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2012 será melhor que 2011, afirma presidente Dilma

DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff adotou tom otimista ao falar da economia e disse que o país terá um desempenho "necessariamente melhor" em 2012.

"Não só estamos encerrando o ano com estabilidade e crescimento, mas sobretudo com visão de que 2012 será necessariamente melhor do que 2011, o que não é pouca coisa diante da crise e da insensatez política que vivenciamos este ano nos EUA e na Europa", afirmou.

Sem mencionar o diagnóstico de estagnação no terceiro trimestre, ela exaltou a taxa de crescimento acumulado do PIB em 2011 ao receber o prêmio Brasileiro do Ano da revista "Istoé", em São Paulo.

"O PIB, que nós tivemos que deliberadamente diminuir o ritmo de aceleração que estávamos vivendo, cresceu 3,2%, apesar de todas as consequências da crise", disse.

O resultado do PIB no trimestre foi recebido com alívio pelo governo, que temia retração, e Dilma a orientar sua equipe a levar adiante estudos de medidas que evitem crescimento fraco no início de 2012.

O resultado fez ainda o governo abandonar previsões mais otimistas de crescimento em 2011.

Saem de cena os 3,8% prometidos nos últimos dias pela Fazenda, que agora fala em fechar o ano com 3,2%.

O próprio ministro Guido Mantega (Fazenda) admitiu que o governo pode adotar novas medidas de estímulo, além das divulgadas na semana passada.

"O que nós apertamos, vamos flexibilizar mais", disse, indicando a continuidade da política de redução de juros, liberação de crédito e estímulo à produção e ao consumo.

Entre as medidas estudadas está desonerar o setor têxtil e dar estímulos ao automobilístico.

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