São Paulo, terça-feira, 05 de abril de 2011

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Polícia Federal reclamou de demora nas investigações

DE BRASÍLIA

Quando seu nome apareceu no inquérito sobre corrupção no porto de Santos, em 2006, o vice-presidente Michel Temer era deputado e já tinha foro privilegiado.
Em tese, portanto, o caso poderia ter sido encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal) em vez de continuar na Justiça Federal.
Como isso não ocorreu, a Polícia Federal não pode aprofundar as investigações sobre Temer até hoje. No ano passado, o delegado responsável pelo caso, Cassio Nogueira, escreveu à procuradora Juliana Mendes Daun para se queixar da demora.
"Após quatro anos, muito pouco avançou a apuração naquilo que se poderia chamar aprofundamento das investigações, até porque as pessoas citadas na denúncia como envolvidas não foram nem sequer inquiridas", escreveu o delegado.
Finalmente, em setembro, após quatro anos de tramitação arrastada e manobras dos advogados dos envolvidos, a Procuradoria da República entendeu que Temer deveria ser investigado e recomendou o envio do caso para o Supremo.(BC, FR e MF)


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