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Rio
Parabéns ao governador Sérgio Cabral, ao prefeito do Rio,
Eduardo Paes, e também ao governo Lula por disponibilizar as
Forças Armadas nacionais para o
combate ao tráfico de drogas nos
morros cariocas. Esperamos que
essas ações não sejam para impressionar a Fifa e o COI, nem se
limitem à Cidade Maravilhosa.
Esperamos que o governo Lula
e o governo da presidente Dilma
continuem perseguindo, prendendo e condenando os traficantes em todo o país, e não apenas
transferindo-os de uma comunidade para outra -sob pena de
estarem criando uma guerrilha
nos moldes colombianos.
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)
Aqui no Rio, as pessoas estão
isoladas em casa, comércio fechado, empresas dispensando
empregados, tiros, mortes, medo. E a mídia está falando da ótima política de segurança do Rio.
O presidente parabeniza o governador, que por sua vez parabeniza o secretário da Segurança
(este não sai do estúdio da Rede
Globo), que humildemente
transfere os louros para os policiais. Um coronel praticamente
fez uma declaração de amor ao
governador: "Nunca o Rio viu
medidas tão eficientes de segurança pública". Provavelmente
haverá festa para comemorar os
resultados. Por favor, senhores
jornalistas: reajam. Mostrem as
coisas como elas realmente são.
CARLOS FERNANDO (Rio de Janeiro, RJ)
USP
Em relação à reportagem da
Ilustrada de 25/11, a reitoria da
USP esclarece que o Instituto de
Arte Contemporânea -entidade
privada dirigida por Raquel Arnaud- e a USP firmaram convênio e termo de permissão de uso
em 2000, vencidos em agosto de
2005. Tais instrumentos foram
reafirmados em janeiro de 2006 e
devem vencer em janeiro de 2011.
O IAC permaneceu mais de dez
anos no Centro Universitário Maria Antonia. Pelos instrumentos
mencionados, o IAC se comprometeu a providenciar as medidas
necessárias à reforma do edifício
Joaquim Nabuco, sendo certo
que a USP admitiu o uso de parte
deste espaço a esta entidade.
Sendo da natureza do termo de
permissão de uso o seu término a
qualquer tempo, nada impede
que a USP procure reaver o espaço outrora cedido. O prazo de 180
dias mencionado no convênio
para a desocupação do espaço
destinar-se-ia tão somente à hipótese de rompimento do convênio antes de seu término. Não
sendo este o caso, pode a universidade reaver o imóvel a qualquer tempo, ainda mais porque
entende necessário que o espaço
se destine à atividade de cultura
e extensão própria à sua missão
institucional. A liberdade de renovar o convênio existe, e a USP
comunicou à entidade no momento oportuno, não havendo
qualquer direito do instituto que
garanta a sua permanência.
ADRIANA CRUZ, assessora de imprensa da reitoria
da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)
Trem-bala
Quando se trata açodadamente da licitação do trem-bala -um
investimento de R$ 30 bilhões
duvidosamente prioritário-, vale a pena indagar: como estão as
obras de transposição das águas
do rio São Francisco?
ROLDÃO SIMAS FILHO (Brasília, DF)
Eleições
Em relação à reportagem "Associação é usada para doar a
candidatos" (Poder, 26/11), a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa)
esclarece que é uma associação
setorial desde a sua fundação, em
1990. Ao contrário das entidades
de classe, a vinculação de seus
associados não é compulsória,
não reúne todas as indústrias do
setor farmacêutico e admite a filiação de empresas de pesquisa
de outros setores.
Desde sua fundação, defende
os conceitos de propriedade intelectual, a melhoria das condições
regulatórias e de pesquisa clínica, inovação e acesso à saúde, e
seu estatuto social permite incluir empresas e pesquisadores
nacionais e estrangeiros. A Interfarma reitera que suas contribuições são realizadas em respeito
absoluto à legislação, às regras
vigentes e de forma transparente.
SELMA HIRAI (São Paulo, SP)
São Paulo
Fiquei surpreso com o editorial "Continuidade paulista"
(15/11), exaltando o dr. Ferreira
Pinto -afirmando que ele seria o
responsável pelos "resultados
positivos" na Secretaria de Segurança Pública (SSP) e que seria
boa sua manutenção para continuar a política de moralização
da polícia por ele conduzida.
Porém, tudo não passa de um
trabalho que começou com o dr.
Saulo de Castro no governo anterior, que inclusive foi quem indicou o dr. Ferreira Pinto para ocupar a pasta da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
Lembremos que foi durante a
gestão do sr. Ferreira na SAP que
o PCC, de dentro das prisões subordinadas a ele, dava ordens e
matava policiais, deixando todos
apavorados no final de 2006. Estranho que agora seja ele a pessoa mais "ilibada" para a SSP.
Seria mesmo? Por que hoje ele
ataca quem lhe ajudou a chegar
ao governo? Será que as pessoas
se esqueceram do que houve?
EDUARDO NUNES DE SOUZA (São Paulo, SP)
Propaganda oficial
Racional, justa e humana a decisão do juiz federal de Fortaleza, José Eduardo Vilar Filho, que
obrigou a União, o Estado e o
município de Fortaleza (Cotidiano, 26/11) a gastar o dinheiro público com a saúde, e não com festejos e propagandas institucionais. Essa decisão deveria se estender para todo o país, onde governadores e prefeitos usam verbas públicas para autopromoção
e deixam o povo à míngua no tocante à saúde e à educação.
Os Ministérios Públicos deveriam seguir esse exemplo e agilizar ações civis públicas que deem
prioridade para a saúde em todo
território nacional.
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)
Há muitas placas do tipo
"obra do governo de SP", em lugares com boa visibilidade (avenidas, estradas). Mas ninguém
imagina o quanto custa essa pequena demonstração com dinheiro do povo: cerca de R$
4.000 a R$ 6.000 cada uma. Nossos governantes reclamam que
não têm dinheiro para saúde, segurança, educação. Cada vez
que você passar por uma dessas
placas, você estará olhando como nossos governantes desperdiçam milhões. É nosso dinheiro.
ANDERSON APARECIDO (Hortolândia, SP)
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