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Governo usa agenda para promover Haddad

Pré-candidato a prefeito de SP, ministro da Educação deixará cargo com anúncio de que ProUni atingiu 1 milhão de bolsas

Evento está programado para segunda; no rádio, a presidente Dilma fez ontem elogios ao trabalho do petista

Marcelo Camargo/Folhapress
Ministro Fernado Haddad e presidente Dilma em evento no Palácio do Planalto
Ministro Fernado Haddad e presidente Dilma em evento no Palácio do Planalto

CATIA SEABRA
NATUZA NERY
FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

O governo prepara uma despedida comemorativa para o ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), que deixará o cargo para disputar a Prefeitura de São Paulo.

O ministério programou para a próxima segunda-feira um evento no Palácio do Planalto para anunciar que o ProUni atingiu a marca de 1 milhão de bolsas concedidas, em universidades, a alunos pobres de todo o país.

O ato antecederá a sucessão de Haddad pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, dando início à reforma ministerial.

A Educação já começou a convidar parlamentares para a solenidade. Mas a data só deve ser oficializada depois de amanhã.

A cerimônia, mais do que um afago da presidente Dilma Rousseff em seu candidato, antecipará uma das principais bandeiras do petista -há seis anos no ministério- na corrida municipal.

O ProUni trata da inclusão de pessoas de baixa renda em universidades particulares, por meio de bolsas integrais ou parciais.

Ontem, em seu programa semanal de rádio, a presidente elogiou o desempenho do ministro.

"Quero também dar os parabéns ao ministro Fernando Haddad, que é responsável por essa grande realização", afirmou, numa referência a programas da pasta.

Amanhã Dilma cumpre agenda ao lado de Haddad em Angra dos Reis (RJ), onde os dois participam da inauguração de uma creche.

REFORMA

Entre os cotados para ocupar a vaga de Mercadante na Ciência e Tecnologia, Dilma está entre dois nomes: Newton Lima (PT-SP), deputado federal, e Marco Raupp, da Agência Espacial Brasileira. Ex-prefeito de São Carlos, Lima é apoiado pelo ex-presidente Lula. Já Raupp é a opção técnica, preferida por Mercadante.

Além desses, são cotados os deputados Marta Suplicy e Paulo Teixeira, ambos do PT de São Paulo, e Glaucius Oliva, do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Dilma trocará ainda outros ministros, mas pretende manter os partidos nos postos que ocupam hoje.

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