São Paulo, quinta-feira, 03 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros TODA MÍDIA NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br Mubarak ataca O dia todo, a home do "New York Times" destacou que "Aliados e inimigos de Mubarak se chocam nas ruas" e que "Militares pedem para manifestantes irem para casa". Também "Wall Street Journal" e outros pelo mundo, "Apoiadores e opositores se enfrentam", mais até, "atacam-se uns aos outros". Entre as poucas exceções, Al Jazeera e "Guardian", "Apoiadores de Mubarak atacam". À noite, "NYT" e "WSJ" entregaram os pontos. No primeiro, "Aliados de Mubarak atacam" e "fracassam em acabar com protesto". No segundo, "Apoiadores de Mubarak atacaram manifestantes". OBAMA & IRMANDADE? Obama saudou como mediadores, anteontem na TV, "os militares egípcios". Mas as duas principais instituições de política externa dos EUA, Council on Foreign Relations e Brookings Institution, fizeram publicar ontem, respectivamente no "Financial Times" e no "Los Angeles Times", artigos em que defendem abrir diálogo com a Irmandade Muçulmana. Para Ed Husain, do CFR, "Egito pode incluir Irmandade" e "Ocidente precisa engajá-los". E para Shadi Hamid, do Brookings, "O temor de que a Irmandade chegasse ao poder paralisou a política dos EUA" e "não deve mais guiar a nossa política no Egito". "Nós temos de considerar princípios e valores, sim: democracia, direitos humanos, liberdade. Mas nós temos de considerar também o interesse nacional." JAMES BAKER ex-secretário de Estado, dizendo ao CFR que os EUA enfrentam "dilema" clássico. A NAÇÃO DO FACEBOOK "Foreign Policy", "PC World" e outras vêm destacando o vínculo crescente do governo americano com as empresas de tecnologia. A primeira relata que o próprio "Facebook contatou o Departamento de Estado" após a rebelião na Tunísia. A segunda deu que a ONG Consumer Watchdog quer investigação das ligações entre Google e Agência Nacional de Segurança, que já teriam levado a favorecimento em contratos do Departamento de Defesa. Em seu discurso sobre o Estado da União, na semana passada, Obama saudou os EUA como "a nação do Google e do Facebook". "TECH WARS" uschamber.com No relatório feito pela câmara de comércio dos EUA, vem aí a "guerra tecnológica" com a China Só abaixo da cobertura de Egito, o "WSJ" destacou ontem que as "Empresas dos EUA e da China estão em guerra tecnológica". Afirma que o discurso sobre o Estado da União foi inspirado em relatório do lobby industrial U.S. Chamber of Commerce, intitulado "Aceleração da China para inovação nacional: uma rede de políticas industriais". Com 44 páginas, aponta uma "grande estratégia de longo prazo" de Pequim, "configurada pelo nacionalismo crescente e pela ideia de que as empresas estrangeiras controlam injustamente tecnologias-chaves". O "WSJ" enfatiza que a "batalha titânica vai dominar as relações por anos". BRASIL & EUA VS. CHINA? Como postou o iG e confirmaram agências financeiras e até o site The Hill, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, chega a Brasília na segunda para preparar a visita de Obama em um mês. E "um funcionário brasileiro que não está autorizada a falar publicamente" adiantou à Bloomberg que "Brasil vai ajudar os EUA a se opor à China" no tema da desvalorização cambial. Ao "Valor", em Genebra, o ministro chinês do comércio propôs reequilibrar o comércio instalando empresas chinesas no Brasil, para produzir "com valor agregado e exportar à China". COMPETIÇÃO heritage.org O ministro Nelson Jobim garante que o SU35 não volta à disputa. Mas a Fundação Heritage já postou ataque ao jato russo, sob o título "EUA e Rússia competem" pela proteção aérea do "petróleo no mar" Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: OAB pede que presidente do TCU seja investigado Próximo Texto: Ilustrada em cima da hora: Jornalista e poeta Reynaldo Jardim morre aos 84 anos Índice | Comunicar Erros

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