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Fruet será eleito em Curitiba, diz Datafolha Em pesquisa realizada ontem e anteontem, pedetista tem 20 pontos de vantagem sobre Ratinho Junior, do PSC Aliança em torno de ex-tucano, que ficou isolado no 1º turno, foi ideia de Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann NATUZA NERYENVIADA ESPECIAL A CURITIBA ESTELITA HASS CARAZZAI DE CURITIBA Em Curitiba, o PT era um partido rejeitado em busca de candidato. E o ex-tucano Gustavo Fruet era um candidato forte em busca de partido. Dessa equação nasceu a controvertida aliança que deve eleger hoje prefeito da capital paranaense o líder de oposição ao governo Lula nos tempos do mensalão, segundo pesquisa Datafolha realizada ontem e anteontem. O pedetista Fruet, 49, lidera as intenções de voto com 20 pontos de vantagem sobre Ratinho Junior (PSC), filho do famoso apresentador do SBT. Ele tem 60% dos votos válidos, contra 40% do rival. O cenário quase não se alterou em todo o segundo turno: os três levantamentos do Datafolha em parceria com a RPC TV apontaram o mesmo percentual de ontem. No total de votos, Fruet tem 54% e Ratinho, 36%. Brancos e nulos somam 5%, enquanto os 5% se dizem indecisos. A aliança Fruet-PT foi costurada pelo casal ministerial Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e está perto de conquistar o comando do município, governado há 24 anos pelo mesmo grupo político. Quem viu a primeira fase da campanha jamais imaginou que o neopedetista pudesse chegar hoje em condições reais de vitória: ficara praticamente sozinho, sem militantes nem dinheiro. "Na sexta antes do primeiro turno, eu tinha R$ 60 mil em dívidas e nada na conta. Na segunda-feira, consegui R$ 300 mil", contou Fruet. Por vezes, dona Ivete era quem segurava a bandeira do filho-candidato na porta dos jantares em que Fruet tentava obter financiamento com empresários. À época, as mesas jamais lotavam. A novidade era Ratinho Junior: assim como o pai, um jovem comunicador carismático com amplo acesso a eleitores de baixa renda. 'MENSALEIRO' Foi preciso um gabinete de crise para salvar Fruet, Bernardo e Gleisi de um amargo terceiro lugar, atrás do atual prefeito Luciano Ducci (PSB). Àquela altura, o pedetista desidratava nas pesquisas por causa da aliança. Tanto que, de algoz do mensalão, passou a ser "mensaleiro". Coube ao deputado federal Angelo Vanhoni (PT) a tarefa de sensibilizar a militância petista nas regiões pobres da capital, reduto de programas federais como Bolsa Família. O programa de TV foi repaginado, e os petistas que se opuseram àquela união estranha tiveram de aderir. Afinal, vencer em Curitiba significava obter palanque forte para Gleisi na disputa pelo governo do Estado em 2014. "O Fruet é um cara frio. Do jeito que apanhou, se fosse um boxeador, estaria com o supercílio aberto. Mas seguiu firme", disse Bernardo. -
"Querem cobrar em 8 anos o que não foi feito em mais de 200"
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