São Paulo, terça-feira, 06 de setembro de 2011 |
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Ministros consideram que reajuste é reposição Aumento seria apenas uma compensação DE BRASÍLIA Os ministros do STF alegam que, ao propor reajuste, estão na realidade pedindo uma reposição de perdas. O ministro Marco Aurélio Mello afirmou ontem que a discussão girou em torno de uma "bandeira péssima", mas que seria possível contemplar o pedido se o Executivo cortasse despesas. "É preciso enxugar a máquina administrativa e não deixar que a arrecadação vá pelo ralo com administradores corruptos", disse. O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Gabriel Wedy, disse que o aumento de gastos do Judiciário nos últimos anos resulta da criação de novas vagas de juízes e servidores. Segundo ele, o aumento de servidores e de gastos é uma compensação por cerca de 20 anos de "estagnação". O STF diz que o mais alto cargo entre os servidores do tribunal, o analista judiciário, tem salário inicial de R$ 6.551 e final de R$ 10.436. A ideia seria nivelar seu salário ao do gestor do Executivo, que ganha até R$ 18.474. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, defendeu ontem o reajuste salarial do STF e do Ministério Público. "Não me parece exorbitante repor perdas salariais que já somam mais de 20%. Não se fala em aumento, é apenas reposição de perdas". (FELIPE SELIGMAN) Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Análise/Orçamento: Conflito entre Dilma e STF é normal em uma democracia Índice | Comunicar Erros |
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