São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2010

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Região do ABC foi cenário de vários casos polêmicos

DE SÃO PAULO

A região do ABC paulista já foi palco de vários casos rumorosos envolvendo políticos e sindicalistas. O mais famoso deles foi o sequestro e morte, em 2002, do então prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, que na época coordenava o programa de governo de Lula e acabou sendo substituído por Antonio Palocci.
Segundo o Ministério Público, o crime foi motivado por desavenças num suposto esquema de corrupção na prefeitura que financiava campanhas políticas. A polícia, porém, concluiu que se tratou de crime comum. Os acusados ainda serão levados a júri popular.
Três anos antes, o sindicalista João Trigueiro de Freitas, que integrava o Diretório do PT de São Bernardo do Campo, havia sido morto com quatro tiros. Ele fazia oposição à direção do Sindicato dos Rodoviários.
O uso da violência nas disputas sindicais era comum. Em 1987, Antônio Ubirajara Mota, candidato à presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, foi morto com cinco tiros. Nesse mesmo ano, dois diretores do Sindicato dos Condutores do ABCD foram mortos durante campanhas salariais.
Em 1988, o sindicalista Luiz Rodrigues dos Santos, ligado à CUT, foi baleado quando distribuía panfletos em Santo André, na época em que sua central disputava o controle do Sindicato dos Químicos com a CGT.
Em 1994, o presidente do Sindicato dos Condutores Rodoviários do ABCD, Oswaldo Cruz Júnior, o Osvaldão, foi morto a tiros por um dos diretores da entidade, José Benedito de Souza.
Cruz havia rompido com o PT e denunciou a existência de doações ilícitas de recursos de sindicatos para o partido. O inquérito sobre a morte apontou desavenças pessoais entre os dois sindicalistas. Dois anos depois, Rosângela Gonçalves da Silva, ligada a Osvaldão, também foi morta a tiros.


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