São Paulo, quarta-feira, 02 de junho de 2010

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Colegas do STF o veem como conservador

DE BRASÍLIA

Se na vida pessoal Eros é conhecido pelo estilo de vida liberal, ele é visto por seus colegas de STF como conservador pela defesa de garantias constitucionais.
O ministro não gosta do rótulo de "garantista": "Não sou justiceiro. Aplico o direito. É minha profissão". Em 2008, ele se desentendeu com o colega Joaquim Barbosa, que o criticou por soltar Humberto Braz, acusado pela PF de tentativa de suborno na Operação Satiagraha.
Sobre o Projeto Ficha Limpa, disse que só é possível tornar alguém inelegível se este tem condenação transitada em julgado.
Seu passado, diz, é ligado a organizações que lutaram contra o regime militar -época em que foi preso no DOI-Codi, em SP. No julgamento sobre a Lei da Anistia, defendeu que ela vale para torturadores.


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