São Paulo, quarta-feira, 06 de abril de 2011 |
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TODA MÍDIA NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br Capital sob controle No alto do "Wall Street Journal", "FMI reverte posição sobre controles de capital", e do "Financial Times", "FMI cede terreno". Abrindo o primeiro, "em grande mudança de política, endossou pela primeira vez em sua história de sete décadas o uso da ferramenta sobre o fluxo de dinheiro". E o segundo, "propôs suas primeiras diretrizes na história para o uso no fluxo de capital especulativo, legitimando ferramenta controversa contra a qual já fez campanha". Ainda assim, o "WSJ" destaca que o diretor de Brasil e América Latina do FMI, Paulo Nogueira Batista, criticou o documento como "enviesado e deficiente" por "restringir escolhas de políticas" dos membros do Fundo. O diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn, defende o texto como "muito pragmático". O "WSJ" sublinha que os controles de capital são vistos como "a perdição por bancos, fundos "hedge" e gerentes de investimento, que desejam movimentação livre para o dinheiro de seus clientes". O TÍPICO MINEIRO O "WSJ" noticiou a escolha de Murilo Ferreira para a Vale dizendo ser "considerado o candidato do governo". O "FT" postou, de bate-pronto, que é "o homem de Dilma". Mas o mesmo "FT" publica hoje um perfil em que ele é descrito pela correspondente Samantha Pearson como "discreto, de mentalidade técnica, metódico e diplomático". E, "embora seja mais alinhado com a presidente do que outros cotados para o cargo, não tem medo de defender suas posições". Relata como enfrentou o antecessor Roger Agnelli quando este tentou comprar a mineradora suíça Xstrata em 2008 -o que levou à sua saída da Vale. Cita, de um amigo, que ele "é o típico mineiro". China compra "Em poucas semanas", diz o "FT" em especial, "duas plataformas no Brasil vão iniciar produção no poço Pelegrino". Nada demais, anota, não fosse pelo fato de que é concessão da chinesa Sinochem -que venceu as também estatais chinesas Sinopec e Cnooc após "rodadas acaloradas de propostas". É o "avanço latino". China destrói Manchete no "Valor", "China avança em novos setores e destrói empregos". Fabricantes de válvulas, ferramentes e outros "manufaturados padronizados" foram "duramente atingidas pela competição". E agora, "para reagir, passam a importar o que compravam de outras empresas no país, movimento que provoca demissões". BRASIL & CHINA
SUL & SUL
BRASIL, ÍNDIA E A PAZ A guerra vai minguando na Líbia. A Al Jazeera fechou o dia destacando líder da oposição, com o enunciado "Rebeldes líbios desapontados com a Otan". E o "Guardian" deu que, com a "retirada dos caças dos EUA", a "Otan não tem jatos para a campanha". E a "Foreign Policy", ecoando a "WPR", especula se não é o caso de enviar, diante de eventual acordo ou trégua, "tropas Brics de paz para a Líbia". Não podem mais vir da Europa, avalia, após a campanha. Mais precisamente, propõe que "Brasil e Índia ofereçam observadores imparciais" para a missão. 2012
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