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Petista ainda é desconhecido na zona sul DE SÃO PAULOUm dia depois de lançar sua campanha à prefeitura em festa para cerca de 2.000 militantes do PT, Fernando Haddad continuava ontem a circular como anônimo na periferia de São Paulo. Ele enfrentou novo constrangimento ao participar de uma missa dedicada à despoluição da represa de Guarapiranga, na zona sul. Apesar do cerco de assessores, quase ninguém o reconhecia. O deputado estadual Enio Tatto, que o acompanhava, era cumprimentado a todo momento por eleitores. No fim da missa, o padre Jaime Crowe, que mantém relação próxima com o PT, anunciou a presença do pré-candidato entre os fiéis. "Temos a alegria de ter conosco o ex-ministro da Educação, o ministro do ProUni. Quem é que sabe o nome dele?", perguntou o religioso. A plateia de cerca de 3.000 católicos permaneceu em silêncio. Em seguida, o padre disse o nome de Haddad e o convidou a subir ao altar. Com discurso de candidato, ele elogiou a bandeira ambiental e prometeu "fazer chegar ao morador lá do centro da cidade" a campanha pela preservação da área. "A religião está sempre a serviço de causas nobres", disse. Mais tarde, Haddad plantou uma muda diante de fotógrafos. "Se essa árvore não der frutos, nós estamos ferrados", brincou o padre. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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