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Tucanos admitem negociar 'chapão'

Acordo é condicionado a limite de nomes do PSD

DE SÃO PAULO

Após articulações do prefeito Gilberto Kassab (PSD-SP) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), dirigentes tucanos contrários à formação de uma coligação na chapa de vereadores admitiram negociar a aliança.

Eles condicionam o acordo, porém, a uma limitação do número de candidatos patrocinados por Kassab.

O impasse sobre o "chapão" criou uma crise no PSDB e alarmou o candidato da sigla à prefeitura, José Serra. A principal resistência é à aliança com o PSD, que ainda não tem tempo de propaganda eleitoral em rádio e TV.

Kassab organizou, no fim de semana, reuniões com dirigentes do PSDB e apresentou um mapa do chapão. Tentou convencer os tucanos de que a aliança não prejudicará os vereadores do PSDB.

Em outra frente, Alckmin afirmou a interlocutores que é favorável à coligação para evitar desgastes a Serra. Com isso, os tucanos passaram a discutir o chapão.

Com a coligação, o PSDB terá que dividir com os aliados a inscrição de candidatos- todos os partidos juntos poderão ter até 110. Também serão divididos os tempos de TV e votos nas legendas.

A proposta com maior aceitação é reservar 12 das 110 vagas para o PSD. Aliados de Serra acham que é muito pouco e querem pelo menos 18.

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