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Dilma muda agenda para provar bacalhau e agora dará nome a prato

FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

Um bacalhau fez Dilma Rousseff mudar a sua agenda durante a viagem que fez à Europa. Em troca, o prato que provou ganha, a partir de hoje, o nome da mandatária brasileira.

Tudo começou na sexta, quando o dono do tradicional restaurante Terra, no Porto, recebeu uma incumbência da Embaixada do Brasil.

Ele deveria entregar às 10h do domingo quentinhas com o prato no aeroporto da cidade -onde o avião presidencial faria escala de reabastecimento antes de rumar para Hannover, na Alemanha.

A entrega foi feita como o combinado. Só que assim que o Airbus pousou, veio a novidade: Dilma queria ir ao próprio restaurante.

O chef chileno Camilo Jaña foi tirado da folga para atender as 12 pessoas, grupo que incluía os governadores petistas Jaques Wagner (BA) e Tarso Genro (RS), além de ministros como Fernando Pimentel (Desenvolvimento).

"É habitual recebermos políticos, mas presidente do Brasil nunca havíamos tido", disse Mourão à Folha.

"O restaurante estava cheio de gente, as pessoas ficaram surpreendidas", conta Mourão, que abriu o local há 17 anos. Como a segurança achou o lugar inadequado, o grupo foi transferido para um restaurante do outro lado da rua, do mesmo dono.

A tradição lusa diz que há 365 modos de fazer bacalhau. O escolhido vem acompanhado de migas de grelos (uma mistura de pão e vegetais), batatas fritas e radicchio (parecido com um repolho). Antes sem um nome, ele será batizado hoje, Dia da Mulher, de "Bacalhau à Dilma".

Ele não revelou o valor do almoço, regado a vinho. O prato sozinho custa R$ 42.

A viagem de Dilma teve outras cenas inusitadas, como a barra que caiu sobre o seu pé durante uma entrevista e o fato de ter chamado um tablet da Fujitsu de "iPad" -o concorrente do produto.

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