Sabesp
Causou estranheza o texto "Servidores unem expediente e campanha" (Poder, 26/6), por dois motivos:
1) É lamentável a omissão de informação de que o presidente da Sabesp cumpriu agenda diretamente relacionada aos interesses da empresa. O presidente teve uma reunião com executivos e técnicos da Casal (empresa de saneamento de Alagoas). O encontro avaliou as primeiras obras realizadas pelo acordo de cooperação técnica para reduzir perdas de água firmado entre ambas companhias. Os resultados destacam a atuação da Sabesp em outros Estados e foram divulgados por sites, manifestações no Twitter e reportagens em jornais locais;
2) A Sabesp não foi consultada sobre a agenda do presidente em Maceió.
ADRIANO STRINGHINI, superintendente de comunicação da Sabesp (São Paulo, SP)

Antártida
Ao longo dos últimos dois anos, a comunidade científica do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) mobilizou mais de R$ 25 milhões para projetos de pesquisa naquela região. Em particular, foram criados dois institutos nacionais de ciência e tecnologia para tratar da questão antártica e do seu meio ambiente (INCT Antártico de Pesquisa Ambiental e INCT da Criosfera), envolvendo mais de cem pesquisadores-doutores. É o maior investimento já feito pelo Brasil na ciência antártica.
Grande parte desses recursos foi alocada para a pesquisa do clima da Antártica e suas relações com a América do Sul.
Assim, é totalmente descabido o título "Corte de verbas soterra pesquisa climática polar brasileira" (Ciência, 25/6), que não representa a atual realidade do Proantar e é um demérito para vários projetos de pesquisa climática realizada por cientistas brasileiros atualmente.
O título não representa a própria reportagem, que trata das dificuldades financeiras de somente um projeto de pesquisa, que, por várias razões, não foi selecionado para receber financiamento.
JEFFERSON CARDIA SIMÕES, professor-doutor, coordenador-geral do Instituto Nacional de C&T da Criosfera (Porto Alegre, RS)

Lances da Copa
Não sou contra a tecnologia, mas o seu uso em nada vai mudar o futebol. Só servirá para deixar os árbitros em saia justa e mais nervosos a cada jogo, pois há lances em que é impossível o olho humano detectar uma irregularidade.
MARCELO DE MOURA (São Paulo, SP)

Hospital
Sobre a reportagem "Hospital funciona sem aval de bombeiros" (Cotidiano, 24/6), a Secretaria de Estado da Saúde esclarece que não está correta a informação de que o Hospital Pérola Byington funciona sem autorização dos bombeiros. Do contrário, a unidade não estaria aberta à população.
O que existe é um relatório de alerta, de 2009, com recomendações que a secretaria vem cumprindo à risca no sentido de aprimorar o sistema de combate a incêndio do hospital. Em nota encaminhada à reportagem, a secretaria informou que vários dos itens citados já foram resolvidos, como os casos dos extintores, da fiação exposta, dos para-raios e dos botijões de gás.
Mas na reportagem a informação é colocada de forma equivocada, relatando que "uma empresa especializada fará as mudanças" ou que "o hospital possui extintores vencidos...". Essas informações não correspondem à realidade atual.
VANESSA SILVA PINTO, assessora de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Adriana Ferraz, do "Agora" -Laudo dos bombeiros, anexo ao inquérito civil do Ministério Público Estadual, de 7 de abril deste ano, informa que a edificação só terá sua situação regularizada quando o hospital sanar "todas as irregularidades constatadas e adequar todos os equipamentos necessários de prevenção e combate a incêndio". A Secretaria de Estado da Saúde informou que contratou uma empresa em novembro de 2009, mas não afirmou na nota que os problemas haviam sido resolvidos.

Fernanda
É um prazer ler as crônicas de Fernanda Torres (Poder, quinzenalmente, aos sábados). Ela escreve com um estilo bem fresco e jovial, mas convence ao escrever. Parabéns pela escolha.
MIRZA MARIA MALUF PÉREZ (Timóteo, MG)

Correios
Muito oportuno o texto de Maria Inês Dolci sobre os Correios ("O que fizeram com os Correios?", Mercado, ontem).
Infelizmente, este é mais um exemplo de como a classe política é capaz de deteriorar um serviço de entidade prestigiosa como os Correios. Atualmente, os Correios precisam de competição, ou seja, a privatização faria bem para os bons profissionais da entidade, além da motivação que a competição gera. Os preços dos serviços estão altos, e a qualidade vem caindo. Até quando?
RICARDO COUBE (Bauru, SP)

Memória
Documentário exibido na Globo sobre os "anos de chumbo" na Argentina mostrou que o principal núcleo de torturas em Buenos Aires, a Escola de Mecânica da Armada, foi transformado em um centro de memória aberto à visitação pública.
Proponho que também um nosso centro de tortura e extermínio, a sede da Oban na rua Tutoia, em São Paulo, seja transformado em museu, o que pelo menos seria uma forma de lembrar aqueles que ali morreram, já que, ao contrário do que vemos ocorrer na Argentina, aqui não se fez justiça.
ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ (São Paulo, SP)

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