatismo
crônico abismal?
Como confiar em um presidente
que declara em uma universidade
norte-americana que em seu país
não existem homossexuais como
nos Estados Unidos (e deve não
existir mesmo, já que, com a segregação e o extremo preconceito, ou
eles são mortos ou são expulsos),
demonstrando de forma cabal uma
psicopatia paranóica sem precedentes?
O presidente da França, Nicolas
Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, foram enfáticos em seus discursos ao atacar o
programa nuclear iraniano."
JOSÉ EDUARDO VICTOR (Jaú, SP)
Cristo em Manaus
"O trabalho do fotógrafo Clóvis
Miranda (Cotidiano, pág. C3 de
ontem) que ilustrou a reportagem
"Rebelião em prisão de Manaus
acaba com dois mortos" é de um lirismo absurdo.
A imagem do detento ferido, como Cristo sendo retirado da cruz,
merece desde já o prêmio de fotografia do ano.
É de encher os olhos e o coração."
LINCOLN RICARDO SIMAS PORTO (Florianópolis, SC)
Trânsito
"O convênio entre a Prefeitura de
São Paulo e o Estado batizado de
Programa de Policiamento de
Trânsito dará carta branca para policiais multarem.
Em vez de fazer um programa
preventivo/educativo ininterrupto
nos meios de comunicação, para
uma atuação mais responsável e
correta do motorista, faz-se a punição.
Quanto aos "marronzinhos", vemos sua presença nas ruas de São
Paulo (salvo exceções) das 7h às 10h
e das 17h às 20h, horário esse do rodízio, somente para multar os infratores.
Acredito que esse deslocamento
dos policiais seria mais bem aproveitado para orientar e sinalizar o
trânsito caótico de São Paulo, e não
somente para punir.
Já estava clara a implantação da
indústria da multa. Agora parece
que criou seus desdobramentos.
E tenho certeza de que outros virão."
REBECA G. RODRIGUES (São Paulo, SP)
CPMF
"Em relação a carta do leitor Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC), publicada neste "Painel do
Leitor" em 25/9, cabem os seguintes
esclarecimentos.
Em 1996, quando a CPMF foi
criada, o então PFL (atual DEM) liberou sua bancada na Câmara dos
Deputados para que os parlamentares votassem de acordo com a sua
consciência. Cerca de 40% da bancada votou contra o tributo.
Paulo Bornhausen, além de votar
contra a contribuição, justificou o
seu voto nos dois turnos da votação,
antevendo que os recursos não seriam aplicados na saúde, como de
fato acontece até hoje."
EDUARDO BALDUINO , assessor de imprensa do deputado Paulo Bornhausen -DEM-SC (Brasília,
DF)
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