São Paulo, quinta-feira, 29 de março de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Discriminação
"Os povos que sofreram e ainda sofrem discriminação, humilhação e violação de direitos, sobretudo em situações de conflito e de guerra, jamais esquecerão essa violência, fruto da intolerância e do desrespeito às diferenças.
Porém a reação a essa realidade perversa e desumana não deve ser mais violência e intolerância, mas, sim, compreensão e lucidez na construção de uma cultura de paz."
MUNA ZEYN conselheira do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

"O que podemos esperar da ministra da pasta de igualdade racial que prega um tratamento diferenciado conforme sua raça?"
MARCELO CASTRO (São Paulo, SP)

"Não vejo razão para a polêmica gerada pelas declarações racistas da "ministra" da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial. Afinal, diz o adágio: semelhante atrai semelhante.
Em seu primeiro pronunciamento, demonstrou não só total despreparo para o cargo como substancial capacidade em imitar o chefe em suas gafes e impropriedades verborrágicas, qualidades que, infelizmente, parecem ter se tornado imprescindíveis para se ocupar cargos públicos neste governo medíocre."
ISMAR NERY FILHO (Goiânia, GO)

"Não parece saudável para os negros desta nação ter à frente de uma secretaria nacional, criada com a bandeira de promover a democracia racial no país, uma pessoa que sanciona o ódio. Achar natural um negro discriminar um branco é achar natural a discriminação.
Nós, negros, estamos por aí, nas favelas, nas periferias mais miseráveis, nas ruas, nas piores escolas, nos piores empregos, em casas mal-acabadas, sem conforto, sem saúde básica, sem brio, sem respeitabilidade etc. Mas não é por isso que vamos alimentar o ódio e vamos nos tornar pérfidos a ponto de sermos tão abjetos quanto aqueles que nos açoitaram. O que temos de sancionar são ações que nos dêem respeitabilidade."
FÁBIO DE OLIVEIRA SCHIAVINOTO (Jacareí, SP)

"Eu gostaria de ver qual seria a reação dos movimentos de conscientização da raça negra, e da própria ministra Matilde Ribeiro, se, por acaso, um ministro não-negro afirmasse que é natural que os brancos brasileiros não gostem de negros e em seguida jurasse que isso não é racismo."
JOÃO MANUEL CARVALHO MAIO (São José dos Campos, SP)

Desvios
"A propósito da reportagem "Valerioduto desviou R$ 39 mi do BB, diz PF" (Brasil, 28/3), o Banco do Brasil desconhece o teor do laudo da Polícia Federal e esclarece que:
1) Há um equívoco no título do texto que permeia toda a reportagem. Os valores repassados à agência de publicidade DNA pela empresa Visanet, para ações de incentivo ao uso de cartões Visa, provêm de um fundo, criado em 2001, com recursos de empresa privada e não se caracterizam como "recursos públicos". Foram repasses feitos pela Visanet diretamente à agência de publicidade, mediante apresentação dos objetivos das ações de incentivo;
2) O Fundo de Incentivo Visanet era administrado por um comitê gestor responsável pelo cumprimento das condições constantes do regulamento. Segundo esse regulamento, que disciplinava o funcionamento e o uso dos recursos, a Visanet somente autorizava a liberação dos valores após a aprovação das ações de comunicação e marketing e mediante apresentação de nota fiscal da agência de publicidade contra a própria Visanet. No que compete ao Banco do Brasil, o regulamento do Fundo Visanet foi cumprido integralmente;
3) Finalmente, gostaríamos de lembrar que desde o início das apurações da CPI, diversos valores foram divulgados e apontados como possíveis "desvios" de recursos do BB sem que, até o momento, fosse comprovada a exatidão dessas informações."
CARLOS ALBERTO BARRETTO DE CARVALHO, assessor de imprensa do Banco do Brasil (Brasília, DF)

Resposta dos jornalistas Leonardo Souza e Andrea Michael - O laudo da PF diz que os recursos a que o BB tem direito na Visanet, da qual é sócio com 31,99%, pertencem ao banco. Se não houvesse o Fundo Visanet, o patrimônio líquido do BB teria aumento superior a R$ 150 milhões. Logo, os recursos são públicos. A PF diz que o gasto com publicidade do fundo é responsabilidade do BB.

Vereança
"Não sei qual a fonte da nota "Tapete vermelho 1" ("Painel", Brasil, 28/3). Não fui eu, ninguém me perguntou. Eu teria, por hábito, respondido a verdade - isto é, que ainda não desisti do PT. Se foi alguém do PPS, também seria melhor falar comigo antes de "mover montanhas" por minha causa."
SONINHA, vereadora pelo PT (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Renata Lo Prete, editora do "Painel" - Cinco fontes -duas do PT, uma da cúpula do PPS, uma da prefeitura e uma do governo estadual- relataram à coluna em detalhes as negociações para a transferência partidária da vereadora petista.

Ex-PFL
"Com vergonha do próprio nome, o PFL virou "PD" (Democratas). O partido até arriscou ter um canário como símbolo, mas percebeu que, com o indefeso canarinho, conseguiria apenas fazer o mesmo: continuar debaixo das asas dos tucanos. Desistiu rapidinho.
O "PD" é apenas mais uma jogada de marketing político. O partido perdeu forças porque governa olhando para trás. Tendo ido com muita sede ao pote, seus líderes não perceberam que minguariam ao enfraquecer o Estado. Para o eleitor, porém, PFL ou "PD" significam apenas a mesma coisa: atraso de vida.
Outrora liberais, os atuais demagogos, digo, democratas, tentam uma nova cartada tentando gozar ainda mais um pouco com a cara dos brasileiros."
JOSÉ AUGUSTO LISBOA (São Paulo, SP)

Arte
"Mônica Bergamo, na nota "Efeito polêmica" (Ilustrada, 27/3), trata do aumento de visitas à exposição de arte que tem cenografia de Bia Lessa.
A divulgação de fotos da mostra pela Ilustrada e a publicação das reclamações dos artistas expositores, também na coluna de Mônica Bergamo, vêm mostrar a força da mídia.
Tanto para a arte como para a nossa cultura, a inovação de Bia Lessa foi positiva. Os artistas não vão precisar apelar para o feio, grotesco, pornográfico e obsceno para atrair o público com a atenção da mídia."
MARIA GILKA (São Paulo, SP)

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