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Réu no processo insiste em manter candidatura a prefeito e divide o PT

FÁBIO ZAMBELI
DO PAINEL

A manutenção da candidatura de João Paulo Cunha à Prefeitura de Osasco em caso de condenação no STF (Supremo Tribunal Federal) divide o PT e deve ensejar nova batalha jurídica.

Legalmente, o petista não ficaria automaticamente inelegível, pois, no momento do registro, sua ficha era reconhecidamente limpa. Contudo, juristas e procuradores consultados pela Folha consideram que o deputado, em hipótese de vitória nas urnas, terá seu diploma contestado nos tribunais, podendo nem mesmo assumir o cargo.

A análise se baseia no precedente aberto pelo TSE que admite "inelegibilidade superveniente" (que ocorre após o registro e antes da eleição). Ainda assim, João Paulo tem dito que enfrentará todos os recursos e mostra disposição de seguir no páreo.

Na noite de ontem ele participou de inauguração de um comitê de sua campanha.

De outro lado, a ala do PT mais próxima do prefeito reeleito Emídio de Souza defende, reservadamente, que o atual candidato a vice, Jorge Lapas, ex-secretário de Governo, seja promovido à cabeça de chapa se o titular for condenado pelo mensalão.

Diante do iminente impasse, petistas já cogitam acionar a direção nacional do partido e até o ex-presidente Lula para o veredicto. Osasco é o sexto maior colégio eleitoral do Estado, com 540 mil aptos a votar.

O principal adversário de João Paulo é o ex-prefeito e atual deputado estadual Celso Giglio (PSDB), que aparece à frente das pesquisas locais de intenção de voto.

OUTROS ACUSADOS

A Folha tentou contato com os advogados de Cristiano Paz, mas o escritório de advocacia Castellar Guimarães Advogados Associados não informou o celular dos advogados. Eles também não responderam por e-mail. O advogado de Ramon Hollerbach, Hermes Vilchez Guerrero, não atendeu as ligações.

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