DE SÃO PAULO

Com Lula, o PMDB ocupou postos-chave no Congresso e em ministérios. Após dividir a chapa vencedora com o PT, quer um lugar cativo na coordenação política do governo e manter a presidência do Senado.
"O PMDB precisa participar do núcleo decisório", afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR).
Isso inclui reuniões da presidente Dilma com grupo restrito de auxiliares sobre as principais decisões do Poder Executivo.
O salto na escala de poder deve ser simbolizado pelo vice-presidente eleito, Michel Temer, apontado como elo entre Dilma e Congresso Nacional, com mais prestígio que os antecessores.
O partido planeja manter os seis ministérios que tem (Saúde, Defesa, Agricultura, Integração Nacional, Comunicações e Minas e Energia) e ganhar ao menos mais duas pastas de porte, como Transportes e Cidades.


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