|
 São Paulo, domingo, 28 de dezembro de 2003 |
 |
|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR Governo Lula "Vimos com surpresa a menção deste jornal ao Programa de Combate à Violência contra a Mulher, trabalho da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República (Brasil, página A7, 26/12), como exemplo de "promessas empacadas de Lula". Citam-se apenas dois encontros e se diz que "não há resultados concretos", o que não corresponde à realidade. A secretaria tem por objetivo formular, coordenar e articular políticas para as mulheres, visando promover a igualdade, incentivar a participação e combater a discriminação e a violência. É um espaço institucional novo no Brasil e um instrumento governamental existente em vários países onde a mulher já alcançou uma posição social mais justa. Em 2003, a secretaria lançou o programa mencionado e investiu R$ 4,1 milhões em ações variadas, que vão da capacitação de funcionários de instituições públicas até eventos, campanhas, edição e distribuição de material informativo e implantação de serviços de atendimento, entre outras. Em 2004, será realizada a ampliação desse programa." Tuca Ivanicska, assessora de imprensa da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (Brasília, DF) "Assinante da Folha há mais de uma década e "eleitor lulista juramentado", peço que o jornal mantenha seu rabo preso com o leitor (nesta hora em que o BNDES será a "pedra de toque" da salvação financeira de alguns órgãos jornalísticos) para proferir, infelizmente, a seguinte frase: presidente, minha esperança está virando ex-perança! Dói dizer isso. Portanto, "mr. president", "menas" festas, menos auto-elogios e mais ouvidos abertos para os companheiros que querem um Brasil melhor." Fábio Henrique Cavalcante Gomes (Maceió, AL) Vaca louca "Estou absolutamente incrédulo! Eu não sabia que um país de dimensões continentais como o nosso, que permite que sem-terra invadam e destruam pastagens de propriedades produtivas impunemente e, assim mesmo, consegue exportar carne bovina, precisasse ainda importá-la dos Estados Unidos. Merecemos -ah, se merecemos!-, depois do Papai Noel, a visita da vaca louca, mais um belo presente que nossas ditas autoridades poderão vir a nos proporcionar." Roberto Antonio Cêra (Piracicaba, SP) O Natal e o papa "É triste ver a ausência de uma cobertura do Natal no Vaticano. A Folha trouxe apenas uma crítica velada ao papa. Ele continua a ser uma figura respeitada no mundo todo e em especial no Brasil. Entre os que têm preconceito contra a Igreja Católica, se o papa está jovem e na plenitude da saúde, fala-se que a igreja prega a pobreza e vive no luxo. Se o papa mostra que não liga para uma vida cômoda e vive só para cumprir sua missão, diz-se que não está em condições. Há anos, vários setores da mídia vêm dizendo que o papa está mal de saúde. Nesse tempo, muitos jornalistas já morreram." Guilherme Augusto Teixeira de Sousa (São José dos Campos, SP) Aumento da gasolina "Ata do Copom dá conta de que o Banco Central não permitirá aumentos abusivos de preços. Mas ela mesma já define um aumento de 9,5% para a gasolina, sob a esfarrapada desculpa de que terá que distribuir parte da Cide (imposto sobre combustíveis) entre os Estados. Por acaso 9,5% não é um aumento abusivo? Até quando a sociedade brasileira aguentará quieta a investida insaciável deste governo sobre seus bolsos?" Luiz M. Leitão da Cunha Vieira Souto Costa (São Paulo, SP) Planos de saúde "Sobre as regras para planos de saúde, gostaria de manifestar meu desapontamento. O governo Lula tem mil motivos para alegar que não pode fazer isto e aquilo por culpa da administração anterior. Mas, no caso dos planos, depende só de Lula querer fazer algo pela população. Quem tem um plano já pagou os impostos que, em teoria, dariam direito a receber cuidados de saúde do Estado. Os planos particulares, como Lula evidentemente sabe, são um duplo pagamento. Por isso mesmo, mereceriam uma atenção maior do governo, com mais respeito àquele que paga duplamente. Como atividade complementar de um serviço público essencial, essas empresas deveriam ter um controle estrito do governo -e, sem dúvida, as queixas dos associados e dos médicos deveriam ter guarida de um órgão independente, já que a ANS não se mostra como tal, estando sempre ao lado dos empresários." Antenor do Vale (São Paulo, SP) Sinfônica do Estado "Recentemente, a imprensa noticiou a celeuma causada pelo contrato do regente da Sinfônica do Estado de São Paulo. Essa notícia ocupou pouco espaço e não mereceu destaque da mídia, que só explora os fatos que lhe convêm. Enquanto funcionários públicos especializados, que exercem suas funções por anos a fio, são execrados por essa mesma imprensa por receberem vencimentos compatíveis com as funções que exercem, pouco se disse sobre o salário desse senhor. Pelo que se sabe, será contratado por um ano para receber a expressiva quantia de R$ 1,2 milhão. O contracheque, certamente, deverá ser pago com verba do Estado -ou seja, com o dinheiro de todos nós, contribuintes. Não duvido da competência do maestro. Mas não parece um exagero pagar tanto por um prazer que se destinará a poucos?" Paulo Roberto de Santana (Santos, SP) Aviões da FAB "Lendo sobre a renovação da frota de aviões para a FAB, fico me perguntando: se nosso país sempre pregou a paz, por que precisa se armar? Por que gastar bilhões de dólares em equipamentos de última geração que logo ficarão obsoletos? Por que não encontramos uma solução caseira, com a Embraer, gerando empregos, economizando divisas e, acima de tudo, investindo onde mais precisamos, no Brasil? Será que eu estou errado?" Nelson E. Tormena (Ribeirão Preto, SP) Boas-festas A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Santos Futebol Clube (Santos, SP); Sandra Semeghini (São Paulo, SP); Pércio Freire R. de Souza, Estater (São Paulo, SP); Francisco Baltazar da Silva, Superintendência Regional em São Paulo da Polícia Federal (São Paulo, SP); Gabinete de Arte Raquel Arnaud (São Paulo, SP); Alvaro Coelho da Fonseca, Coelho da Fonseca (São Paulo, SP); Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e membro do Comitê Olímpico Internacional (Rio de Janeiro, RJ); Alba Jurema Caznok (Cornélio Procópio, PR); Antonio Goulart, vereador pelo PMDB-SP (São Paulo, SP); Sindicato Rural de Santa Cruz do Rio Pardo (Santa Cruz do Rio Pardo, SP). Texto Anterior: Jaime Pinsky: Leitura e(é) inclusão social Próximo Texto: Erramos Índice |
|
|