São Paulo, domingo, 28 de novembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Rio
Parabéns ao governador Sérgio Cabral, ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, e também ao governo Lula por disponibilizar as Forças Armadas nacionais para o combate ao tráfico de drogas nos morros cariocas. Esperamos que essas ações não sejam para impressionar a Fifa e o COI, nem se limitem à Cidade Maravilhosa. Esperamos que o governo Lula e o governo da presidente Dilma continuem perseguindo, prendendo e condenando os traficantes em todo o país, e não apenas transferindo-os de uma comunidade para outra -sob pena de estarem criando uma guerrilha nos moldes colombianos.
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

 


Aqui no Rio, as pessoas estão isoladas em casa, comércio fechado, empresas dispensando empregados, tiros, mortes, medo. E a mídia está falando da ótima política de segurança do Rio. O presidente parabeniza o governador, que por sua vez parabeniza o secretário da Segurança (este não sai do estúdio da Rede Globo), que humildemente transfere os louros para os policiais. Um coronel praticamente fez uma declaração de amor ao governador: "Nunca o Rio viu medidas tão eficientes de segurança pública". Provavelmente haverá festa para comemorar os resultados. Por favor, senhores jornalistas: reajam. Mostrem as coisas como elas realmente são.
CARLOS FERNANDO (Rio de Janeiro, RJ)

USP
Em relação à reportagem da Ilustrada de 25/11, a reitoria da USP esclarece que o Instituto de Arte Contemporânea -entidade privada dirigida por Raquel Arnaud- e a USP firmaram convênio e termo de permissão de uso em 2000, vencidos em agosto de 2005. Tais instrumentos foram reafirmados em janeiro de 2006 e devem vencer em janeiro de 2011.
O IAC permaneceu mais de dez anos no Centro Universitário Maria Antonia. Pelos instrumentos mencionados, o IAC se comprometeu a providenciar as medidas necessárias à reforma do edifício Joaquim Nabuco, sendo certo que a USP admitiu o uso de parte deste espaço a esta entidade.
Sendo da natureza do termo de permissão de uso o seu término a qualquer tempo, nada impede que a USP procure reaver o espaço outrora cedido. O prazo de 180 dias mencionado no convênio para a desocupação do espaço destinar-se-ia tão somente à hipótese de rompimento do convênio antes de seu término. Não sendo este o caso, pode a universidade reaver o imóvel a qualquer tempo, ainda mais porque entende necessário que o espaço se destine à atividade de cultura e extensão própria à sua missão institucional. A liberdade de renovar o convênio existe, e a USP comunicou à entidade no momento oportuno, não havendo qualquer direito do instituto que garanta a sua permanência.
ADRIANA CRUZ, assessora de imprensa da reitoria da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

Trem-bala
Quando se trata açodadamente da licitação do trem-bala -um investimento de R$ 30 bilhões duvidosamente prioritário-, vale a pena indagar: como estão as obras de transposição das águas do rio São Francisco?
ROLDÃO SIMAS FILHO (Brasília, DF)

Eleições
Em relação à reportagem "Associação é usada para doar a candidatos" (Poder, 26/11), a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) esclarece que é uma associação setorial desde a sua fundação, em 1990. Ao contrário das entidades de classe, a vinculação de seus associados não é compulsória, não reúne todas as indústrias do setor farmacêutico e admite a filiação de empresas de pesquisa de outros setores. Desde sua fundação, defende os conceitos de propriedade intelectual, a melhoria das condições regulatórias e de pesquisa clínica, inovação e acesso à saúde, e seu estatuto social permite incluir empresas e pesquisadores nacionais e estrangeiros. A Interfarma reitera que suas contribuições são realizadas em respeito absoluto à legislação, às regras vigentes e de forma transparente.
SELMA HIRAI (São Paulo, SP)

São Paulo
Fiquei surpreso com o editorial "Continuidade paulista" (15/11), exaltando o dr. Ferreira Pinto -afirmando que ele seria o responsável pelos "resultados positivos" na Secretaria de Segurança Pública (SSP) e que seria boa sua manutenção para continuar a política de moralização da polícia por ele conduzida.
Porém, tudo não passa de um trabalho que começou com o dr. Saulo de Castro no governo anterior, que inclusive foi quem indicou o dr. Ferreira Pinto para ocupar a pasta da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
Lembremos que foi durante a gestão do sr. Ferreira na SAP que o PCC, de dentro das prisões subordinadas a ele, dava ordens e matava policiais, deixando todos apavorados no final de 2006. Estranho que agora seja ele a pessoa mais "ilibada" para a SSP. Seria mesmo? Por que hoje ele ataca quem lhe ajudou a chegar ao governo? Será que as pessoas se esqueceram do que houve?
EDUARDO NUNES DE SOUZA (São Paulo, SP)

Propaganda oficial
Racional, justa e humana a decisão do juiz federal de Fortaleza, José Eduardo Vilar Filho, que obrigou a União, o Estado e o município de Fortaleza (Cotidiano, 26/11) a gastar o dinheiro público com a saúde, e não com festejos e propagandas institucionais. Essa decisão deveria se estender para todo o país, onde governadores e prefeitos usam verbas públicas para autopromoção e deixam o povo à míngua no tocante à saúde e à educação. Os Ministérios Públicos deveriam seguir esse exemplo e agilizar ações civis públicas que deem prioridade para a saúde em todo território nacional.
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

 


Há muitas placas do tipo "obra do governo de SP", em lugares com boa visibilidade (avenidas, estradas). Mas ninguém imagina o quanto custa essa pequena demonstração com dinheiro do povo: cerca de R$ 4.000 a R$ 6.000 cada uma. Nossos governantes reclamam que não têm dinheiro para saúde, segurança, educação. Cada vez que você passar por uma dessas placas, você estará olhando como nossos governantes desperdiçam milhões. É nosso dinheiro.
ANDERSON APARECIDO (Hortolândia, SP)

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