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Chance de 2º turno acirra disputa entre Fogaça e Yeda
Candidatos concentrarão esforços na região metropolitana nesta reta final
A atual governadora acredita na mesma virada de 2006, quando também aparecia em terceiro nas pesquisas
GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE
A possibilidade de a eleição para o governo do Rio
Grande do Sul não ser decidida neste domingo esquentou
a disputa entre José Fogaça
(PMDB) e a governadora Yeda Crusius (PSDB) por uma
vaga no segundo turno.
Na reta final, eles travam
uma disputa entre si ao mesmo tempo em que tentam enfraquecer Tarso Genro (PT),
que lidera as pesquisas. Segundo o Datafolha, o petista
tem 45% das intenções de voto contra 25% do peemedebista e 15% da tucana.
Considerados os votos válidos (excluídos indecisos,
brancos e nulos), Tarso chega a 52% -a margem de erro
é de três pontos percentuais.
Além da capital, Fogaça e
Yeda concentrarão seus esforços da reta final na região
metropolitana, onde a dianteira do petista é maior.
A briga ficou mais acirrada
na quarta, quando o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) tirou 2min26s da propaganda
de Yeda após a tucana invadiu o tempo destinado aos
candidatos a deputado. O pedido partiu da coligação liderada pelo PMDB. A decisão
revoltou Yeda. Segundo ela,
o tribunal negou pedidos similares contra os rivais.
Neutro na disputa presidencial, Fogaça tenta reduzir
a força da presença de Lula e
Dilma na campanha de Tarso
insistindo no discurso de que
ele é o único candidato capaz
de manter uma boa relação
com o Planalto independentemente de quem seja eleito.
Yeda aposta suas fichas na
repetição do fenômeno de
2006, quando foi eleita apesar de figurar em terceiro lugar nas pesquisas.
"O povo não mudou. O
eleitor está conhecendo melhor o governo e quando conhece avalia melhor."
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