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Mãe de vítima da ditadura na Argentina elogia Brasil Graciela Meijide diz que há aspectos positivos em se buscar apenas a verdade Integrante da Conadep afirma que a derrota na Guerra das Malvinas deixou os militares muito desmoralizados SYLVIA COLOMBODE BUENOS AIRES Na noite de 23 de outubro de 1976, cinco homens entraram na casa de Graciela Fernández Meijide. Além da família, estavam no apartamento alguns amigos de seus filhos. Os repressores pediram por Pablo, 17. Desesperada, só pôde dar um pulôver para que seu filho se agasalhasse. Meijide, 81, nunca mais viu Pablo e não sabe o que aconteceu. Supõe que ele tenha sido levado a um centro clandestino e morto: "Espero que tenha sido com o mínimo de dor e o mais rápido possível". Meijide se aproximou dos grupos de direitos humanos e em 1983 passou a integrar a Conadep (Comissão Nacional de Desaparecimento de Pessoas), instituída por Raúl Alfonsín. A Conadep trabalhou por nove meses e fez uma lista com 7.954 nomes e suas histórias. O relatório alimenta os julgamentos até hoje. -
Folha - Por que a Argentina pôde reunir uma comissão para tratar dos crimes da ditadura tão cedo, logo após a restituição da democracia?
Como a Conadep trabalhou?
O que faziam a cada denúncia?
A questão do número de desaparecidos é uma grande polêmica. A sra. defende que não se fale mais em 30 mil, pois esse número seria falso.
Como vê a comissão no Brasil?
O que deve almejar a Comissão da Verdade? |
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