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Contracheques na balança

Comparação mostra distância entre benefícios de trabalhador da iniciativa privada e aqueles concedidos a magistrados e congressistas

RANIER BRAGON
EDITOR-ASSISTENTE DE “PODER”
PAULO GAMA
DE SÃO PAULO

Dois meses de férias, além de uma folga extra no fim de ano. Aposentadoria com salário integral, estabilidade no emprego, carro com motorista e um "cotão" mensal pra torrar com restaurantes, jatinhos e uma série de coisas.

Esse são alguns dos benefícios que fazem parlamentares e magistrados figurarem desde muito como alguns dos mais bem aquinhoados trabalhadores do país.

O extra de deputados e senadores, por exemplo, engorda seus já altos salários -o teto do funcionalismo- em até 190%. No Judiciário, os 60 dias de férias não inibem "emendões" como os 18 dias de folga concedidos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo no fim do ano.

Mas especialistas enxergam, apesar de tudo, luz no fim do túnel para os submetidos à velha CLT, a bíblia das relações privadas de trabalho editada no longínquo 1943.

Wadih Damous, presidente da OAB-RJ, cita a possibilidade de negociações coletivas com empregadores, opção vedada ao funcionalismo.

"E eu tenho certeza de que um advogado top ganha mais do que um ministro do Supremo Tribunal Federal", lembra do alto de sua singular experiência dentro e fora dos três Poderes o ex-funcionário da iniciativa privada, ex-servidor, ex-juiz e ex-deputado federal Flávio Dino, 43, por ora presidente da Embratur.

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