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Outro lado

Serra diz que livro é 'coleção de calúnias'; outros não comentam

DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO

O ex-governador José Serra, principal alvo de "A Privataria Tucana", chamou o livro de "lixo", "coleção de calúnias" e "crime organizado fingindo ser jornalismo".

Ele afirmou ainda que seu autor, o jornalista Amaury Ribeiro Jr, foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito que apura a suposta montagem de um dossiê com informações sigilosas sobre tucanos durante a campanha presidencial de 2010.

"Trata-se de uma coleção de calúnias que vem de uma pessoa indiciada pela Polícia Federal. Isso é crime organizado fingindo ser jornalismo", afirmou Serra sobre o livro, por meio de sua assessoria de imprensa.

Anteontem, ao ser questionado sobre o livro em Brasília, ele disse repetidas vezes: "É lixo, lixo, lixo".

O ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil e ex-tesoureiro de campanhas do PSDB Ricardo Sérgio de Oliveira, também citado por Ribeiro Jr., não quis se manifestar, segundo informou seu advogado.

Em outras ocasiões, Ricardo Sérgio negou as acusações de irregularidades e de pagamento de propina no leilão do sistema Telebrás, no governo Fernando Henrique Cardoso.

Em 2002, ele depôs sobre o caso à Polícia Federal e disse ser alvo de "injustas acusações e constrangimentos".

Em nota divulgada após o depoimento, o ex-diretor do BB negou "qualquer interferência indevida ou influência de sua parte que pudesse ensejar o pagamento ou recebimento de vantagens ilícitas" nas privatizações.

A assessoria do grupo La Fonte/Jereissati Participações, de Carlos Jereissati, informou que ele também não comentaria o livro "A Privataria Tucana".

O empresário Gregório Marin Preciado, que é casado com uma prima de Serra, não foi localizado ontem para falar sobre as acusações.

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