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PF não fez grampos em telefones da ex-assessora da Presidência

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

A superintendência de São Paulo da Polícia Federal informou ontem que a Operação Porto Seguro, que investiga a venda de pareceres públicos a empresários, não fez grampos em telefones que pertencem ou pertenceram a Rosemary Noronha, a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo.

Sua voz, porém, aparece em algumas gravações feitas em aparelhos de outras pessoas investigadas e grampeadas pela PF. São ligações atendidas por Rose, como é conhecida, ao longo da apuração.

A extensão da participação de Rose no esquema será apurada a partir da análise do material apreendido em sua casa e em seu escritório: papéis e computadores.

Na segunda-feira passada, Rose perdeu o cargo que ocupava desde o governo Lula.

Ainda ontem, o Banco do Brasil (BB) decidiu exonerar o ex-marido de Rose, José Claudio de Noronha, do conselho de administração da Brasilprev, empresa de previdência privada que tem o BB como sócio.

José Cláudio, que não é investigado pela PF, participa do conselho da Brasilprev desde agosto de 2009.

Atualmente ele é suplente de Alexandre Abreu, diretor do banco. Antes disso, foi suplente do ministro Luís Inácio Adams, da AGU (Advocacia Geral da União).

O ex-braço direito de Adams na AGU, José Weber Holanda, é acusado pela PF de participar do esquema de venda de pareceres. Weber foi exonerado do cargo de confiança.


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