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Impeachment de Collor volta à galeria histórica do Senado
Anteontem, após reinauguração de mostra, Sarney classificou o caso de "acidente"
DE BRASÍLIA
O presidente do Senado,
José Sarney (PMDB-AP), recuou ontem da decisão de excluir o impeachment do ex-presidente Fernando Collor
de Mello (PTB-AL) da galeria
dos principais fatos históricos da Casa.
Sarney chegou a classificar anteontem o impeachment de "acidente", mas recuou diante da repercussão
negativa da retirada.
"Acabo de determinar à
sessão competente do Senado, sua administração, que
faça constar na referida exposição o impeachment do
presidente Collor, uma vez
que nós não temos nada para
esconder nesta Casa", disse o
presidente do Senado.
Em vídeo postado no blog
do Senado, Sarney afirma
que não era o curador da exposição de fotos que integram os painéis, por isso não
foi sua responsabilidade excluir o impeachment.
A galeria, com 16 painéis,
fica em um corredor entre os
gabinetes dos senadores e o
plenário. É um dos lugares
mais visitados da Casa e passou por reforma, sem custos,
segundo a Secretaria de Comunicação do Senado.
Em 2007, às vésperas da
posse de Collor no Senado, a
Casa já havia retirado as referências ao caso, mas recuou e
algumas imagens acabaram
inseridas no espaço.
O painel que retrata a gestão Collor mostra, por exemplo, a aprovação de projetos
como o tratamento gratuito
de HIV e o "Estatuto das Micro e Pequenas Empresas".
Collor renunciou momentos antes de o Senado decidir
pelo impeachment, em 1992.
Mesmo assim, os senadores
aprovaram a perda do cargo.
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