São Paulo, segunda-feira, 30 de outubro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
"A esta altura, Lula já deve estar reeleito. Neste momento, chama minha atenção o mote de sua campanha. O refrão: "É Lula de novo". O que isso significa efetivamente? Que se repetirão os escândalos promovidos por petistas no primeiro mandato de Lula? Que Lula continuará dizendo que de nada sabe quando vier a público a verdade sobre escândalos que foram tramados na sua própria cozinha? Que o país continuará crescendo em nível de Haiti e pagando os maiores juros reais do planeta? Que o aparelhamento da máquina pública continuará, como a nova forma lulo-petista de "privatização'?"
SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)
 

"Sejamos honestos. Quem confiaria o governo ao PSDB? É um partido que em nenhum momento vestiu a camisa do seu candidato e atirou-o aos leões. No PSDB, FHC, mais uma vez, demonstra que seu projeto é ele próprio; Aécio e Serra pensam em 2010. Diga-se o que quiser do PT, mas o partido sempre luta até o fim pelos seus candidatos."
MARA CHAGAS MÁXIMO (São Paulo, SP)
 

"Plantar o medo nas vítimas, nos pobres, nos sem educação e nos mal-informados, que são a vergonhosa grande maioria do país, ficou provado ser a melhor forma para ganhar uma eleição presidencial no Brasil."
EZEQUIAS CARLOS DA SILVA (Jandira, SP)
 

"Creio que seja covardia atribuir somente a Alckmin a responsabilidade pela reeleição de Lula. Assim como foi com José Serra em 2002, é um trabalho hercúleo para qualquer candidato a obrigação de carregar o esqueleto do fracassado governo Fernando Henrique Cardoso, que, durante oito anos, abandonou a população carente em favor dos poderosos interesses econômicos nacionais e internacionais. O segundo turno permitiu aos eleitores fazer a comparação entre os dois governos, e o resultado está refletido nas urnas. Vai demorar algum tempo para a população mais pobre do Brasil esquecer-se da falta de projetos sociais e do desemprego que caracterizaram aqueles tempos."
JAIME DOS REIS SANT'ANNA (São paulo, SP)

Vale do Rio Doce
"O editorial "Múlti brasileira" (Opinião, 28/10) faz apologia do "sucesso" da privatização da Vale, hoje a segunda maior mineradora do mundo. Creio que o editorial deveria enfatizar que o governo que a privatizou não foi suficientemente competente para mantê-la estatal, o que poderia ter gerado recursos aos cofres do Estado. Por absoluta incompetência dos diretores das estatais, sejam elas municipais, estaduais ou federais, estas foram entregues a preços quase simbólicos a fundos de pensão e empresas de capital externo." FRANCISCO CAMILO DE CAMPOS (Campinas, SP)

Vida
"Fui obrigado a interromper minha leitura do Mais! de ontem na página 4. A ignorância de Luiz Felipe Pondé em torno do tema sobre o qual dissertou só não me impressionou mais do que a falta de coerência de seu texto ("A vida em suspensão'). Tergiversou em torno do tema usando nomes de pensadores para tentar dar credibilidade a seus argumentos e mostrou-se especialmente inespecífico ao colocar qualquer termo que poderia ter alguma especificidade entre aspas. Se ele acredita que a evolução não é nada mais do que ateísmo, não deveria projetar sua ignorância científica sobre os que representam, apenas na sua mente, uma comunidade ateísta. Se queria justificar a descrença na evolução pela falta de romantismo que existe em acreditar numa teoria que não se baseia em dogmas e metáforas, deveria então negar todo o método científico desde Sócrates. Se acha que "tudo que é sério vai além do que a ciência pode saber", não sabe o que objetiva a ciência."
RAFAEL NOVAES LEMKE (Joinville, SC)

Responsabilidade
"O artigo de ontem de Antônio Ermírio de Moraes ("Competência e responsabilidade') merece ser guardado como referência para aqueles que serão incumbidos de conduzir os destinos da nação -no Legislativo, no Executivo, no Judiciário, na federação, nos Estados e nos municípios. É preciso reconhecer que competência e responsabilidade não são características dadas a alguns e negadas a outros. São atributos que cada um deve conquistar a cada dia, a cada decisão tomada, a cada ação realizada. Classificar os políticos como responsáveis ou irresponsáveis é muito menos produtivo do que cobrar de todos eles a competência e a responsabilidade de que a sociedade precisa. Como disse com grande sabedoria Antônio Ermírio, a obrigação de todos é unir a nação ao redor do que interessa a nosso povo."
DURVAL CASTRO (Campinas, SP)

BNDES
"Em relação à carta "Privatização" ("Painel do Leitor", 27/10), da Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo, cabem os seguintes comentários:
1) Há um entendimento errado quanto à privatização do setor de transmissão de energia. O setor tem suas concessões licitadas, podendo participar delas empresas públicas, privadas e mesmo empresas com sócios públicos e privados. Desde 2003, já foram licitadas mais de 40 linhas de transmissão, tendo como vencedores os três tipos de empresas. Não se trata de privatização, pois não há venda de ativos já implantados. Os novos concessionários obrigam-se a implantar novos ativos;
2) A Cemar, privatizada no governo anterior e tendo como comprador um investidor estrangeiro, teve péssima performance. A solução encontrada foi transferir a concessão para um grupo privado nacional. Com o novo empreendedor, a Cemar tem mostrado melhora expressiva em seus indicadores;
3) O BNDES em nenhum momento recomendou ao governo paulista a privatização da Cteep. O BNDES sempre teve preocupação com a fragilidade financeira da Cesp e demandou ao seu acionista-controlador que encontrasse meios para que a Cesp honrasse seus compromissos com o BNDES. A utilização dos recursos da privatização da Cteep para capitalizar a Cesp foi a forma escolhida pelo governo de São Paulo para melhorar a estrutura de capital da Cesp."
PAULO BRAGA , assessor de imprensa do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)

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