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EBC se retrata após notícia errada de morte em ação no Pinheirinho

Empresa do governo federal afirma que não checou informação

DE SÃO PAULO

A EBC (Empresa Brasil de Comunicação), ligada ao governo federal, admitiu na segunda-feira que errou ao afirmar, no dia 23 de janeiro, que houve mortes durante a reintegração de posse da favela do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP).

Executada pela Polícia Militar de São Paulo, a reintegração de posse motivou ataques ao governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Dias após a ação, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, chegou a afirmar que o governo paulista praticou "terrorismo".

De acordo com a EBC, houve um erro de apuração na notícia.

A empresa, que controla a Agência Brasil e a TV Brasil, afirma que a informação foi publicada com base em entrevista do advogado Aristeu César Pinto Neto, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São José dos Campos.

"Não houve a devida checagem da veracidade da informação sobre supostos mortos na operação de reintegração de posse da área conhecida como Pinheirinho", afirma a nota da EBC.

A empresa afirma que a informação não foi exibida na TV Brasil, sendo publicada apenas em um texto da Agência Brasil.

Segundo a EBC, não houve má-fé ou interesse político. "O que ocorreu foi um erro jornalístico diante de uma situação de poucas e controversas informações em uma situação tumultuada."

A notícia foi reproduzida por diversos sites. Ela chegou a ocupar a manchete da homepage do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha. O portal depois publicou correção.

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