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Eleições 2012

Rejeição de ala do PMDB é desafio para Chalita em SP

Ex-presidente do partido diz que não vai se engajar e critica pré-candidato

Outro problema é a falta de vereadores; Chalita afirma que contará com líderes comunitários, religiosos e internautas

RODRIGO VIZEU
DE SÃO PAULO

A pré-candidatura de Gabriel Chalita (PMDB) à Prefeitura de São Paulo tem estrutura e apoio da cúpula, mas carece de base partidária e, agora, sofre resistência aberta dentro do partido.

Secretário municipal de Esportes, o peemedebista Bebeto Haddad disse que não vai se envolver na campanha. "Vou ficar na minha, ajudar só candidato a vereador", disse. Bebeto, que era presidente do PMDB paulistano até ser trocado por Chalita, em 2011, calcula que seu grupo tem metade da sigla.

Ligados a Orestes Quércia, morto em 2010, perderam poder para Chalita e o vice-presidente Michel Temer.

Bebeto vinha sendo pressionado a sair da secretaria para deixar Chalita à vontade para criticar a gestão Gilberto Kassab (PSD), mas decidiu ficar. Uebe Rezeck (Participação), outro peemedebista pressionado a sair, disse ainda não ter posição.

Bebeto criticou a pré-campanha: "Chalita tem que fazer uma campanha mais positiva. O candidato não é Kassab, mas José Serra e Fernando Haddad".

Na sexta, Chalita disse que os secretários são livres para ficar no governo e bem-vindos na campanha. Para seus aliados, Bebeto tem 30% do PMDB. O partido está reduzido na capital após várias eleições sem candidato a prefeito e não tem vereadores. Tem dois deputados estaduais e um federal -Chalita.

O PT tem 11 vereadores e oito estaduais. O PSDB, sete vereadores e seis estaduais.

Chalita disse que terá ao lado "forças vivas", como líderes comunitários, religiosos e internautas.

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