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PF apreendeu papéis sigilosos na casa de sargento DE BRASÍLIARelatório da Operação Monte Carlo revela que a Polícia Federal apreendeu, no apartamento do sargento da reserva da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, documentos sigilosos produzidos pelo Ministério Público e pela Polícia Militar. Além disso, acharam cópias de pesquisas de "bancos de dados privativos dos órgãos de segurança". Segundo a PF, os documentos reforçam "possível prática de espionagem" de Dadá, ligado a um suposto esquema de contravenção e irregularidades em contratos. Ele está preso desde as apreensões, em 29 de fevereiro. Dadá, segundo a investigação da PF, auxiliava o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de envolvimento com jogos ilegais. Segundo o documento da PF, ao qual a Folha teve acesso, o apartamento de Dadá em Brasília guardava cópias de relatórios com números telefônicos interceptados "pelo Núcleo de Combate à Organização Criminosa do Ministério Público Federal em operação conjunta" com a PF. A PF também apreendeu relatórios sigilosos sobre operações de repressão a exploração aos jogos de azar realizadas pela PM, pelo Ministério Público de Goiás e pelo Ministério Público do DF. Ouvido pela polícia, Dadá se manteve calado. Ontem, a procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal, Eunice Carvalhido, disse à Folha que não encontrou relação irregular entre funcionários do órgão e Dadá. Na casa de Cachoeira, a PF apreendeu R$ 195 mil e 15 mil euros (ou R$ 36 mil ao câmbio de ontem) em espécie. Na casa do então diretor da empreiteira Delta Construção no Centro-Oeste, Cláudio Dias de Abreu, a PF apreendeu R$ 29 mil em espécie. Em depoimento, ele disse não possuir "relacionamento comercial" com Cachoeira. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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