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Para ajudar Padilha, PT quer reabilitar Haddad

Para o partido, impopularidade do prefeito de SP pode prejudicar campanha ao governo

MÁRCIO FALCÃO (GUSTAVO URIBE) DE SÃO PAULO

Numa tentativa de reabilitar a gestão do prefeito Fernando Haddad, o PT planeja promover a administração do petista na campanha da sigla à sucessão do governo de São Paulo.

Aprovado por apenas 17% da população paulistana (segundo o Datafolha), o prefeito é apontado por petistas como um dos obstáculos para o crescimento da candidatura de Alexandre Padilha, atualmente estacionado em 3% das intenções de voto.

A principal estratégia da campanha será reforçar a ligação de Padilha com o ex-presidente Lula e com a presidente Dilma Rousseff. Cresce, porém, a defesa para que a propaganda eleitoral dele na TV explore iniciativas da Prefeitura de São Paulo.

A ideia é exaltar medidas como o programa Braços Abertos, o Bilhete Único Mensal e a Rede Hora Certa, além de lançar vacinas para ações impopulares, como os corredores de ônibus exclusivos.

A publicidade de Haddad tem preocupado petistas e levou Lula a cobrar o prefeito mais de uma vez. No mês passado, a bronca foi pública durante a convenção estadual.

"É o seguinte, meu filho: você fez um discurso aqui agora e você deveria ter falado das coisas que tem feito em São Paulo", disparou. Internamente, Haddad é criticado pela resistência em alterar o seu estilo de governo, avaliado como exageradamente reservado e técnico.

Outro receio da campanha é que a revisão feita pelo prefeito de contratos na área de serviços, como corte de custos e anulação de licitações, afaste empresas que são potenciais doadores.

Em outra frente, a campanha à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) pretende colar a imagem de Padilha à do prefeito, explorando problemas da cidade.

O tom que será adotado é que São Paulo não pode apostar no que os tucanos chamam de "aventureiros", ou seja, políticos que nunca exerceram mandato público eletivo, como é o caso de Padilha e era o de Haddad.


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