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SAIBA MAIS
Região do ABC foi
cenário de vários
casos polêmicos
DE SÃO PAULO
A região do ABC paulista
já foi palco de vários casos
rumorosos envolvendo políticos e sindicalistas. O
mais famoso deles foi o sequestro e morte, em 2002,
do então prefeito de Santo
André (SP), Celso Daniel,
que na época coordenava o
programa de governo de
Lula e acabou sendo substituído por Antonio Palocci.
Segundo o Ministério Público, o crime foi motivado
por desavenças num suposto esquema de corrupção na
prefeitura que financiava
campanhas políticas. A polícia, porém, concluiu que
se tratou de crime comum.
Os acusados ainda serão levados a júri popular.
Três anos antes, o sindicalista João Trigueiro de
Freitas, que integrava o Diretório do PT de São Bernardo do Campo, havia sido
morto com quatro tiros. Ele
fazia oposição à direção do
Sindicato dos Rodoviários.
O uso da violência nas
disputas sindicais era comum. Em 1987, Antônio
Ubirajara Mota, candidato à
presidência do Sindicato
dos Metalúrgicos de São
Caetano do Sul, foi morto
com cinco tiros. Nesse mesmo ano, dois diretores do
Sindicato dos Condutores
do ABCD foram mortos durante campanhas salariais.
Em 1988, o sindicalista
Luiz Rodrigues dos Santos,
ligado à CUT, foi baleado
quando distribuía panfletos
em Santo André, na época
em que sua central disputava o controle do Sindicato
dos Químicos com a CGT.
Em 1994, o presidente do
Sindicato dos Condutores
Rodoviários do ABCD, Oswaldo Cruz Júnior, o Osvaldão, foi morto a tiros por um
dos diretores da entidade,
José Benedito de Souza.
Cruz havia rompido com
o PT e denunciou a existência de doações ilícitas de recursos de sindicatos para o
partido. O inquérito sobre a
morte apontou desavenças
pessoais entre os dois sindicalistas. Dois anos depois,
Rosângela Gonçalves da
Silva, ligada a Osvaldão,
também foi morta a tiros.
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