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Guerra nos transportes Haddad acusa PSDB de criar 'apagão nos transportes' e obriga aliados de Serra a rebater 'aleivosias' de petistas
A semana em que dois trens do metrô se chocaram em São Paulo terminou com uma certeza para o PSDB: o transporte público na cidade será um dos temas mais explorados pelo PT na eleição. O petista Fernando Haddad aproveitou o episódio para repisar, por dias a fio, a expressão "apagão dos transportes": ele acusa o PSDB de ter sucateado a infraestrutura da capital. Mas foi no dia do acidente, na quarta-feira, que ele ensaiou o ataque mais incisivo: disse que o caso não era um fato "isolado" e relembrou a cratera que se abriu na obra do metrô em Pinheiros (zona oeste), em 2007, matando sete pessoas. Com isso, Haddad mirou no futuro adversário José Serra (PSDB), então governador. A equipe do tucano disse que ele não responderia, pois acidentes "não se prestam a exploração eleitoral". Apesar da resistência à entrar no jogo petista, o PSDB intensificou a preparação para o debate. O primeiro sintoma de que os tucanos sentiram o golpe foi a resposta que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deu aos ataques: disse que o PT não colocou "nenhum centavo" no transporte sobre trilhos em São Paulo. "Só tem críticas e aleivosias como essa", atacou. Em outra frente, a equipe de Serra agora anda com números de investimentos no Metrô e na CPTM para provar que nunca antes se investiu tanto no transporte sobre trilhos na cidade. O PSDB se prepara ainda para comparar o transporte de São Paulo com o de cidades administradas pelo PT. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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