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Após a eleição de Dilma, França espera decisão a favor de seu caça
Lula, que disse que sucessor será ouvido, se reúne hoje com Jobim
IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Passada a eleição de Dilma
Rousseff, os franceses que
pretendem fornecer os novos
caças da Força Aérea Brasileira estão em suspense máximo. Não por acaso foi o
francês Nicolas Sarkozy o primeiro chefe de Estado a parabenizar a petista.
Eles esperam que a decisão em favor de seu avião, o
Rafale, saia a qualquer momento a partir de hoje, quando o ministro Nelson Jobim
se reúne com o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva.
Recapitulando: o negócio
de cerca de R$ 10 bilhões para fornecimento inicial de 36
aviões se arrasta desde 2001.
Os franceses são os prediletos do ministro Nelson Jobim, que fez a FAB mudar o
relatório técnico que favorecia o sueco Gripen NG para
adequar-se à vontade política já expressa na parceria estratégica assinada com Paris.
Segundo Lula, porém, a
decisão só seria tomada em
parceria com o sucessor.
Como o petista já sugeriu a
permanência de Jobim na
Defesa, os concorrentes temem que a fatura esteja definida em favor dos franceses.
Mas suecos e os americanos, com seu F/A-18, se agarram às notícias dos bastidores que indicam uma certa
má vontade com a falta de
flexibilidade francesa na discussão de preços -seu avião
custa o dobro do Gripen e
40% a mais que o F/A-18,
prometendo inigualável
transferência de tecnologia.
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