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Fracassa a tentativa de unir chapas na OAB-SP

Oposicionistas terão ao menos dois candidatos

GITÂNIO FORTES
DE SÃO PAULO

Uma divergência sobre a descriminalização das drogas implodiu a tentativa de união oposicionista numa só chapa nas eleições da OAB-SP, em novembro. A situação concorre com Marcos da Costa.

Em encontro anteontem na Fiesp, os pré-candidatos Ricardo Sayeg e Alberto Toron expuseram opiniões opostas. Sayeg afirmou ser contra a descriminalização. Para ele, a OAB-SP precisa ajudar a combater a violência relacionada ao "império do tráfico".

Segundo Toron, essa é uma visão "simplista", pois a violência não se manifesta só em relação às drogas -está também no trânsito, no álcool e em outras relações sociais. Ele defendeu uma "estratégia inteligente" para cuidar dos usuários, sobretudo "os recreativos", que continuam integrados à sociedade, "trabalhando e estudando".

"Essa diferença de opinião é incontornável", disse Sayeg à Folha ao justificar a manutenção de sua candidatura.

Essa divergência não é a única. Para Sayeg, como Toron tem o apoio de Márcio Thomaz Bastos, que foi ministro de Lula, e é advogado do deputado João Paulo Cunha, a chapa do rival tem um "permear político". Toron nega vinculação com o PT.

Segundo a Folha apurou, Toron e a pré-candidata Rosana Chiavassa discutiram ontem uma composição entre as chapas que lideram.

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