São Paulo, quarta-feira, 31 de março de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Infraestrutura
"Na análise de ontem de Fernando Canzian ("Publicidade é um dos alvos do programa", Brasil), está uma frase que deveria ser manchete da Folha: "Os gastos diretos do governo Lula na área de infraestrutura nos últimos sete anos e três meses são tão pífios quanto o foram nos oito anos do governo FHC".
Continua Canzian, sobre os investimentos em infraestrutura: "Nenhum dos dois governos superou a irrisória marca de 1 % do PIB". Os governos continuam com a visão de que desenvolvimento social é dar "bolsas" para o povo, esquecendo que a dignidade, depois de atendidas as necessidades básicas do cidadão, é dar renda, ou seja, preparar o cidadão para que possa ter um bom emprego.
Para tanto é importante investir em áreas prioritárias como saúde, educação, cultura, lazer e principalmente em infraestrutura básica como saneamento, energia elétrica, estradas, ferrovias, hidrovias e aeroportos. Necessitamos de governantes que planejem, que ousem, que realmente utilizem o potencial empreendedor do nosso povo."
MÁRCIO HENRIQUE GUIMARÃES PAGNANO (Sertãozinho, SP)

 

"Marina Silva tem razão quando diz que o PAC não é um programa voltado para a necessidade de infraestrutura do país. É apenas um monte de projetos de caráter político-eleitoreiro e de propaganda do governo, e sem o menor sentido de planejamento estratégico nacional.
Marina Silva acertou quando disse que algumas obras "não ligam lé com cré".
O PAC foi inventado para promover comícios e inaugurações -mesmo quando não há nada a ser inaugurado-, com o único objetivo de angariar votos para a candidata do governo."
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

Armando Nogueira
"Certa vez, Armando Nogueira me disse: "Aprendi a nunca dizer de um jogador brasileiro que ele é ruim de bola. Porque, no instante seguinte, ele pode fazer uma jogada de craque. Então o máximo que eu digo é que, neste ou naquele jogo, ele não está bem".
Foi assim que eu soube o quanto Armando Nogueira amava o futebol brasileiro."
ANTONIO CARLOS AUGUSTO, jornalista (São Paulo, SP)

"Direita"
"Em relação à coluna de Fernando de Barros e Silva de 29/3 ("A direita manda brasa", Opinião), penso que ainda bem que seja assim.
É bem melhor a "direita" assumir a liderança no lugar da "turma da corrupção".
Creio que a "direita" vá fazer cabelo, barba e bigode -presidente, governador e prefeito."
MILTON GUEDES GUIMARÃES (João Pessoa, PB)

Paredón
"Segundo a Anistia Internacional, 112 presos políticos iranianos foram executados após a reeleição de Ahmadinejad.
Parece que os "amigos" do nosso presidente, aí incluídos os irmãos Castro, apreciam muito o "paredón" para os seus opositores."
FRANCISCO FARIA (São Paulo, SP)

Pedofilia na igreja
"Durante 30 anos, tive como confessor o saudoso dom Daniel Sutner, e sou amigo de dominicanos e franciscanos, tendo tido o privilégio de trabalhar próximo ao cardeal Arns. Privilégio porque sou prova inconteste da gratuidade do amor de Deus, que me dá mais do que mereço, pois de santo e exemplar não tenho nada.
Com mais de 60 anos, muito já vi e vivi. E testemunho que o celibato e a castidade são possíveis; muitos o vivem fielmente, de forma saudável e construtiva. E desordens sexuais de toda a ordem também acometem homens casados.
Endosso o texto de Hans Küng no caderno Mais! de 21/3 ("A última tentação de Cristo") e proponho que o celibato seja optativo para os padres seculares. Assino embaixo do editorial desta Folha do último Domingo de Ramos ("Imperdoável", 28/3), pois os fatos envolvendo crianças e adolescentes constituem crimes hediondos, a merecerem transparência e punição (no âmbito eclesial e no da sociedade civil).
Como leigo, com alguma atuação na Igreja Católica, peço às vítimas dos abusos que não descreiam do amor de Jesus Cristo por nós.
Não pedirei perdão.
Não merecemos."
ANTONIO CARLOS RIBEIRO FESTER, educador em direitos humanos, autor de "Justiça e Paz - Memórias da Comissão de São Paulo" (São Paulo, SP)

 

"A Igreja Católica enfrenta uma série de denúncias de pedofilia por alguns padres em diferentes países.
O papa Bento 16, diante desses fatos dolorosos para a igreja, divulgou carta em que pede desculpas por essas ocorrências e tomou todas as medidas necessárias dentro do direito canônico em relação aos religiosos, que são pessoas humanas e sujeitas às surpresas da vida.
Mas o que vemos pela mídia internacional é a intenção de desmoralizar toda a Igreja Católica. E essa atitude chegou até nós, brasileiros, através da triste charge publicada no dia 22 passado nesta Folha, onde, pela consciência maldosa do cartunista, foi colocada a figura de um papa com suas vestes cerimoniais e a cabeça coberta por um saco de papel. E o título, pasmem, "Pedofilia, amém".
O mesmo ocorreu no dia 23, quando foram mostradas três figuras representando cardeais com as cabeças cobertas, como se fossem membros da organização criminosa Ku Klux Klan."
NELSON MIGUEL MAFFEI (São Carlos, SP)

Educação
"A Folha se preocupa mais em repetir a ligação da Apeoesp com o PT do que em mostrar o estado de calamidade da educação em São Paulo.
Tem coisa nova acontecendo nas escolas paulistas, sim. Escutei ontem de um motorista de ônibus que agora o pátio virou "rinha" de briga de alunos. Olha aonde chegamos."
FRANCISCO ZELESNIKAR (São Paulo, SP)

Infraero
"Em relação ao editorial "Aeroporto fora da lei" (Opinião, 23/3), a Infraero esclarece que a solicitação da Prefeitura de São Paulo não foi ignorada, conforme atesta farta documentação entregue à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, sempre dentro dos prazos estabelecidos. Entretanto, a alteração de horário de funcionamento do aeroporto de Congonhas envolve mudanças em toda a malha aérea, uma atribuição do órgão regulador.
A Infraero não pode, portanto, tomar essa decisão unilateralmente e, por isso, todos os segmentos que compõem a operação da aviação em um aeroporto estão em entendimento para equacionar essa exigência.
A Infraero esclareceu essa circunstância à Prefeitura de São Paulo, formalmente, e está tomando as providências cabíveis a fim de atender todas as exigências relativas ao licenciamento ambiental e de não prejudicar toda a cadeia envolvida no transporte aéreo. Portanto, a empresa refuta a afirmação de que age com descompromisso."
LÉA CAVALLERO, superintendente de comunicação e marketing da Infraero (Brasília, DF)

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