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Alta do mínimo leva renda a bater recorde Rendimento médio dos brasileiros chegou a R$ 1.699,70 em fevereiro, maior valor para esse mês desde 2003 Taxa de desemprego fica em 5,7%, o patamar mais baixo em dez anos para o mês de fevereiro, de acordo com o IBGE LUCAS VETTORAZZODO RIO O rendimento médio dos brasileiros bateu o recorde para fevereiro -atingiu o maior valor para este mês desde o início da série histórica, em março de 2002. O principal motivo para esse resultado foi a alta do salário mínimo, de 14%. Segundo dados da Pesquisa Mensal do Emprego (PME), divulgada ontem pelo IBGE, os brasileiros receberam em média R$ 1.699,70 de salário em fevereiro passado. Entre as seis regiões metropolitanas avaliadas pela pesquisa, São Paulo registrou os maiores salários. Os moradores que trabalham no Estado receberam em média R$ 1.813,10 de salário, o maior para a região desde fevereiro de 2003, já descontada a inflação. RANKING São Paulo ficou à frente de Rio de Janeiro (R$ 1.805), Belo Horizonte (R$ 1.592), Porto Alegre (R$ 1.575) e Salvador (R$ 1.189). À exceção de Porto Alegre, todas as regiões apresentaram ganho no rendimento médio da população. "Esse ganho é fruto da contínua melhora da economia brasileira, que tem reflexo direto na qualidade do emprego da população", afirmou Cimar Azeredo, gerente da Coordenação do Trabalho e Rendimento do IBGE. DESEMPREGO Já a taxa de desemprego apurada pelo IBGE oscilou para 5,7% em fevereiro. O percentual ficou praticamente estável em relação ao que havia sido apurado em janeiro, de 5,5%. Mesmo com o avanço, a taxa ficou no menor patamar para o mês em dez anos. Desde que a série histórica foi lançada, a mínima havia sido registrada em fevereiro do ano passado (6,4%) -assim, na comparação em relação ao mesmo mês de 2011, a taxa de desemprego teve um recuo de 0,7%. A redução do mês passado está em linha com a tendência de queda no desemprego apurado pelo IBGE ao longo dos último anos. "Percebemos uma tendência favorável no mercado de trabalho durante o ano", afirmou Azeredo, do IBGE. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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